A principal forma de prevenção do tétano é vacinar a população desde a infância com a vacina antitetânica. O esquema vacinal completo recomendado pelo Ministério da Saúde é de 3 doses administradas no primeiro ano de vida com reforços aos 15 meses e 4 anos de idade.
A vacina adsorvida difteria e tétano adulto (dT) é indicada para adultos e crianças à partir dos 7 anos de idade na prevenção contra a difteria e o tétano.
Ferimentos com alto risco de tétano: são ferimentos profundos ou superficiais sujos; com corpos estranhos ou tecidos desvitalizados; queimaduras ou congelamento; feridas puntiformes ou por armas brancas e de fogo; mordeduras; esmagamento, politraumatismos e fraturas expostas.
A principal forma de prevenção do tétano é a vacinação, que é gratuita e está disponível em toda a rede do Sistema Único de Saúde (SUS) e também a utilização de equipamentos de proteção individual (botas, luvas, capacetes etc.). Se o tétano acidental não for tratado corretamente, pode matar.
Essa vacinação visa proteger contra o risco de tétano por ferimentos futuros. Se o profissional que presta o atendimento suspeita que os cuidados posteriores com o ferimento não serão adequados, deve considerar a indicação de imunização passiva com soro antitetânico (SAT) ou imunoglobulina humana antitetânica (IGHAT).
A vacina contra tétano e difteria (Td) ou a vacina Tdap é administrada como um reforço a cada dez anos, depois de se administrar o reforço com Tdap entre 11 e 12 anos de idade. Além disso, às vezes as pessoas precisam ser vacinadas depois de uma lesão que rompe a pele.
Apesar de ser muito grave, o tétano pode ser facilmente prevenido através da vacina. Pessoas com a vacinação em dia não correm risco de contraírem essa infecção. Desde a década de 1940, com o advento da vacina, o tétano tem se tornado cada vez menos comum.
O tétano neonatal acontece quando o cordão umbilical é cortado com objetos que não estejam devidamente esterilizados ou quando, após o corte, é colocado em cima do umbigo da criança algum tipo de tecido sujo, que contenha os bacilos da bactéria.
O esquema vacinal completo recomendado pelo Ministério da Saúde é de 3 doses administradas no primeiro ano de vida com reforços aos 15 meses e 4 anos de idade. A partir dessa idade, um reforço a cada dez anos após a última dose administrada. reforço caso a última dose tenha sido há mais de 5 anos.
Um médico suspeita de tétano quando certos músculos (comumente, maxilar e músculos das costas) ficam rígidos ou ocorrem espasmos, principalmente em pessoas que têm uma ferida. A bactéria pode por vezes crescer (cultura) de uma amostra obtida da ferida.
A dose de reforço é importante para garantir que você tenha proteção contra o tétano, pois a bactéria causadora dessa doença pode estar presente no ambiente e entrar no corpo através de lesões. Por conta disso, a vacinação contra o tétano é essencial se uma pessoa não recebeu uma dose de reforço nos últimos 10 anos.
O tétano é uma infecção aguda e grave, causada pela toxina do bacilo tetânico (Clostridium tetani), que entra no organismo através de ferimentos ou lesões de pele e não é transmitido de um indivíduo para o outro. O tétano decorrente de acidentes se manifesta por aumento da tensão muscular geral.
O esquema básico corresponde a 3 doses com um intervalo de 60 dias entre as doses (mínimo de 30 dias). Após completar o esquema de 3 doses é necessário administrar uma dose de reforço a cada 10 anos (nunca reinicie o esquema).
As vacinas são amplamente seguras, mas, em muitos casos, geram um efeito colateral desagradável: a dor no braço. Segundo os especialistas, isso ocorre porque as injeções são aplicadas no músculo deltóide, que fica cerca de quatro dedos abaixo do ombro. A perfuração nesse músculo gera uma reação local.
A vacina tríplice bacteriana (DTP) é indicada para prevenir a difteria, o tétano e a coqueluche (ou pertussis), sendo recomendada como reforço do esquema básico iniciado com a vacina PENTAVALENTE (para crianças até 5 anos de idade).
A vacina antitetânica dTpa é conhecida como tríplice bacteriana e atua contra o tétano, coqueluche e a difteria. É a melhor imunização para as crianças e aplicada desde as primeiras doses até o reforço, por isso, é parte essencial do calendário de vacinação.
Ainda hoje, muitas pessoas associam o tétano à ferrugem, acreditando que são os objetos enferrujados que causam a doença. A relação entre tétano e objetos enferrujados existe porque esses últimos podem estar contaminados pela bactéria Clostridium tetani (como vimos, ela sobrevive a condições mais adversas).
Apesar da gravidade e da chance de ser fatal, o tétano tem cura. É necessário que o paciente preste atenção se existem lesões na pele e nas mucosas. Se houver, o indicado é lavar a região com água e sabão e procurar atendimento médico para avaliação.
O tétano é uma doença grave e às vezes fatal, caso a pessoa não seja atendida prontamente num hospital. No tratamento, são utilizados antibióticos, relaxantes musculares, sedativos, imunoglobulina antitetânica e, na falta dela, soro antitetânico.
O que fazer quando se arranhar em ferro enferrujado?
Se pisou num prego enferrujado, deve lavar a ferida com água e sabão, cobrir o ferimento e procurar um serviço de saúde. Além de realizar a limpeza do local, o médico também pode indicar a vacina contra o tétano e/ou o soro antitetânico em alguns casos.
Por que o tétano só ocorre em feridas mais profundas?
Quanto maior for a profundidade da ferida, maiores as chances de ocorrer ambiente anaeróbio, favorecendo a saída da bactéria contidas em esporos (formas de resistência) que tenham entrado em feridas resultantes de cortes provocados por objetos enferrujados ou sujos, contaminados.