É importante lembrar também que todas as vezes que almejamos combater e vencer algum pecado, precisamos encontrar a virtude oposta, a virtude que o contrapõe. No caso da preguiça, a virtude que a combate se chama diligência e consiste em fazer bem feito todos os nossos deveres e obrigações.
A grande popularidade deste trabalho na Idade Média ajudou a espalhar este conceito pela Europa. São elas: castidade (em latim: castitas), caridade (caritas), temperança (temperantia), diligência (industria), paciência (patientia), bondade/benevolência (benevolentia) e humildade (humilitas).
O oposto da virtude é o vício. Se virtudes são coisas que melhoram nosso caráter, vícios são aqueles que pioram nosso caráter. Alguns desses vícios são egoísmo, crueldade, covardia, desonestidade e assim por diante.
São elas as seguintes: A coragem, a temperança, a liberalidade, a magnificência, o justo orgulho, a calma, a veracidade, a espirituosidade, a modéstia, a justa indignação e a justiça.
A maior de todas as virtudes, porém, é o amor, pois amor/compaixão/misericórdia designa a própria essência de Deus. Esta virtude designa a seguinte realidade: Deus se doa sem reservas a nós, seres humanos, e nós podemos acolhê-lo totalmente e participar plenamente da sua intimidade.
Viver em constante agradecimento a Deus acaba nos direcionando a outra virtude oposta à inveja que é a humildade. Ela nos faz reconhecer a nossa dependência de Deus — saber que sem Ele nada podemos. A humildade também permite que valorizemos os dons e os talentos dos outros.
A generosidade, por sua vez, combate a avareza. A virtude da generosidade leva a compartilhar bens materiais ou espirituais com os outros e culmina na oferta de si mesmo.
Os pecados eram: Orgulho, Avareza, Luxúria, Inveja, Gula, Ira, Preguiça, Heresia e Mentira. Os Sete pecados capitais aparecem no Purgatório: Orgulho, Inveja, Ira, Preguiça, Avareza, Gula e Luxúria. Depois do Purgatório, Dante segue para o Paraíso.
Não se engane com a preguiça, ela pouco tem a ver com a moleza ou a momentânea falta de vontade de fazer algo. Ela é muito mais forte e um de seus poderes é deixar a vida vazia, sem sentido. Por isso, dos sete pecados capitais, talvez ela seja a mais dolorosa, sofrida e destrutiva.
Por ser nosso Substituto e Salvador, toda a vida de Jesus foi uma manifestação de amorosa virtude. Jesus era um pensador virtuoso. Ele amava a Deus de todo o coração e de toda a mente (Mt 22:37). Também era amigável, e Seus olhos emanavam um calor que atraía até mesmo as crianças (Mt 19:14).
Nestes dias de isolamento social, ao escrever uma mensagem pastoral endereçada à comunidade acadêmica, citei as três virtudes cristãs (fé, esperança e amor) mencionadas pelo apóstolo Paulo em I Coríntios 13:13.
No excerto bíblico 1ª Coríntios 13:13, apresenta-nos a seguinte citação: "Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor".
Quais são as 4 principais virtudes segundo Aristóteles?
Por exemplo, considerando quais são as virtudes mais importantes, Aristóteles propôs as seguintes nove: sabedoria; prudência; justiça; fortaleza; coragem; liberalidade; magnificência; magnanimidade; temperança.
Somos inspirados por 13 virtudes franciscanas: a Prudência, a Perseverança, a Humildade, a Disciplina, o Diálogo, a Solidariedade, a Sabedoria, a Confiança, a Fraternidade, a União, a Gratidão, o Respeito e o Amor. O Amor é a nossa virtude condutora, que permeia e direciona nossa forma de viver, ensinar e instruir.