O álcool etílico líquido abaixo de 70% ou seja, abaixo de 54 GL, continua com permissão de venda livre. Seguem ainda permitidos no mercado o álcool etílico 70% em outras formas físicas, como gel, lenço impregnado e aerossol.
Publicado em 29/04/2024 - 14:07 Por Gabriel Brum - repórter da Rádio Nacional - Brasília. A venda de álcool líquido 70% voltou a ser proibida no Brasil nesta terça-feira (30). Agora, o produto só pode ser vendido em gel.
Segundo a agência, o produto é altamente inflamável e já havia sido proibido em 2002 devido ao grande número de acidentes registrados. Sua proibição visa diminuir esse risco. Já o álcool em gel (de até 500g) e o álcool líquido 46% estão autorizados e prosseguirão sendo vendidos.
A venda do álcool líquido 70% havia sido autorizada em 2020 como resposta à emergência sanitária da pandemia de Covid-19, mas o prazo da última autorização expirou em dezembro de 2023.
A comercialização deste produto está vedada no país desde 2002, por norma daquele ano, posteriormente consolidada na atual RDC 691/2022 devido aos riscos maiores de acidentes com queimaduras provocadas pelo álcool líquido 70%, também identificado como 54º GL (graus Gay Lussac).
Venda de álcool 70% volta a ser proibida | Jornal da Band
O que vai substituir o álcool 70?
Veja quais produtos podem substituir a solução:
Hipoclorito de sódio a 0.1% (concentração recomendada pela OMS) Alvejantes contendo hipoclorito (de sódio, de cálcio) a 0,1% Dicloroisocianurato de sódio (concentração de 1,000 ppm de cloro ativo) Iodopovidona (1%)
A comercialização do produto já era proibida há mais de 20 anos devido à alta inflamabilidade, porém, foi flexibilizada pela agência em 2020 devido à pandemia da covid-19.
Acidentes do tipo fazem milhares de vítimas a cada ano no país. Diante dessa situação alarmante, o Poder Público proibiu, desde 2002, a venda de álcool líquido com percentual igual ou superior a 54 GL em estabelecimentos comerciais como supermercados e farmácias.
A decisão de permitir a venda do álcool líquido 70% em 2020 foi tomada em meio à necessidade de medidas preventivas para conter a propagação do novo coronavírus. No entanto, a Anvisa ressaltou que o produto é altamente inflamável e que já havia sido proibido em 2002 devido ao grande número de acidentes registrados.
O álcool 70% possui concentração ótima para o efeito bactericida, porque a desnaturação das proteínas do microrganismo faz-se mais eficientemente na presença da água, pois esta facilita a entrada do álcool para dentro da bactéria e também retarda a volatilização do álcool, permitindo maior tempo de contato.
Em contrapartida, muitos perguntam: “Mas se o álcool 92°, 99° é mais forte, porque somente o álcool 70° tem ação de desinfecção? Vamos entender melhor? O álcool líquido 70° possui 70% de álcool puro + 30% de água, ou seja, tem concentração exata para o efeito de eliminação dos microrganismos nocivos aos seres humanos.
Álcool Etílico Hidratado 96 GL -Start O Álcool 96% Uso Geral Start é um produto destinado à desinfecção de superfícies fixas e ambientes em geral. Promove desinfecção de nível médio ou intermediário em superfícies fixas de ambientes hospitalares, unidades de saúde, refeitórios, consultórios, etc.
A diferença está na concentração de álcool puro contida na mistura. Quando vamos ao supermercado e vimos, por exemplo, uma embalagem de álcool 46%, significa que aquela mistura contém 46% de álcool puro e 54% de água. No caso do álcool 70%, ele contém 70% de álcool puro e 30% de água.
Além da verificação on-line, o consumidor pode fazer uma avaliação rápida com o produto em mãos. Basta observar se a rotulagem apresenta, além do número de registro ou notificação, o nome da empresa, seu CNPJ, Autorização de Funcionamento na Anvisa, endereço, orientações de uso e cuidados com o produto.
A comercialização de álcool líquido 70% em supermercados e outros estabelecimentos no Brasil vai voltar a ser proibida. A determinação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) começa a valer já a partir do dia 30 de abril.
Supermercados e farmácias ainda estão comercializando álcool líquido 70%, mas o prazo está chegando ao fim. A partir do dia 30 deste mês, o produto não poderá ser vendidos para consumidores após uma determinação da Anvisa.
Ao GLOBO, o médico Álvaro Pulchinelli, diretor técnico na toxicologia forense e médico toxicologista do Grupo Fleury, explicou que o item na versão líquida é altamente inflamável, o que de fato representa um risco em especial para crianças.
A comercialização deste produto está vedada no país desde 2002, por norma daquele ano, posteriormente consolidada na atual RDC 691/2022 devido aos riscos maiores de acidentes com queimaduras provocadas pelo álcool líquido 70%, também identificado como 54º GL (graus Gay Lussac).
A comercialização do álcool líquido 70% era proibida há mais de 20 anos, por causa da sua alta inflamabilidade, mas foi flexibilizada pela agência com a pandemia da Covid-19.
A comercialização do álcool 70% líquido foi proibida no Brasil em 2002, após uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) apontar "os riscos oferecidos à saúde pública decorrentes de acidentes por queimadura e ingestão, principalmente em crianças".
Retirado dos comércios desde 2002, a volta do álcool 70% para as prateleiras se fez necessária para o combate do coronavírus. O produto é eficaz para matar microrganismos, vírus e bactérias, essencial para higienização de ambientes e embalagens de alimentos — prática incentivada por infectologistas durante a pandemia.
O álcool 46°INPM bactericida é indicado para limpeza e desinfecção de superfícies. Possui em sua formulação o quaternário de amônio, que atua como bactericida, aliado ao álcool para rápida evaporação. Possui teor alcoólico recomendado para uso doméstico, podendo ser utilizado como limpador de uso geral.