Qual alteração no exame de sangue detecta leucemia?
As células sanguíneas imaturas (chamadas blastos) normalmente não são vistas no sangue, portanto, suspeitamos de leucemia se houver blastos ou se as células sanguíneas não parecerem normais.
O que aparece no exame de sangue quando está com leucemia?
Por meio do hemograma (exame de sangue), é possível identificar alterações como escassez de glóbulos vermelhos, alteração na contagem dos glóbulos brancos e menor número de plaquetas, que podem ser o primeiro indício para a doença.
Quando as células leucêmicas começam a se infiltrar na medula, a produção de glóbulos vermelhos saudáveis, plaquetas e glóbulos brancos diminui. Com a diminuição no número de células normais, os sintomas aparecem. Uma baixa contagem de glóbulos vermelhos causa anemia, fadiga e palidez.
Quem tem anemia, por exemplo, sabe o que é sentir fraqueza e fadiga, mas esses sinais podem estar diretamente ligados ao diagnóstico de leucemia. Viroses, alterações gastrointestinais e até problemas de tireoide podem levar à perda de peso inesperada.
Às vezes, uma parte do linfonodo é removida como uma biópsia central. O patologistas examina o linfonodo sob um microscópio para descobrir se há células cancerígenas nele, identificam o tipo de câncer e descobrem a rapidez com que as células cancerígenas estão crescendo.
Os leucócitos da leucemia são atípicos, incapazes de combater agentes infecciosos. Se nas infecções é comum os leucócitos ficarem ao redor de 20.000-30.000 células/ml, nas leucemias este número ultrapassa facilmente as 60.000 células/ml, podendo chegar a mais de 100.000 células/ml.
A anemia pode ser um dos primeiros sintomas do paciente com leucemia, gerando assim uma ideia errada de que pode acontecer essa transformação de anemia para leucemia. Por esse motivo, é necessário realizar exames específicos para não acabar achando que há a presença de uma doença oncológica, quando na verdade não tem.
Qual resultado do exame de sangue aponta leucemia?
Um hemograma com níveis baixos de hemoglobina (<12g/dl), baixa contagem de plaquetas (< 100.000/uL) e presença de blastos é sugestivo de leucemia aguda. O diagnóstico de LMA é determinado pela presença de pelo menos 20% de células doentes e imaturas (blastos mieloides) na medula óssea ou no sangue periférico.
Também podem apresentar outros sintomas, como aparecimento de manchas roxas na pele, sangramento no nariz e nas gengivas, perda do apetite, infecções recorrentes, febre, suor noturno, dificuldade para respirar, dor de cabeça, tonturas e pele pálida.
Se o valor de referência for superior a 1000 ng/ml, pode ser mais sugestivo de um tumor maligno. Já em valores aproximados a 500 ng/ml, pode ser sinal de quadro de cirrose ou hepatite crônica, por exemplo.
Não é possível fazer o diagnóstico de câncer apenas pelo hemograma completo. Na realidade, os resultados podem levantar suspeitas, como acontece no caso da leucemia. Essa doença se caracteriza pela reprodução descontrolada de glóbulos brancos na medula óssea, ocasionando aumento ou diminuição dos leucócitos.
Com leucemia, os pacientes com câncer costumam sentir dores nos quadris, nas pernas e no esterno. Depois que a dor nos ossos começa, você também pode sentir dores nas articulações e inchaço nas grandes articulações, como ombros e quadris.
A primeira providência para diagnóstico da leucemia é pedir um hemograma para avaliar se há alterações no número das células sangüíneas e se existe anemia, já que a doença faz baixar os níveis de hemoglobina no sangue. O diagnóstico exige também a realização de testes especiais para identificar qual é o tipo da doença.
Não, anemia não vira leucemia. Mesmo que anemia não seja tratada adequadamente, não há nenhum risco dela virar leucemia nem a curto, nem a longo prazo. O inverso, porém, pode ocorrer. Pacientes com leucemia não só podem, como frequentemente desenvolvem um quadro de anemia.
A primeira suspeita de leucemia linfocítica crônica ocorre quando se encontra uma linfocitose periférica absoluta de > 5000/mcL (> 5 × 10 9/L). Citometria de fluxo do sangue periférico pode confirmar a clonalidade das células B circulantes.
Quando a medula está cheia de células doentes, o corpo dá sinais de que algo não vai bem, devido à baixa produção de células sanguíneas saudáveis (hemácias, plaquetas e leucócitos).
A imunofenotipagem de sangue periférico é o exame essencial para diagnóstico de leucemia linfocítica crônica. O cariótipo coletado juntamente com o mielograma analisa as células de maneira bem específica, auxiliando na escolha de uma terapêutica mais dirigida.
Podem ainda apresentar anemia, plaquetopenia geralmente abaixo de 100.000, mas em alguns casos, abaixo de 50.000. A presença de mais de 5% de blastos no sangue periférico indica leucemia aguda.
O que altera no exame de sangue quando tem leucemia?
Aumento na contagem dos glóbulos brancos, muitas vezes a níveis muito altos. Redução na contagem dos glóbulos vermelhos. Possível redução ou aumento no número de plaquetas, dependendo da gravidade da LMC.
Se as células leucêmicas se disseminarem para a pele, podem provocar nódulos ou manchas, similares a erupções cutâneas comuns. Uma coleção de células de leucemia mieloide aguda sob a pele ou outras partes do corpo é denominada cloroma, sarcoma granulocítico ou sarcoma mieloide.