Para tratar infecções bacterianas, os médicos normalmente optam por utilizar meropeném – classe de antibióticos considerada mais forte e de amplo espectro -, mas o uso indiscriminado pode elevar ainda mais os índices de resistência bacteriana.
Mas os cientistas afirmam que um novo antibiótico, a zosurabalpina, pode matar eficazmente a Acinetobacter baumannii. Zosurabalpin tem sua própria classe química e tem um método de ação único, diz o Dr.
O tratamento contra as superbactérias varia de acordo com o tipo de resistência e com a bactéria, sendo recomendado, em alguns casos, que o tratamento seja feito no hospital com injeções de combinações de antibióticos diretamente na veia para combater a bactéria e evitar o surgimento de novas infecções.
O tempo médio de duração da infecção depende do tipo e localidade dela. No entanto, com tratamento adequado, ela dura, em média, entre 7 e 14 dias. As doenças bacterianas apresentam sinais muito similares às virais, já que o sistema imunológico responde de maneira parecida.
Os Estados Unidos registraram o primeiro caso de um paciente com uma superbactéria resistente ao antibiótico mais potente que a medicina conhece: a colistina.
A amoxicilina é um antibiótico indicado no tratamento de diversas infecções por bactérias, já que evitam a multiplicação e crescimento desses agentes infecciosos, como E. coli, Salmonella sp., Shigella sp., Neisseria gonorrhoeae e H. pylori.
Identificada em 19111, desenvolveu resistência a múltiplos antibióticos, tornando-se uma bactéria multirresistente2. Geralmente é encontrada em hospitais e pode causar desde pneumonia e infecções em feridas até a sepse, oferecendo risco de morte.
Qual é a bactéria mais perigosa e resistente a antibióticos?
As cepas de bactéria resistentes a quase todos os antibióticos betalactâmicos são chamadas de Staphylococcus aureus resistente à meticilina (SARM). A meticilina é um tipo de penicilina.
Algumas bactérias são chamadas multirresistentes ou “superbactérias” porque se tornaram resistentes a vários antibióticos. Estas “superbactérias” são de difícil tratamento e obrigam, geralmente, a internamento hospitalar. Para algumas delas apenas existe um ou dois antibióticos eficazes.
Valéria lembra também que, entre os patógenos que mais matam, dois deles, Staphylococcus aureus e Escherichia coli, estão entre os microrganismos que naturalmente habitam o corpo humano. “São bactérias que estão presentes no nosso organismo como colonizantes na pele e no trato gastrointestinal.
A utilização de imunoterapia passiva associada à antibioticoterapia é outra aplicação que vem sendo investigada. Ela pode se dar da maneira convencional, ou seja, com a administração simultânea de anticorpo e antibiótico.
Para tratar infecções bacterianas, os médicos normalmente optam por utilizar meropeném – classe de antibióticos considerada mais forte e de amplo espectro -, mas o uso indiscriminado pode elevar ainda mais os índices de resistência bacteriana.
Normalmente os médicos prescrevem os antibióticos com base na gravidade da infecção, no tipo de bactéria envolvida e nas características individuais do paciente. Os mais receitados pelos profissionais costumam ser: amoxicilina, cefalexina, azitromicina, antibióticos da classe tetraciclina, ampicilina e ciprofloxacino.
Infecção bacteriana generalizada: quando um órgão inteiro é atingido e há a disseminação para outras partes. Esse é o tipo mais preocupante, já que pode levar à septicemia, responsável por causar a falência de diversos órgãos e morte.
Em geral, o tratamento das infecções bacterianas é realizado com antibióticos específicos, mas outros medicamentos também costumam ser utilizados para aliviar sintomas. A intervenção rápida é muito importante para evitar a falência de órgãos decorrente da infecção generalizada (sepse).
As bactérias mais resistentes podem viver por milhares de anos, tanto quanto plantas e animais mais antigos. Cientistas deixaram diferentes grupos de bactérias com fome por mais de dois anos e meio. Mas, apesar de praticamente nenhum alimento, a maioria delas conseguiu sobreviver bem.
O que fazer quando o antibiótico não faz mais efeito?
A interrupção antecipada do tratamento pode ter como resultado a sobrevivência de algumas bactérias. Corre o risco de voltar a adoecer e essas bactérias ainda vivas poderão tornar-se mais resistentes, o que faz com que a infeção seja mais difícil de curar.
É possível curar infecção bacteriana sem antibiótico?
As oportunidades não antibióticas para tratar infecções bacterianas graves existem como opções possíveis e são descritas abaixo: Dispositivos de hemofiltração: os filtros extracorpóreos de remoção de patógenos, que podem ligar e remover uma série de patógenos do organismo, estão em desenvolvimento.