Jurema, bebida ritual Assim, valorizam-se as frutas tropicais, mas também o milho; e outros ingredientes naturais como o mel de abelha. Além disso, há as bebidas artesanais e, em destaque, a “jurema”, que é servida ritualmente para se celebrar os caboclos.
A morada dos caboclos é a mata, onde recebem suas oferendas, sua cor é o verde transparente para as Caboclas e verde leitoso para os Caboclos, gostam de todas as frutas, de milho, do vinho tinto (para eles representa o sangue de Cristo), gostam de tomar sumo de ervas e apreciam o coco com vinho e mel.
Em qualquer lugar onde houver uma representação do encantado, onde um fiel fizer uma oferta de flores, frutas, bebida, charuto, oração, canto, velas, alfazemas, um pedido íntimo – seja pensado, seja verbalizado, seja ainda escrito e depositado na forma de um bilhete nos carros do Caboclo e da Cabocla.
Além de valorizar as frutas tropicais, também está presente o milho e o mel; e, uma bebida artesanal chamada de “jurema”, que é servida ritualmente para se celebrar os caboclos.
Após a colonização e até o século XIX beber jurema era sinônimo de feitiçaria ou prática de magia, sendo que muitos índios e caboclos foram presos acusados de praticarem o "adjunto da jurema".
A jurema é uma bebida artesanal feita a partir do vinho moscatel, no qual se adicionam mel de abelha, cravo, canela, e a entrecasca da jurema-branca (Mimosa hostilis Benth), espécie botânica nativa. Esta bebida é servida em cuia ou meia-cabaça, com toda a cerimônia necessária para marcar o sentido religioso do caboclo.
Os filhos de Xangô são conhecidos por terem um afinado senso de justiça. Como oferenda ao orixá, seus fiéis lhe oferecem cerveja preta, fumo, flores, entre outros.
Em uma reunião de umbanda, chamada de gira de esquerda, Pombagira se manifesta com sua gargalhada estridente, seu ar de mulher da noite e gosto por rosas, perfume e champanhe.
"Senhor das matas, guerreiro, vencedor de demandas e feitiçarias, eu (diga seu nome completo) venho a vós, rogando vossa força e proteção em meu dia a dia para que nenhum mal me atinja e que eu tenha sempre meus caminhos abertos e protegidos por sua luz.
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Destacam-se as frutas tropicais e a abóbora “moranga” (Curcubita máxima Duchesne), que é rica em vitamina A. Popularmente conhecida como coroa, Alice tropical, e guiné, na receita do candomblé de caboclo é preparada com mel de abelhas e acompanhada de vinho moscatel.
O grande senhor da evolução se satisfaz com ofertas de velas brancas, vinho rosé, água pura, coco fatiado com mel e pipocas, rosas, margaridas e crisântemos.
Pena Branca trabalha amparado por Oxalá e Omolu e gosta, como oferenda, de vinho, frutas e charuto. Parabéns a todos que, assim como eu, têm o privilégio de ter a proteção do Caboclo Pena Branca, que, em um de seus cânticos, diz que caça tatu, calunga e tamanduá!
A fabricação da bebida sagrada conta com uma mistura que leva cascas de jurema e uma espécie de vinho preparado com álcool, mel, gengibre, hortelã, cravo e canela.
Existem comunidades caboclas de norte a sul do país. E esta são caracterizadas pela forte relação com a terra, conhecimentos tradicionais e uso e manejo dos recursos naturais, além de viverem de pluriatividade o rural – pesca, extrativismo, agricultura, entre outras atividades.
Pois esse caboclo falava um guarani arcaico, assim como os caboclos no Brasil falam um português arcaico. Ainda, afirmaram que os caboclos que falam guarani são bastante comuns nos terreiros de umbanda e candomblé no Paraguai.
De acordo com os ensinamentos pertinentes à doutrina da umbanda, a bebida torna o médium vulnerável a influências malignas, pois o estado alterado de consciência não permite o controle da coroa, deixando-a aberta e exposta a espíritos baixos.
Maria Padilha é uma entidade que adora o preto e o vermelho, de fala alta e risada estridente, com seu jeito faceiro joga charme aos homens, dança muito com sua saia rodada, bebe champanhe e, sim, gosta de cigarro e fuma muitos. Espíritos que pedem bebida e cigarros.
Da mesma forma que o caboclo está associado a Oxóssi, este por sua vez, no processo de hibridação das práticas africanas com as brasileiras, foi associado a São Sebastião.