Entre as táticas, estão manter o local iluminado durante a noite, tampar frestas de telhados e forros, podar árvores próximas às casas, evitar o acúmulo de sujeira, lixo e entulhos em casa e utilizar produtos com cheiros fortes, como naftalina, pedras de vaso, amônia e alho esmagado.
Geralmente, um gambá pode entrar numa residência em busca de algum alimento, proveniente de um lixo mal acondicionado ou sobras de ração nos comedouros de cães e gatos. Outra razão é a procura de um local tranquilo e considerado seguro, para fazer um ninho, como os forros das residências.
O odor exalado é tão fétido e intenso que acaba por afastar o predador. Tal cheiro se deve à presença de compostos sulfurados, conhecidos por tióis, especialmente o 3-metilbutanotiol, principal responsável pelo odor característico dos gambás.
Espalhe naftalina em todos os lugares por onde acha que o gambá passa. Você pode colocá-la em um saquinho de tela ou espalhá-la por aí. Coloque um dente de alho amassado onde não quer que o gambá apareça. É mais eficiente amassá-lo antes, pois o alho inteiro não solta tanto cheiro.
Como afastar os Gambás ou Saruês das proximidades de sua casa
O que é bom para espantar gambá?
1) Algo com cheiro forte!
Em relação à naftalina, é só espalhar em todos os lugares em que você acha que os gambás estão passando. E para espantar gambás usando alho – é só amassar um dente de alho e deixar nos lugares que você não quer que os gambás passem.
Segundo Tassia Mariane Merisio, médica veterinária do setor de Fauna do IAT, normalmente os gambás se afastam sozinhos das casas. “O importante é afastar animais de estimação para que não ataquem o gambá. É só deixar que siga o rumo dele, o que provavelmente vai ocorrer durante a noite.
Seu principal predador é o gato-do-mato (Leopardus spp.). Por conta do nome é, por vezes, confundido com a doninha-fedorenta (Mephitis mephitis), que não é um marsupial, mas um mefitídeo.
São inofensivos, Apenas quando se sentem ameaçados há chance de que eles reajam – em alguns casos mordem como forma de defesa. Em tupi, pronunciado gã–bá, possui o significado “saco vazio”, por causa do marsúpio.
Alimentação Dieta muito variada constituida de insetos, vermes, pequenas cobras, ovos de pássaros e principalmente de frutas (1/4 da sua dieta). Os filhotes recém-nascidos se alimentam de leite. Reprodução Período primaveril. Animais marsupiais, ou seja, com útero incompleto e período de gestação curto (11 a 12 dias).
Os gambás possuem ainda caninos grandes, porém não são considerados animais agressivos. São noturnos e capazes de escalar uma série de lugares. Durante o dia, os gambás, geralmente, dormem, podendo ser observados, por exemplo, em buracos em troncos de árvores ou sob folhas secas.
No entanto, na época de reprodução, é comum encontrar casais de gambás que formam seus ninhos utilizando folhas e galhos secos, normalmente nos buracos das árvores ou em cantos úmidos, seguros e escuros, para favorecer a reprodução.
Gambás oferecem algum risco para os seres humanos? Não. Mas, gambás, como qualquer outro animal, podem morder como forma de defesa caso sejam pegos de forma errada.
Principal estratégia de defesa do gambá é rosnar e mostrar os dentes, não exalar um cheiro forte. Quem emite um odor desagradável é outro animal, o cangambá, mas este não é um parente dos gambás. Os gambás comem carrapatos, escorpiões, insetos e até cobras e contribuem para o controle de pragas.
Eles possuem glândulas paracloacais (localizadas na região da cloaca), onde fica a secreção com o odor. Tanto as fêmeas, quando os machos, utilizam este cheiro característico para defesa, marcação de território e acasalamento.
Entre as táticas, estão manter o local iluminado durante a noite, tampar frestas de telhados e forros, podar árvores próximas às casas, evitar o acúmulo de sujeira, lixo e entulhos em casa e utilizar produtos com cheiros fortes, como naftalina, pedras de vaso, amônia e alho esmagado.
Os gambás são animais solitários e têm hábitos noturnos. Na foto é possível observar um gambá-de-orelha-branca. Para se defenderem, os gambás, geralmente, emitem um som característico e abrem sua boca de modo a mostrar seus dentes. De maneira geral, esses animais não atacam.
Um estudo da Universidade de São Paulo (USP) apontou o vírus da raiva como causa da morte, em 2021, de um gambá (também conhecido como saruê) encontrado no Bosque dos Jequitibás de Campinas (SP). O caso é o único registrado em Campinas, segundo a Unidade de Vigilância de Zoonoses do município.
O gambá é capaz de suportar até 80 picadas de Cascavel ou Coral e come jararaca como se fosse batatas fritas. Graças a ele, existe o antídoto contra a picada de cobras venenosas.
O IAT alerta, ainda, para a importância dos gambás para manter o equilíbrio do ecossistema. Eles auxiliam na dispersão de sementes, ao se alimentarem de frutos, o que contribui para que novas árvores cresçam.
Vivem de dois a cinco anos. Tem hábito alimentar onívoro, alimentando-se de frutos e sementes, invertebrados e vários vertebrados, como anfíbios, répteis aves e outros mamíferos de pequeno porte.
O gambá-de-orelha-branca e gambá-de-orelha-preta eliminam odor apenas para marcar território, atrair parceiros ou em situações de extremo estresse, mas são cheiros que não chegam a incomodar as pessoas. A espécie geralmente retratada nos desenhos é o gambá americano.