Distúrbios do sistema imunológico A dipirona pode causar choque anafilático. Reações anafiláticas/anafilactoides que podem se tornar graves com risco à vida e, em alguns casos, serem fatais. Estas reações podem ocorrer mesmo após dipirona monoidratada ter sido utilizada previamente em muitas ocasiões sem complicações.
Quem toma quantidades do medicamento maiores que o indicado corre o risco de ter reações como náusea, vômito, dor abdominal, deficiência da função renal, vertigem, sonolência, coma, convulsões, queda da pressão sanguínea, arritmias e coloração avermelhada na urina2-6.
Agranulocitose é uma doença séria e rara, freqüentemente causada por medicações. A letalidade é de aproximadamente 10%. As manifestações clínicas mais comuns são infecções como tonsilite, faringite, estomatite e pneumonia. A dipirona é uma das medicações sabidamente associadas a agranulocitose.
Apesar de ser um anti-inflamatório não esteroide (AINE) fraco, a dipirona é um potente analgésico e antipirético, sendo indicada para patologias como cefaleias, neuralgias e dores reumáticas, de fibras musculares lisas (por exemplo, cólica renal), pós-operatórias e de outras origens.
Porque é proibido o uso de dipirona nos Estados Unidos?
No artigo, a agência também explicou que "proibiu o medicamento nos Estados Unidos devido a efeitos secundários potencialmente fatais, incluindo uma queda nos glóbulos brancos que prejudica a capacidade do organismo de combater infecções." A reação citada pela agência americana é conhecida como agranulocitose.
O problema principal ocorre no fígado, que é responsável por processar o medicamento. Cerca de 5% do remédio se transforma em uma substância prejudicial chamada quinoneimina. Em quantidades pequenas (abaixo de 4 gramas de paracetamol), o fígado consegue lidar com essa substância perigosa.
Quando consideramos os riscos por intoxicação, o paracetamol pode, sim, ser considerado mais tóxico do que a dipirona. E isso acontece porque, além de não ser tão difícil ter uma superdosagem do princípio ativo, as consequências do seu uso exagerado são mais graves do que as causadas pelo fármaco alemão.
Os efeitos adversos mais comuns para pessoas que tomam dipirona é dor no estômago ou intestino, má digestão, diarreia, coloração avermelhada da urina, arritmia cardíaca, ardência ou urticárias. O remédio também pode causar reações alérgicas graves e até choque anafilático.
Quanto tempo demora para o dipirona sair do organismo?
A dipirona inicia seu efeito em Aprox 30 minutos por via oral, atingindo a máxima concentração plasmática em 2 horas. O efeito dura entre 4 a 6 horas, sendo posteriormente expelida pela urina.
Esse remédio pode ser administrado 4 vezes ao dia, ou seja, de 6 em 6 horas, ou conforme orientação médica, não devendo ultrapassar a dose máxima por dia.
A dipirona pode causar choque anafilático. Reações anafiláticas/anafilactoides que podem se tornar graves com risco à vida e, em alguns casos, serem fatais. Estas reações podem ocorrer mesmo após dipirona monoidratada ter sido utilizada previamente em muitas ocasiões sem complicações.
Por trás do veto da dipirona nesses locais, está uma grande controvérsia sobre um possível efeito colateral grave da medicação: a agranulocitose, uma alteração no sangue grave e potencialmente fatal marcada pela queda na quantidade de alguns tipos de células de defesa.
A Dipirona Monoidratada pode causar choque anafilático, reações anafiláticas/anafilactoides que podem se tornar graves com risco à vida e, em alguns casos, serem fatais. Estas reações podem ocorrer mesmo após Dipirona Monoidratada ter sido utilizada previamente em muitas ocasiões sem complicações.
Para adultos e adolescentes acima de 15 anos, a dose recomendada é de meio a 1 comprimido, administrado até 4 vezes por dia. Se o efeito de uma única dose for insuficiente ou após o efeito analgésico ter diminuído, a dose pode ser repetida, respeitando-se o modo de usar e a dose máxima diária, conforme descrito acima.
Qual a diferença de dipirona Monoidratada para a dipirona sódica?
A única diferença entre dipirona sódica ou monoidratada é a nomenclatura. No que se refere aos tratamentos e efeitos, ambas possuem a mesma finalidade, que é controlar dores e febre. Dipirona sódica e dipirona monoidratada são nomes que se referem ao princípio ativo e ambos têm a mesma finalidade.
Além disso, um estudo publicado na revista científica Journal of Clinical Epidemiology, ainda em 1998, concluiu que, no geral, a dipirona é mais segura até mesmo do que outros analgésicos comuns, como a aspirina, o diclofenaco e o paracetamol.
Apesar da ampla penetração no Brasil, o medicamento é proibido em mais de 30 países, como Japão, Austrália, Reino Unido e grande parte da União Europeia. Nos EUA, a comercialização do analgésico e antitérmico está proibida desde 1977.
Você poderia utilizar Paracetamol ou Ibuprofeno para dores mais simples. No caso de dores mais fortes ou persistentes, procure um médico para investigar as causas dessas dores e para a prescrição de algum medicamento mais forte e, portanto, com a necessidade de receita médica para ser comprado.