Problemática do Javali (PNET) causadas pelo senecavírus A, leptospirose causada por Leptospira spp, raiva, encefalite pelo vírus de Nipah, peste suína clássica, peste suína africana, síndrome respiratória e reprodutiva dos suínos e tuberculose.
Além de causar consequências na saúde animal nativa e pecuária, na biodiversidade, na saúde ambiental e na agricultura, os javalis ainda são considerados hospedeiros e reservatórios de várias doenças zoonóticas, como toxoplasmose, salmonelose, leptospirose, tuberculose, hepatite E, influenza A e febre maculosa.
Devido à sua classificação como espécie exótica invasora e aos riscos ambientais associados, como a destruição de habitats locais e a ameaça a espécies nativas, a legislação brasileira proíbe a criação de javalis para qualquer fim, incluindo caça e consumo.
Em número elevado, os javalis podem causar grandes impactos em diversos ambientes, tanto em comunidades vegetais quanto animais. Esse é um dos motivos que fazem com que o javali figure na lista das 100 piores espécies invasoras no mundo, elaborada pela União Internacional para Conservação da Natureza.
Sua expectativa de vida em estado selvagem é em torno de 2 a 10 anos. Seu principal predador natu- ral é o lobo-cinzento, não pre- sente no Brasil, o que o torna um animal exótico e sem predador natural, liberando a caça.
Isso porque os javalis começaram a atacar lavouras e destruir as vegetações nativas. Em nota, a Sociedade Rural Brasileira (SRB) manifestou preocupação com a suspensão das autorizações para caça.
Apreciada por seu sabor delicado e exótico, a carne desse animal silvestre tem boas propriedades nutricionais. Se for comparada à carne bovina, por exemplo, a carne de javali apresenta 85% menos calorias, 31% mais proteínas, 15% mais minerais e cinco vezes menos gorduras. O índice de colesterol é próximo a zero.
Em decorrência da proliferação descontrolada de javalis no Brasil, a caça dessa espécie exótica, trazida ao País no início dos anos 1980, está permitida desde 2013 pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
O preço pago pelo quilo da carne ao produtor subiu 25% do ano passado para cá, passando de R$ 8 para R$ 10. Os javalis ficam em piquetes, que são áreas menores. A alimentação é controlada.
Art. 5º Todos os produtos e subprodutos obtidos por meio do abate de javalis vivendo em liberdade não poderão ser distribuídos ou comercializados. Art. 6º Os javalis capturados durante as ações de controle deverão ser abatidos no local da captura, sendo proibido o transporte de animais vivos.
Entram em cercados de porcos domésticos para se alimentar e podem transmitir doenças por contato ou cruzamento. Javalis / javaporcos trazem perigos para a segurança das pessoas e danos ao ambiente. O cruzamento do javali com porcos domésticos, no presente, resulta no javaporco.
O consumo da carne dessa variedade selvagem de suíno, assim como o contato com a saliva e o sangue do animal, não são recomendáveis por causa da possibilidade de transmitir agentes causadores de doenças como brucelose, leptospirose, toxoplasmose, cisticercose e raiva para seres humanos.
Sendo assim, o IBAMA, órgão responsável pelo meio ambiente, impôs restrições quanto ao seu manejo e, somente permite a criação em cativeiro do javali por meio de um maior controle possível para que se desenvolva a atividade de tal maneira que impeça a sua fuga.
“A carne de javali se assemelha com a carne de porco, mas tem sabor um pouco mais leve e é um pouco mais magra, com a consistência um pouquinho dura”, garante Ana Paula.
Não existem restrições com relação à ingesta de carne de porco, a menos que esteja relacionado a pratos pesados e gordurosos, que possam resultar em náuseas ou vômitos.
A carne do javali tem um sabor próprio, exótico, típico de animais de caça; não apresenta as estrias gordurosas presentes na carne de suíno e tem uma cor vermelha forte, mais escura que a de porco doméstico e muito mais saborosa.
Javalis são capazes de devastar plantações inteiras das mais variadas culturas, os grandes bandos derrubam e se alimentam das plantas muitas vezes inviabilizando o plantio no entorno em que se instalam.
O governo federal bate cabeça em relação à permissão de caça a animais exóticos – o principal deles, o javali (espécie selvagem nativa da Ásia, Europa e norte da África). O seu principal predador natural é o lobo-cinzento, que não existe no Brasil.
O presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), Rodrigo Agostinho, disse nesta quarta-feira (23), durante uma audiência na Comissão de Meio Ambiente do Senado, que o órgão não suspendeu nenhuma licença de caça ao javali.
O preço pago pelo quilo da carne ao produtor subiu 25% do ano passado para cá, passando de R$ 8 para R$ 10. Os javalis ficam em piquetes, que são áreas menores. A alimentação é controlada.