O Kobe Beef, o corte mais caro do mundo, é uma variedade do Wagyu. Derivado dos termos “Wa” (palavra que significa “japonês”) e “Gyu” (cuja tradução pode ser “gado”), o nome Wagyu é dado à raça, originada no Japão. Ela é considerada patrimônio nacional da ilha, ganhando o reconhecimento no ano de 1997.
Segundo Rossano Mendonça da Silva, chefe-churrasqueiro e proprietário da The Bife Boutique de Carnes Nobres, no Rio de Janeiro, o que determina o preço do corte é o grau de marmoreio, a gordura entremeada às fibras da carne.
O quilo pode chegar a R$ 1 mil, dependendo do corte, peso e classificação de marmoreio. A carne de Wagyu se destaca no mercado internacional e protagoniza pratos da alta gastronomia.
Avaliada em R$ 21 milhões, a vaca nelore Viatina-19, de 5 anos, a mais cara do mundo, está no Guinness book. Nascida em 17 de janeiro de 2019, em Nova Iguaçu de Goiás (GO), ela fica, atualmente, na Fazenda Napemo, localizada em Uberaba, no Triângulo Mineiro.
Suculenta e suntuosa, a carne nobre do Japão tem um sabor inigualável. Rica, tenra e cara, wagyu, literalmente "carne bovina japonesa", refere-se a quatro raças de gado criado no Japão - a japonesa negra, a japonesa castanha, a japonesa Shorthorn e a japonesa Polled, assim como os seus mestiços.
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Por que o Wagyu é tão caro?
O investimento em uma produção de excelência reverte-se no alto preço do quilo da carne: no Brasil, o valor médio por quilo do Wagyu é de R$ 600. O corte mais conhecido da carne é o Kobe Beef, retirado da região do lombo do gado e considerado o bife mais caro do mundo.
O rebanho brasileiro tem cerca de 7 mil cabeças pertencentes a 44 criadores, segundo a Associação Brasileira de Criadores de Bovinos da Raça Wagyu. O gado está presente em pequenos rebanhos na Bahia, em Mato Grosso, em Mato Grosso do Sul, no Tocantins, em Santa Catarina, no Rio Grande do Sul e em Pernambuco.
A fazenda Nelore HRO arrematou essa fatia por R$ 7 milhões. Ou seja, o valor de mercado dela foi a R$ 21 milhões – o que colocou Viatina-19 no Guiness Book, como a vaca mais cara do mundo.
Então, vamos ao básico: a palavra “wagyu”, no Japão, significa nada mais do que “carne”, enquanto a palavra “Kobe” designa a carne que vem de um pequeno número de “comunidades”, dentro e ao redor dessa cidade japonesa chamada Kobe, por meio de pecuaristas que criam o famoso gado por causa de sua incrível quantidade de ...
O gado de mesma raça criado fora recebe o nome de Wagyu Wa significa japonês ou estilo japonês e gyu = gado; ou seja, gado japonês. Sua pronúncia correta então, é “uaguiú”.
Saborosa e com baixo teor de gordura. É assim que a carne de porco conquista o título de (muito) mais saudável do que a bovina, de acordo com especialistas em saúde e alimentação. Ainda que seja o corte menos consumido pelos brasileiros, existem bons motivos para fazer essa troca no dia-a-dia.
A carne mais nobre do mundo, de maciez elevada, textura nobre, sabor único e suculência incomparável vem do outro lado do mundo. Talvez você nunca tenha ouvido falar no Wagyu, mas essa raça bovina japonesa é a nova paixão do CEO da Meta, Mark Zuckerberg.
O acém é a maior parte da área dianteira do boi, e a mais macia, conservando textura e sabor equilibrado. O corte tem pouca gordura entremeada e, por esse motivo, muitas vezes exige a mistura com outras carnes para seu preparo. Esse corte é ideal para fazer hambúrguer, carne moída, ensopados e picadinhos.
Em 2014, um porco da raça Yorkshire foi arrematado por US$ 270 mil, quase R$ 1,3 milhão em valores atuais. O suíno foi criado por um professor da escola de agricultura da Universidade de Western Illiois, nos Estados Unidos, e comprado por uma fazenda de Ohio especializada em animais de boa genética.
Uma nelore que nasceu no Brasil entrou para o Guinness World Records como a vaca mais cara do mundo. A fêmea bovina foi avaliada em R$ 21 milhões. As informações são do g1. Viatina-19 é de Goiás e ganhou o título em julho de 2023.
No Brasil, que é dono do maior rebanho comercial do mundo – são cerca de 200 milhões de bovinos –, esse novo rei ocupa o lugar número um na agenda do executivo Renato Costa, 56 anos, pecuarista na região pantaneira de Mato Grosso do Sul, mas que somente está na fazenda quando sobra algum tempo.
Este touro, adquirido por mais de R$ 1 milhão, não apenas representa um investimento em performance esportiva, mas também em reprodução e continuidade genética de excelência.
Em uma pesquisa rápida na internet, é possível encontrar cortes como picanha e bife de ancho de Wagyu à venda no mercado brasileiro por valores entre R$ 899 e R$ 1.150 o quilo. Agora, empreendedores da área da gastronomia e pecuaristas querem ir além dessa reputação e trabalham pela “democratização” dos cortes.
O valor da compra do sêmen também é considerado elevado: o preço médio é de R$ 77 por dose. Os cuidados começam ainda na gestação do animal: suplementação alimentar de ponta, a fim de explorar todo o potencial genético do corte.