A mastite é uma inflamação das glândulas mamárias que ocorre em mulheres em fase de aleitamento materno. A mastite puerperal acontece por causa da permanência de leite represado em dutos mamários por prolongado tempo, pega incorreta ou uso de mamadeiras, bicos ou chupetas que podem causar fissuras mamilares.
A terapia inicial consiste em tratar a dor e o edema com compressas frias e analgésicos, como paracetamol ou anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) como o ibuprofeno. Quando os ductos lactíferos estão cheios, deve-se esvaziar a mama por meio de amamentação ou bombeamento.
Mastite endógena: causada por agentes comuns da glândula mamária, tais como Streptococcus agalactiae, uberis e dysgalactiae. Esses agentes habitam normalmente os ácinos do tecido mamário e, quando em situações que alteram o equilíbrio (traumatismos), passam a desencadear o processo infeccioso da mastite.
Mastite durante a amamentação (mastite lactacional)
Qual a principal causa de mastite?
A mastite é uma inflamação das glândulas mamárias que ocorre em mulheres em fase de aleitamento materno. A mastite puerperal acontece por causa da permanência de leite represado em dutos mamários por prolongado tempo, pega incorreta ou uso de mamadeiras, bicos ou chupetas que podem causar fissuras mamilares.
Mastite é uma infecção que geralmente causa dor e desconforto nos peitos. É mais comum entre as mães que estão nas primeiras semanas de amamentação de seus recém-nascidos, mas algumas também podem passar por isso mais tarde. O tratamento precoce desta infecção é crucial para evitar complicações.
Se não tratada de forma precoce, a mastite pode evoluir para um abscesso, com presença de pus, que normalmente precisa ser drenado cirurgicamente, e ainda representa um risco de causar infecção generalizada.
A mastite é grave? Se for devidamente tratada, a mastite não resulta em maiores complicações e não traz um risco sério à saúde. Entretanto, se ela não for tratada, pode evoluir para um abscesso mamário que necessitará de drenagem cirúrgica.
Geralmente, se apresenta como um nódulo que pode ter imagem que se assemelha a abscessos da mama. Aspiração, cultura de tecidos e biópsia podem ser necessários nesta condição. Tratar a mastite granulomatosa pode ser um desafio, já que a causa exata permanece desconhecida.
O leite de vaca com mastite apresenta teores de lactose, caseína, gordura, cálcio e fósforo menores que o leite normal. Ao mesmo tempo, aumentam, de forma indesejável, os teores de cloreto, sódio, o potencial de rancificação e o número de células somáticas.
A lesão do mamilo pode causar inflamação local, resultando em compressão de um ou mais dutos da mama, o que reduz a capacidade de drenagem do leite. Além da obstrução dos ductos, a dor no mamilo faz com que a mãe tenha dificuldade de levar até o fim cada mamada, permitindo o acúmulo de leite nos ductos mamários.
Infecções de mama são tratadas com antibióticos tais como dicloxacilina, cefalexina, clindamicina ou, às vezes, eritromicina. A dor e o inchaço são controlados com compressas frias e analgésicos tais como paracetamol ou medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), inclusive ibuprofeno.
As mastites agudas são de curta duração – menos de 30 dias –, sendo que o subtipo mais comum é a chamada mastite puerperal ou lactacional, que ocorre nas mulheres que estão amamentando. É causada pela estase do leite (acúmulo de leite nas mamas, quando ocorre o ingurgitamento mamário) associada às fissuras mamárias.
Os exames de imagem como mamografia e ultrassom e a biópsia podem ser importantes para descartar a doença maligna ou câncer. A sua avaliação clínica através das história clínica, suas queixas e exame físico é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretos. Alguns tipos de câncer podem mimetizar uma mastite.
A drenagem de abscesso de mama é a cirurgia para a retirada de tecido purulento acumulado (coleção) que pode acontecer em alguns processos infecciosos da mama (mastites). Trata-se de procedimento relativamente simples, que não retira tecido mamário, fazendo apenas um pertuito para a saída do pus.
Existem dois tipos de mastite: 1) Mastite subclínica: não há alterações no leite e nem sinais de inflamação na mama, sendo possível identificar a doença somente por meio de testes de campo ou de laboratório. 2) Mastite clínica: os sinais da doença no leite e na vaca são fáceis de ver, tornando fácil sua identificação.
O diagnóstico de abscesso na maioria das vezes é clínico, observando-se área de flutuação (com líquido dentro) onde a pele fica mais brilhante e descamativa.
Mastites não tratadas adequadamente, ou não tratadas, podem evoluir para o aparecimento de abscessos na mama. Quanto mais grave a lesão, maior a necessidade de intervenção por aspiração por agulha guiada pelo ultrassom ou drenagem cirúrgica em ambiente hospitalar.
De maneira geral, podemos dizer que o foco da atuação de um mastologista está direcionado ao câncer de mama. No entanto, este especialista também atua em casos de: Mastite – inflamação ou infecção da mama, comum durante a amamentação.
Esvaziamento eficaz e correto da mama é mandatório para sucesso do tratamento, as mães devem ser encorajadas a amamentar mais frequentemente começando pela mama afetada e sempre ordenhar ( manual ou com bomba) caso permaneça leite nas mamas, mantendo-as sempre esvaziadas.