Um infarto grave é muito mais preocupante e ameaçador do que vários que não resultaram em lesões significativas. Estudos apontam que as taxas de sobrevivência de pessoas hospitalizadas por ataques cardíacos são de aproximadamente 90% a 97%.
Quais as chances de uma pessoa sobreviver a um infarto?
As chances de sobreviver a uma morte súbita cardíaca diminuem entre 7% e 10% a cada minuto que passa sem intervenções para salvar o paciente e poucas tentativas de ressuscitação são bem sucedidas após 10 minutos.
Qual a expectativa de vida de uma pessoa que teve um infarto?
Uma pessoa que sobrevive a um infarto tem sua expectativa de vida reduzida em 9,2 anos em média. Portanto, cuidar do coração significa viver mais e melhor.
O infarto oferece um grande risco à sua saúde e à sua vida, mas quando você busca ajuda médica em tempo hábil, as chances de você retornar à vida normal são significativas.
Quanto tempo eu tenho para salvar uma pessoa de infarto?
Não há limite de tempo para um paciente ir ao hospital quando há um infarto, porém sabe-se que em até 12 horas há benefício em instituir um tratamento que desobstrua a artéria”, explica o médico.
Idade: o pico de incidência em homens costuma ser a partir de 45 anos. Já em mulheres, após os 55 anos (a menopausa aumenta o risco cardiovascular). No entanto, a exposição mais precoce aos fatores de risco pode levar pessoas de 20 a 40 anos a ter infarto.
Pelo contrário, já ter tido um infarto é fator de risco para sofrer outro! Por isso, esses pacientes devem ter cuidados redobrados com a alimentação, uso dos medicamentos prescritos, controle da pressão arterial e prática de exercícios físicos.
“O risco de um segundo infarto é permanente e alto. Um paciente que já sofreu infarto do miocárdio precisa ter muito cuidado e atenção, pois ele é portador de fatores de risco que podem gerar um novo evento cardíaco”, afirma.
O infarto não pode ser curado, no entanto, com o tratamento adequado é possível melhorar o funcionamento do coração e prevenir complicações como insuficiência cardíaca, arritmias e até novos infartos.
Hoje não é tão raro encontrar uma pessoa que sobreviveu a mais de um ataque cardíaco, inclusive seguindo uma vida praticamente normal. No passado, os casos eram exceção. O ex-vice-presidente americano, Dick Cheney, é um exemplo incomum: sobreviveu a cinco ataques cardíacos.
A tontura também pode surgir nesse processo, em função dos batimentos irregulares do coração. Náusea, indigestão e dor abdominal são sintomas que as pessoas costumam associar aos distúrbios gastrointestinais, mas é preciso estar muito atento à frequência dos episódios.
“A persistência dos níveis elevados de pressão arterial pode levar, com o tempo, a um caso de insuficiência cardíaca, além do infarto. Mas, também, as consequências do estresse crônico podem causar bastante sofrimento, já que pode ocasionar sintomas semelhantes àqueles do infarto.
Mas as pesquisas mostram que os ataques cardíacos, também chamados de infartos do miocárdio, estão aumentando em pessoas mais jovens. Os sintomas comuns incluem dor ou desconforto no peito; dor que se irradia para a mandíbula, pescoço, costas ou braços; falta de ar; e sensação de fraqueza ou desmaio.
“O infarto é mais frequente em homens, especialmente a partir dos 45 anos, porém, também tem acometido pessoas mais jovens. Ainda, observamos um aumento significativo no sexo feminino”, afirma o cardiologista. “Dor no peito é um dos principais sintomas, que pode ser irradiado para o braço, normalmente, esquerdo.
Apesar de incomum, também leva à interrupção do fluxo sanguíneo. O ataque cardíaco ou infarto pode ocorrer, ainda, em situações quando a pressão arterial está muito baixa e, consequentemente, a quantidade de sangue que atinge o coração é reduzida consideravelmente.
As sequelas do infarto podem levar a depressão, perda de confiança, perda de interesse sexual e outras. Além de o infartado ser mais vulnerável a sofrer um novo episódio de acidente vascular. O tecido cicatricial na parede do coração infartado pode causar um aneurisma.
Nas semanas críticas após o infarto, é recomendado que o paciente tenha acompanhamento de um fisioterapeuta, que pode fazer a reabilitação cardiovascular. ””A pessoa que faz este trabalho com o fisioterapeuta acaba desenvolvendo mais autoconfiança, autoestima e não perde tanta massa muscular.
Quando o assunto é infarto, geralmente vinculamos o episódio a pessoas que já têm alguns problemas de saúde associados, incluindo a má alimentação e o sedentarismo. Mas nem sempre essa conclusão é válida. Infelizmente o infarto também pode acometer pessoas jovens e saudáveis e, em alguns casos, levar à morte.
Os primeiros socorros do princípio de infarto devem passar por reconhecer os sintomas, acalmar e deixar a vítima confortável, e chamar uma ambulância, ligando para o SAMU 192 o mais rápido possível.
No caso de um ataque cardíaco, cada minuto importa: quanto menor o tempo para receber atendimento médico, menores os danos ao coração. Apesar da metade das vítimas morrerem antes de chegar ao hospital, estudos da Universidade de Harvard apontam que 90% dos pacientes hospitalizados sobrevivem.
O infarto do miocárdio, ou ataque cardíaco, é a morte das células de uma região do músculo do coração por conta da formação de um coágulo que interrompe o fluxo sanguíneo de forma súbita e intensa.
Em indivíduos mais jovens, tais eventos tendem a ser mais graves, pois envolvem porções maiores do coração ou do cérebro. “Os entupimentos, normalmente, são mais graves e súbitos e de artérias maiores. Isso leva a infartos de pior prognóstico ou mesmo morte súbita.”