A conjunção “mas” é considerada, pela gramática normativa, como uma conjunção adversativa, que serve de elemento de ligação contrapondo dois segmentos coordenados.
Conjunções coordenativas adversativas estabelecem relação de oposição. As principais conjunções coordenativas adversativas são “mas”, “porém”, “contudo”, “todavia”, “entretanto”.
As conjunções coordenativas aditivas são responsáveis pela união entre duas ou mais orações com a intenção de exprimir ideia de acréscimo ou adição de uma informação. Exemplos: ainda, mais, e, também, nem (e não), não só, mas também, como também, bem como, quanto (depois de tanto), além de (disso, disto, aquilo), etc.
As outras assim chamadas conjunções adversativas [portanto, entretanto, contudo, todavia, não obstante] são na verdade “advérbios que estabelecem relações interoracionais ou intertextuais” (Bechara, Moderna Gramática Portuguesa, 2001:322), podendo por isso dar início a um novo parágrafo, ao contrário de mas e porém.
O uso estilístico da conjunção mas no princípio das frases é legítimo, gramaticalmente e estilisticamente correcto. Nos exemplos a que se refere, dá realce à oração. O mas utilizado no princípio da frase tem um uso enfático muito apreciado por certos autores de renome como os que refere.
2.4 – O MAS SOB A ÓTICA DAS GRAMÁTICAS TRADICIONAIS Cunha e Cintra (2001) afirmam que as conjunções adversativas, além de ligar dois termos ou duas orações de igual função, acrescentam-lhe uma idéia de contraste, de oposição.
A conjunção “mas” é considerada, pela gramática normativa, como uma conjunção adversativa, que serve de elemento de ligação contrapondo dois segmentos coordenados.
A palavra “mas”, por ser uma conjunção adversativa, é usada para transmitir ideia de oposição ou adversidade. Ela pode ser substituída pelas conjunções porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto e não obstante.
As conjunções são classificadas com base na relação de dependência ou de independência estabelecida entre os elementos ou as orações unidos por elas. Orações que são compreensíveis isoladamente são chamadas de coordenadas, e, portanto, as conjunções que as ligam são as conjunções coordenativas.
Então, conceituamos as conjunções como as palavras que ligam os termos entre duas ou mais orações. Representando o quadro das conjunções estão: e – nem – contudo – porém – pois – portanto – porque – mas – por isso – entretanto.
São 5 as conjunções coordenativas: Aditivas, Adversativas, Alternativas, Conclusivas e Explicativas. Os nomes de cada uma expressam os valores que elas carregam, as aditivas, por exemplo, têm o valor de adição, as adversativas expressam oposição, adversidade, e assim por diante.
As conjunções finais estão presentes em frases que indicam a finalidade, ou seja, com qual objetivo a ação está sendo realizada. Principal conjunção final: para/ para que. Outras conjunções: a fim de.
2) As conjunções adversativas, que expressam oposição, como "mas" e seus equivalentes (porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto), são obrigatoriamente precedidas de vírgula. Exemplo: "O dia foi marcado, porém os alunos não poderão vir." FONTE BIBLIOGRÁFICA: ERSE, Ricardo do Amaral.
4. Antes de qualquer conjunção coordenativa, deve-se empregar a vírgula. Exemplos de conjunções coordenativas: mas; porém; contudo; todavia; entretanto; não obstante; no entanto; portanto; assim; logo; portanto; por isso; por conseguinte; de modo que, de maneira que; porque; pois; senão, etc.
Usa-se vírgula antes de “e” em períodos nos quais essa conjunção liga orações com sujeitos diferentes. “Uma mão lava a outra, e a corrupção suja as duas.” “A pesquisa confirmou a hipótese aventada pelos alunos, e o professor deu seu aval para a continuidade do trabalho.”