A cor do leite passa a ser esbranquiçada e sai em maior quantidade. “Conforme o seio vai esvaziando, o leite começa a ficar mais branco, porque tem cálcio, fósforo e gorduras. Portanto, ele vai ficando mais espesso e leitoso”, explica a pediatra Marisa Aprile, especialista em amamentação, em entrevista à Revista Bebê.
Mas se o seu leite persistir com a cor esverdeada, vermelho tijolo ou marrom, você deverá procurar um profissional de saúde ou um Banco de Leite Humano.
O leite já maduro começa a ser produzido por volta do 25º dia e possui uma aparência consistente e esbranquiçada. Ele é composto por proteínas, gorduras, carboidratos e outros nutrientes.
O leite do começo da mamada tem uma cor transparente rico em água e anticorpos que protegem a criança de doenças, depois ele fica branco opaco pela presença de uma proteína chamada caseína e vai mudando para tons amarelos no final da mamada devido a maior quantidade de gordura nesse leite.
As cores no fundo da caixa do leite não tem nenhuma correlação com o reprocessamento do leite. As barrinhas coloridas no fundo da caixinha de leite, na verdade, são devido a um teste de cores para garantir a qualidade de impressão nas embalagens e não tem nada a ver com o produto (leite). Apenas isso!
Uma secreção no mamilo normal costuma ser um líquido ralo, turvo, esbranquiçado ou quase transparente. No entanto, a secreção pode ter outras cores, como cinza, verde, amarelo ou marrom.
A secreção mamilar associada ao câncer de mama (CA de mama) geralmente é a unilateral, espontânea e de coloração transparente, podendo também ser rosada ou avermelhada devido à presença de hemácias.
O leite do início da mamada é mais “ralo”, pois contém mais água, menos gordura e grande quantidade de fatores de defesa, além de mais vitaminas e sais minerais. O leite do fim da mamada é mais grosso, visto que tem mais gordura e engorda o bebê.
Durante os primeiros dois ou três dias de amamentação, você pode notar um líquido espesso amarelo ou laranja saindo de seus seios. Não entre em pânico. Esse fluido é o colostro e é exatamente o que seu bebê precisa no momento. O colostro é muito nutritivo e contém altos níveis de anticorpos.
Se você está grávida, deve ter ouvido falar do colostro – o líquido espesso e amarelado que o seu bebê recebe durante as primeiras semanas de vida. O colostro é o primeiro leite que seu seio produz, ainda antes mesmo do seu bebê ter nascido.
O seu leite materno começa a ficar maduro ao fim de cerca de duas semanas, mas não estará completamente maduro antes de o seu bebé ter cerca de quatro semanas. A partir de agora, a sua composição ficará, de uma forma geral, estável – não irá certamente sofrer mudanças drásticas como as que aconteceram no primeiro mês.
A partir dos seis meses, os bebês precisam de uma alimentação variada, mas o aleitamento materno deve continuar até o segundo ano de vida da criança ou mais. O leite materno continua sendo uma importante fonte de energia, proteína e outros nutrientes, como vitamina A e ferro.
Durante o ato da amamentação em si, alimentar-se também não é problema: a lactante deve comer quando tem fome e beber quando sentir sede. Por outro lado, é preciso tomar cuidado com café e bebidas alcoólicas, especialmente nos primeiros meses de vida do bebê, quando ele mama com mais frequência.
Tecnicamente chamado de ingurgitamento mamário, o leite empedrado acontece por retenção e acúmulo de leite nos alvéolos da mama. Algumas mulheres podem produzir muito leite, fatalmente prejudicando o bebê durante as mamadas.
A cor do leite passa a ser esbranquiçada e sai em maior quantidade. “Conforme o seio vai esvaziando, o leite começa a ficar mais branco, porque tem cálcio, fósforo e gorduras.
O que comer para aumentar a gordura do leite materno?
Aumentar o consumo de oleaginosas (castanhas, nozes, avelãs, macadâmias, etc) e frutas secas. Aumentar o consumo de frutas que tenham maior teor de gordura como abacate, açaí e coco. Aumentar o consumo de peixes gordos como sardinha, atum, salmao, linguado, arenque, etc.
Como saber quando o leite materno não é suficiente?
Se o peito não parecer ter "esvaziado", ou não ficar pelo menos um pouco mais leve, depois que ele mama. Se o bebê apresentar covinhas enquanto mama, e se os mamilos da mãe estiverem machucados. Esses são sinais de que ele não está abocanhando o seio direito.
Sinais como inversão do mamilo (quando a ponta se retrai), inchaço da mama (especialmente de apenas um lado) e diferenças de tamanho (assimetria) entre os seios, são todos alertas que não podem ser negligenciados.
Essa secreção pode ser pegajosa ou aquosa, leitosa, amarelada, esverdeada ou sangrenta. Muitas vezes, é causada por uma condição benigna. Outras possíveis causas podem ser abcessos, efeitos do uso da pílula anticoncepcional, infecção mamária, distúrbios endocrinológicos ou lesão na mama.
São eles: retrações de pele e do mamilo que deixam a mama com aspecto de casca de laranja; saída de secreção aquosa ou sanguinolenta pelo mamilo, chegando até a sujar o sutiã; vermelhidão da pele da mama; pequenos nódulos palpáveis nas axilas e/ou pescoço.
Pode notar que, por vezes, o seu leite materno refrigerado ou descongelado tem um cheiro diferente. Isto acontece porque uma enzima chamada lipase decompõe as gorduras e liberta ácidos gordos, num processo que ajuda a evitar o crescimento de bactérias nocivas.
Quando a mãe não se alimenta bem o leite fica fraco?
Se me alimentar mal, meu leite será fraco? Não existe leite fraco. O leite materno tem todas as substâncias e vitaminas na quantidade certa que o bebê precisa para crescer e se desenvolver sadio. “Toda mãe, independentemente da origem e classe social, produz o melhor leite para o seu filho.
Mesmo que a embalagem e o cheiro do leite pareçam bons, ainda é possível ver se é seguro consumir, verificando a textura do leite. A textura deve ser uniforme e não grumosa, a cor deve ser opaca e não deve haver separação entre gordura e soro. Sirva em um recipiente largo e verifique!