Uma palavra derivada de noite por prefixação e sufixação é, por exemplo, anoitecer (de a- + noite + -ecer); quer dizer «fazer-se noite; escurecer». [Fonte: Dicionário da Língua Portuguesa 2008, da Porto Editora.]
Noite vem do latim nox, mais precisamente do étimo latino nocte (nox no acusativo), enquanto Oito vem do latim octo. O grupo consonantal -ct- evolui de modo quase diferente em cada uma das línguas românicas.
A derivação ocorre quando morfemas (prefixos e sufixos) são unidos ao radical da palavra primitiva para originar outras palavras na língua portuguesa. A derivação é realizada pela junção de morfemas derivacionais (prefixos e sufixos) aos radicais das palavras primitivas.
As palavras primitivas são aquelas que não são formadas a partir de outra palavra já existente na língua. As palavras derivadas, entretanto, são aquelas que se formam a partir de outras palavras da língua por meio da anexação de morfemas derivacionais (afixos: prefixos e sufixos) ao radical da palavra primitiva.
A noite é o período ocorrido durante a rotação da Terra em que não é recebida a luz do dia, ou seja, aquela determinada região encontra-se na parte escura do planeta, é o período do dia compreendido entre o anoitecer e o amanhecer, situando-se entre a tarde e a manhã.
Uma palavra derivada é aquela que é formada a partir de uma palavra já existente, isto é, de uma palavra primitiva. Por exemplo, se acrescentamos um prefixo ou sufixo a uma palavra primitiva, nova palavra surge. A esse processo linguístico de formação de palavras damos o nome de “derivação”.
Consiste na formação de uma nova palavra a partir do acréscimo simultâneo de um prefixo e de um sufixo ao radical. Consiste também no acréscimo de um prefixo e um sufixo ao radical, de modo a fazer com que a palavra não exista apenas com um ou com o outro.
Um substantivo derivado é um substantivo que é formado a partir de outro substantivo, adjetivo ou verbo, acrescentando um sufixo ou prefixo. Por exemplo, o substantivo "amoroso" é derivado do adjetivo "amoroso", que é derivado do verbo "amar".
Esses tipos de palavras, que são criadas a partir do acréscimo de um sufixo a um radical, são chamadas palavras derivadas, e o processo de formação de palavras por meio do acréscimo de afixos (sufixos e prefixos) é chamado de derivação. A derivação pode ser prefixal, sufixal, parassintética, regressiva e imprópria.
Na língua portuguesa, a derivação regressiva se dá por meio da retirada de um dos elementos da palavra primitiva (sufixos, morfemas). Por isso, para descobrir se o substantivo é deverbal, basta aplicar a seguinte regra: Substantivo que indica uma ação = palavra derivada, sendo o verbo a palavra primitiva.
Todas as palavras seguintes resultam do processo de derivação prefixal: “concorrer” (“con-” + “correr”), “contrapeso” (“contra-” + “peso”), “emigrar” (“e-” + “migrar”) e “ilegal” (“i-” + “legal”).
[ Linguística ] Processo de composição de palavras pelo qual duas ou mais palavras se juntam, para formarem uma palavra nova, sem perda de fonemas e de acentuação (ex.: há justaposição em "arco-íris" e "pontapé").
Sim, quanto à formação, esta palavra é parassintética, porque é formada por prefixação e sufixação simultânea (a- + noite + -cer). Há muitos verbos formados assim, com os prefixos a-, en- e es- e o sufixo -ecer e -ar: acorrentar, ensurdecer, esquentar, enriquecer, aquentar, etc.
O pôr do sol (pré-AO 1990: pôr-do-sol), ou sol-pôr, anoitecer, entardecer, ou ocaso, é o momento do dia em que o Sol se oculta no horizonte na direção oeste; fenômeno que ocorre devido movimento de rotação da Terra que faz o sol atravessar o céu de leste a oeste.
Nas duas palavras, o elemento “sol” é o radical. A segunda palavra apresenta um elemento a mais, -ar, um sufixo. Quando o radical se junta ao sufixo -ar, cria-se a palavra: solar.