A principal função do CPAP é manter as vias aéreas pérvias, enquanto que o BiPAP, além de mantê-las abertas, auxilia a musculatura inspiratória a encher de ar os pulmões.
A principal diferença entre CPAP e BIPAP é a capacidade de definir uma pressão inspiratória e outra expiratória. No entanto, essa diferença só é de fato percebida quando a pressão de tratamento solicitada em exame for maior ou igual a 17 cmH2O.
A principal função do BiPAP é simular a respiração natural (uma vez que funciona a dois níveis de pressão). Esse é o principal diferencial entre um CPAP e BiPAP. Portanto, enquanto você adapta o CPAP para funcionar em uma pressão fixa (em única pressão), o BiPAP ocorre em duas pressões, assim como a sua respiração.
O CPAP funciona na expansão pulmonar através de um fluxo de ar pressurizado, que ajuda a manter um ritmo respiratório e aumentar a ventilação alveolar. Como resultado, a terapia respiratória se torna fundamental para melhorar a oxigenação e diminuir o trabalho respiratório.
Em casos de apneia do sono complexa ou doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), o BiPAP pode se mostrar mais eficaz que o CPAP. É recomendado para uso quando a terapia com CPAP não é bem tolerada ou é ineficaz no tratamento da condição respiratória específica.
Como mais uma ótima opção para o seu tratamento, o BPAP ResMart T-25t GII, da BMC, é um aparelho muito fácil de se usar. Além disso, esse equipamento entrega tecnologias de sensores que se ajustam enquanto você dorme.
O CPAP funciona ajudando-o a evitar que o seu fluxo de ar colapse durante o seu sono. Isto pode reduzir e eliminar o ronco, a insonia e visitas ao banheiro durante a noite, por isso você e aqueles ao seu redor podem desfrutar de noites de sono mais reparadoras.
No entanto, pesquisas apontam que para o tratamento ter eficácia e melhorar a qualidade do sono, é necessário usar o CPAP ao menos quatro horas consecutivas. Portanto, utilize o seu CPAP por esse período, para que o seu organismo também comece a se acostumar com o uso do CPAP.
É o tratamento escolhido para combater a apneia obstrutiva do sono, em especial nos indivíduos que têm quadros mais graves, naqueles que são muito sonolentos durante o dia ou mesmo nos que apresentam ronco. Não existe uma contraindicação formal para o uso do CPAP.
Diante desse contexto, diferentes terapias podem surgir como opção ao CPAP. Entre elas, estão fonoterapia, aparelho intraoral, estimulação elétrica do hipoglosso e tratamento cirúrgico.
O aparelho BiPAP (Bilevel Positive Airway Pressure) é um respirador mecânico, de uso domiciliar, utilizado através de máscara facial ou nasal, com dois níveis de pressão: uma sobre a inspiração (IPAP) e outra a expiração (EPAP) – uma mais alta para gerar volume (entrada e saída) e outra mais baixa para garantir uma ...
O procedimento é feito por um cirurgião, que faz um corte na traqueia para expor os anéis de cartilagem presentes na região, corta entre dois desses anéis e insere a cânula, de forma que a traqueia e o meio externo se comuniquem. Feito isso, são conectados os aparelhos de respiração artificial na ponta da cânula.
Parâmetros iniciais da BiPAP: IPAP de 8 a 10 cm H2O e EPAP de 3 a 5 cm H2O para uma PS (IPAP menos EPAP) de 5 cm H2O; A FiO2 dependerá da oximetria de pulso e será corroborada pelos resultados da gasometria arterial; Mantenha vigilância clínica: avalie a cada 15 ou 30 minutos nas primeiras 2 horas.
“Se a apneia for leve, o CPAP pode ser usado tranquilamente. Já para quem tem a necessidade de fluxos de ar mais elevados, o BiPAP é o mais recomendado. O ideal é realizar um exame de polissonografia e contar com a ajuda de um profissional para decidir o dispositivo indicado”, completa Partata.
Alguns casos de Apnéia Obstrutiva do Sono podem requerer pressão positiva tão alta no CPAP, que torna sua adaptação difícil, podendo sim ocorrer o que lhe vem ocorrendo. Uma avaliação ampla e completa de seu caso se faz necessária, o que infelizmente não dá para ser feito aqui.
A pressão recomendada geralmente fica dentro da faixa de 6 a 14 cmH2O, mas a variação individual e a anatomia das vias aéreas desempenham um papel significativo na pressão necessária, muitas vezes mais do que a gravidade da apneia do sono.
Se a congestão nasal estiver intensa, a ponto de dificultar a respiração somente pelo nariz, é provável que venha abrir a boca durante o sono. Esse comportamento é involuntário, e leva ao ressecamento da boca e garganta, além de poder prejudicar qualidade do tratamento para apneia.
Num estudo espanhol, cujo objetivo era estudar os efeitos adversos do CPAP, foram registados 169 fatores de desconforto, dos quais 90% estavam relacionados diretamente com o nariz. As queixas mais comuns são crises esternutatórias e rinorreia (ambas em 35% dos inquiridos), congestão nasal (26%), e secura nasal (14%)17.
Introdução gradual: Comece usando sua máscara de CPAP enquanto estiver acordado, assistindo TV ou lendo para se acostumar com a sensação. Quanto mais exposição à sua máscara ao longo do tempo, menor a probabilidade de você sentir ansiedade em usá-la.
Ao se colocar um aparelho que fornece uma pressão positiva nas vias aéreas, é possível inflar essa “garganta murcha” e garantir a passagem de ar durante uma respiração normal. Para a apneia do sono, o tratamento mais indicado é o CPAP, porque a solução para este problema é simplesmente manter a garganta aberta.
Assim como outras doenças, como a diabetes, hipertensão e até mesmo problemas oculares, a apneia pode ser solucionada e monitorada a partir de um tratamento ou uso de equipamento, que deve ser feito continuamente. Por isso, o uso do CPAP no tratamento da apneia do sono é vitalício!
A água destilada é a única indicada por fabricantes de CPAP, BiPAP e VPAP, pois ela potencializa o funcionamento dos dispositivos e previne possíveis danos aos acessórios”, explica o fisioterapeuta Eduardo Partata.