Quais doenças os escravos trouxeram para o Brasil?
O contato com os portugueses levou à morte em grande escala da população local nesse período. Epidemias de varíola, rubéola, escarlatina, tuberculose, febre tifoide e tipos de gripe são registradas desde o século XVI.
Quando se acidentavam, ficavam doentes ou eram castigados no tronco, o que se mostrava comum devido ao excesso de trabalho, os escravos eram então levados ao que se chamava de hospital, na própria charqueada, mas que não passava de uma enfermaria com poucos recursos.
Além do racismo, diversas outras consequências da escravidão ainda existem no nosso país, como a violência presente na nossa sociedade e a aversão por parte da população por trabalhos manuais e que exigem esforço físico. Não pare agora...
Isso porque nos casos de escravos mais rebeldes, além das chibatadas, era aplicado sal ou suco de limão nos ferimentos, para que se causasse imensa dor no prisioneiro.
Doenças, mortalidade e expectativa de vida dos escravos no Brasil no século XIX
Quais doenças os escravos tinham?
Dracúnculos, solitárias, lombrigas e ancilóstomos povoavam a flora intestinal dos escravos e tais doenças possuíam o seu potencial destrutivo ampliado quando havia um quadro de desnutrição. Neste caso, a doença poderia evoluir, causando, além de indisposição para o serviço, a diarréia crônica e até a morte.
A doença falciforme é predominante na população negra – estima-se que 95% dos pacientes em Minas Gerais sejam negros. O fato de essas pessoas terem vindo para o Brasil como escravos, condição extinta apenas em 1888, contribui para sua marginalização.
Para impedir a fuga, costumavam os negreiros também a unir a perna direita de uma perna esquerda do outro com cêpo de madeira. Para maior segurança, as mãos eram fechadas em grilhetas e correntes, atadas ao pescoço e aos pés. (RAMOS, 1942, p.
Duas formas de punição eram mais comuns: o açoitamento público, para quem havia sido julgado e condenado, e o chicoteamento no calabouço, que substituiu o castigo privado. “Os senhores tinham que pagar pelo serviço – não apenas pelos açoites e pelo tratamento médico subsequente, mas também por acomodação e alimentação.
No Rio de Janeiro, como no norte e nordeste, a farinha de mandioca era o alimento que constituía a base da alimentação escrava. Era complementada por milho, feijão, arroz, bananas e laranjas. Na zona rural podiam contar com suas roças.
208) no entanto, a discussão que se segue a respeito da tuberculose como a principal causa de morte entre os escravos considera a doença endêmica no Rio de Janeiro e menciona que 'segundo uma tese médica de 1853, a tuberculose pulmonar era a principal causa de morte no Rio.
O banho diário era raro: apenas índios e escravos tomavam banhos diários em rios. Europeus, principalmente em regiões mais urbanas raramente se banhavam de corpo inteiro. A limpeza era normalmente feita com toalhas e se ocupava apenas de algumas partes do corpo. Sabões eram produtos raros na colônia.
Geralmente, os senhores usavam recursos locais, como curandeiros, feiticeiros, boticários ou sangradores, para o tratamento das doenças dos cativos, mesmo as mais graves.
Eles introduziram ingredientes diferentes como leite de coco-da-baía, o azeite de dendê, a pimenta malagueta. Com eles descobrimos o feijão preto, aprendemos a fazer acarajé, vatapá, caruru, mungunzá, angu, pamonha e muito mais!
Os escravizados trabalhavam demasiadamente e, em geral, morriam em mais ou menos 1 ano. As doenças que os escravizados mais apresentavam era a tuberculose, a varíola, a pneumonia, febre amarela, desnutrição.
Os portugueses compravam os escravos em suas feitorias instaladas no litoral da África. Os escravos eram obtidos como prisioneiros de guerra vendidos por determinados reinos ou eram prisioneiros emboscados pelos traficantes.
A castração era realizada por meio de um ferro quente – o "batismo de fogo", como lhe chamavam. Também eram castrados obrigatoriamente os filhos dos skoptsi, após a conversão.
No Brasil, durante a vigência da escravidão, a expectativa de vida dessa população era cinco a 10 anos menor do que a de negros norte-americanos, por exemplo, que viviam, em média, 33 anos.
Senzala era o nome dado aos alojamentos que encarceravam os escravizados no Brasil durante o período colonial. Não existiu um padrão para essas construções, sendo cada uma delas adaptada à realidade de cada engenho, mas grande parte delas era feita de taipa, isto é, de barro, com telhados de palha.
Os escravos eram proibidos de praticar sua religião ou qualquer outra manifestação cultural da África. Além disso, eram forçados a seguir a religião católica, imposta pelos senhores de engenho, e eram obrigados a adotar a língua portuguesa como seu idioma.
Dentre os instrumentos de suplicio do acervo do Museu o visitante pode encontrar: gargalheira uma espécie de coleira colocada no pescoço de escravos para chamar a atenção mostrando que ele havia cometido algum erro e Instrumentos de ferro usados para maltratar os escravos, eram colares, correntes, algemas, cadeados, ...
"Nós sabemos, a partir de vários estudos publicados, que aqui no Brasil os negros têm mais prevalência de pressão alta, têm mais dificuldade para controlar a pressão, têm mais incidências de AVC.
Supõe-se que um dos genes responsáveis pela biossíntese da melanina, proteína que dá cor à pele, também seria capaz de elevar a pressão arterial. Portanto, quanto mais escura a pele, maior a chance de desenvolver hipertensão.
Nas palavras de Oliveira Mendes, o banzo era uma das principais moléstias de que sofriam os escravos, uma "paixão da alma" a que se entregavam e que só se extinguia com a morte, um entranhado ressentimento causado por tudo o que os poderia melancolizar: "a saudade dos seus, e da sua pátria; o amor devido a alguém; a ...