4 de abril de 2024 - 17:31 #água-vivas “O Ceará verifica a ocorrência de acidentes envolvendo esses animais normalmente durante os meses de setembro a novembro.
Esta é comum aparecer no início do verão no litoral desde Santa Catarina até o Uruguai. Trata-se de uma das principais causadoras de acidentes na costa brasileira.
Durante o verão, há um aumento no número de águas-vivas nas praias brasileiras, sugerindo uma maior atividade reprodutiva e concentração em determinadas regiões costeiras devido a condições climáticas favoráveis e ausência de predadores.
"O calor acelera a reprodução das águas-vivas. Fora isso, as chuvas trazem mais nutrientes para o mar, contribuindo também para a reprodução. [...] Em algumas regiões de águas mais paradas, perto de quebra-mares, em piers, elas se acumulam.
As águas-vivas passam por duas fases em seu ciclo de vida: a de pólipo, quando ficam fixas em uma base, como uma rocha, e geram inúmeros descendentes por reprodução assexuada, e a de medusa, "produtos" da reprodução que nadam pelo oceano.
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Qual o tempo de vida das águas-vivas?
Geralmente, as águas-vivas não vivem mais de 6 meses. Mas uma delas, a Turritopsis dohrnii, conseguiu driblar esse destino — e, de quebra, revolucionar os conceitos de vida e morte. Ela tem a capacidade de rejuvenescer indefinidamente as próprias células, ou seja, é essencialmente imortal.
Pode chegar a dois metros de comprimento com os tentáculos, que se aderem à pele e liberam substâncias que causam o envenenamento capaz de afetar todo o organismo. Neste caso, é necessário buscar atendimento médico-hospitalar. Não se deve tocar nas águas-vivas e caravelas, mesmo que pareçam estar mortas na areia.
Já a água viva conhecida como caravela-portuguesa (Physalia physalis no Atlântico e Physalia utriculus no Pacífico) tem como resultado de sua “picada” sintomas como dores abdominais e no peito, alterações na pulsação, tremores, desmaio (choque), dor de cabeça, dores musculares e espasmos, entre outros.
Os tentáculos da água-viva não penetram na pele, mas podem ficar grudados em sua superfície. Assim, depois de lavar a região com água do mar, proteja a mão com um papel ou utilize um objeto como um cartão de crédito ou palito de picolé para removê-los.
Devido à sua transparência, a água-viva nem sempre é vista no mar. Deve-se suspeitar de ferimento relacionado a este animal quando ocorre dor latejante, coceira e vermelhidão delimitados na pele após banho de mar.
Ele pode viver por volta de 300 anos. Encontradas em praticamente todos os oceanos do mundo, elas conseguem profundidade de até 5.000 metros e conseguem superar a marca de 10.000 de vida. Impressionante, não é? No primeiro lugar do ranking tempos a água-viva imortal.
As Águas-Vivas podem comer peixes, camarões, caranguejos e até mesmo possuir microalgas vivendo em seus tecidos, fornecendo-lhes nutrientes a partir da fotossíntese. Geralmente são animais que irão capturar suas presas com o auxílio de seus tentáculos, mediante a utilização de suas substâncias urticantes.
Medusozoa é um agrupamento taxonómico que inclui as medusas, mães d'água, águas-vivas ou alforrecas, formas de vida livre dos cnidários adultos, que se encontram nas classes Scyphozoa, Hydrozoa e Cubozoa. Quase todas as medusas vivem nos oceanos, como componentes do zooplâncton.
Março é o mês das águas. Não só pela expressão eternizada por Tom Jobim, mas porque é o mês em que se comemora o Dia Mundial da Água, no dia 22, data instituída pela Organização das Nações Unidas, em 1992.
A água-viva é capaz de transformar todas as células existentes em um estado mais novo. Digamos que ela morre, mas ressuscita mais nova. O processo científico é chamado transdiferenciação e é usado quando uma célula já diferenciada sofre uma transgressão dessa diferenciação e se torna um outro tipo de célula.
Em caso de queimaduras por águas-vivas (ou mães-d'água), o melhor remédio é o vinagre. Jamais utilize água da torneira ou mineral no local, é o que alerta a bióloga do Centro de Informação Toxicológica (CIT), Kátia Moura. Ela explica que, para limpar a ferida, use a própria água do mar e, para aliviar a dor, o vinagre.
Segundo a bióloga da gerência de licenciamento da Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema), Andreia Moura Beltrão, na costa sergipana a incidência das caravelas e águas-vivas é mais comum no período do verão, quando as águas estão mais quentes.
Um único tentáculo pode conter milhares de agulhas. A gravidade da picada depende do tipo de animal. A picada da maioria das espécies resulta em uma erupção cutânea pruriginosa e dolorosa que pode se transformar em bolhas cheias de pus que, mais tarde, acabam por rebentar.
Mas qual a função destes animais para o meio ambiente? Apesar de seus tentáculos urticantes ajudarem a manter os predadores longe e seu corpo transparente auxiliá-la a passar despercebida, alguns animais, como as tartarugas-cabeçudas, o peixe-lua e o peixe-enxada, possuem uma alimentação à base de águas-vivas.
Existem muitos mitos acerca do que fazer em caso de ferimento por água-viva. É possível que você já tenha ouvido alguém falar de urina e limão para tratar o problema. Jamais faça isso! Eles podem irritar ainda mais o local e trazer mais complicações.
Para queimaduras por água-viva em águas não tropicais e para picadas de corais, pode-se usar água do mar para limpar. Para queimaduras por água-viva em águas tropicais, pode-se usar vinagre seguido de água do mar para limpar. Não se deve usar água doce.
Água-viva, medusa, alforreca ou mãe-d'água fazem referência a um conjunto de animais marinhos, que podem ser cnidários, ctenóforos e taliáceos. De corpos transparentes e aspecto gelatinoso, estes animais são invertebrados e seu corpo é constituído 95% de água.