A puberdade é indicada por muitos pais como o período mais difícil de relacionamento com os jovens. Apesar de ser uma fasedesafiadorapara ambos, é essencial criar laços afetivos e saber como lidar com a pré-adolescência,ajudando seu(sua) filho(a) com conselhos necessáriospara enfrentar tantas descobertas.
Aos seis anos de idade, muitas crianças sofrem a chamada “Crise da Adolescência Infantil”, que pode gerar discussões frequentes no dia a dia em casa e, até mesmo, na escola.
Por que a adolescência costuma ser uma fase desafiadora? Isso acontece porque a adolescência é aquele momento em que os sujeitos começam a construir sua própria opinião e sua forma de expressão, ou seja, sua identidade, questionando verdades que lhes foram impostas.
Os principais fatores a serem avaliados sobre comportamento de risco entre adolescentes incluem aspectos clínicos, nutricionais, sexualidade, violência, saúde mental e uso de álcool e drogas.
Existem três fases da adolescência — a adolescência inicial, que vai dos 12 ao14 anos; a adolescência intermediária, dos 15 ao17 anos; e adolescência final, dos 18 anos para cima.
O extenso banco de dados analisado — a partir de pesquisas internacionais que mediram o bem-estar de pessoas usando diferentes metodologias — mostrou que, em média, a idade mais infeliz das pessoas nos países desenvolvidos é em torno dos 47,2 anos, enquanto nos países em desenvolvimento é 48,2 anos.
Com uma menor habilidade de flexibilizar o pensamento e buscar alternativas para resoluções de problemas, o adolescente carece de uma maior capacidade para planejar e gerir seus impulsos emocionais. Em outras palavras, ter o autocontrole. De certa forma, cria uma maior probabilidade de mentir ou trapacear.
Segundo o ECA, é considerado criança quem tem até 12 anos incompletos. Já entre 12 e 18 anos são adolescentes. A lei define que esta faixa etária têm direito à vida e à saúde; à liberdade, ao respeito e à dignidade; à convivência familiar e comunitária; e do direito à guarda, à tutela e à adoção.
A adolescência é definida como um período biopsicossocial que compreende, segundo a Organização Mundial de Saúde - OMS (1965), a segunda década da vida, ou seja, dos 10 aos 20 anos.
Ser adolescente envolve, muitas vezes, sentimentos confusos, dúvidas, irritabilidade, ansiedade. Esta é uma parte normal e saudável de ser adolescente. No entanto, quando as mudanças na personalidade de um adolescente são mais extremas, podem ser indicadores de um problema de saúde mental.
O jovem passa a lidar com a perda repentina da proteção dos pais e sente necessidade de desenvolver autonomia, construir uma identidade e reivindicar por liberdade de expressão e de sentimentos. Essas mudanças acabam gerando novas percepções e emoções.
Aquela fase odiada pela maioria das pessoas, a adolescência, ganhou uma sobrevida de cinco anos. Em vez de terminar aos 19, idade considerada na maioria dos países, um grupo de cientistas defende que a adolescência se estende dos 10 até os 24 anos.
A construção da identidade é uma tarefa de extrema importância ao longo de toda a adolescência, definindo-se a personalidade, valores, identidade sexual e vocacional/profissional. Neste processo, têm grande importância o grupo de pares, ícones culturais, imagem corporal, entre outros fatores.
A situação dos mais jovens passou a ficar mais crítica do que a dos adultos em 2022. Não há apenas uma causa que motive esse aumento, mas alguns apontamentos são comuns para especialistas e citados em diferentes estudos: crises econômicas, climáticas, autodiagnósticos simplistas e uso excessivo de celulares e jogos.
"O córtex pré-frontal, a região mais evoluída do nosso cérebro, a região responsável pela nossa regulação emocional, começa a amadurecer a partir dos 3 a 4 anos de idade. E o cérebro só fica completamente maduro por volta dos 25 anos de idade.
Um dos mais emocionantes aspectos da adolescência é a capacidade do cérebro do adolescente de desenvolver novas habilidades de pensamento. Como sua capacidade de pensar em termos abstratos cresce, os jovens adoram debater, desafiar ideias ou valores estabelecidos e questionar a autoridade.
Os adolescentes mais felizes são os que melhor estão integrados socialmente, isto é, têm amigos, passam tempo com eles e têm facilidade de comunicação com estes (King, Wold, Tudor-Smith & Harel, 1996).
A análise foi feita com 17.000 participantes de 13 países europeus e o estudo longitudinal foi publicado no Springer Social Indicators Research. O resultado sobre em qual idade somos mais felizes foi entre 30 e 34 anos de idade.
Porque é uma fase de mudanças físicas, psicológicas e sociais. Essa etapa marca exatamente a transição da infância para a idade adulta – segundo a Organização Mundial de Saúde, a adolescência começa aos 10 e termina aos 20 anos. Durante esse período, o corpo muda e as ideias também.
Segundo levantamento da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), em 2018, 297,8 mil residentes morreram no estado. Desses, 72% eram de pessoas com mais de 60 anos de idade e 20% de idosos acima dos 85 anos.
Isto corre porque a parte do cérebro conectada à emoção (o sistema límbico) reage mais fortemente em adolescentes do que em adultos; ao mesmo tempo, que a parte frontal do cérebro, responsável pela regulação emocional, não está completamente amadurecida.
Um terço (31,6%) da população mais jovem, de 18 a 24 anos, é ansiosa — os maiores índices de ansiedade, líder dentre todas as faixas etárias no Brasil. As prevalências são maiores no Centro-Oeste (32,2%) e entre as mulheres (34,2%). Além disso, 12,7% relatam já terem recebido diagnóstico médico para depressão.