É surpreendente que, em contextos culturais tão diferentes, o padrão se repita: nos sentimos melhor na adolescência, somos mais infelizes até o fim dos 40 e depois valorizamos a sensação de bem-estar quando nos aproximamos da velhice.
Embora a adolescência e os primeiros anos da juventude sejam bastante valorizados em nossa sociedade, um estudo indica que o período mais feliz na vida das pessoas é a faixa dos 30 aos 34 anos.
A fase da adolescência é vista como um período de transição. É um momento em que passamos a ter uma vida em plena ebulição, um período de intensidade emocional, social e, sobretudo, de muita alteração cerebral.
Dessa maneira, de acordo com a análise de diversas instituições, é somente a partir dos 50 anos que o “U” atinge seu segundo pico de felicidade. Como indica Rosetti, isso ocorre porque é nessa idade que as pessoas costumam começar a desfrutar dos resultados de tudo o que fizeram nos últimos 30 anos de suas vidas.
A infância é uma das etapas mais bonitas e, paradoxalmente, mais curtas de nossa vida, pois tem o poder de nos marcar para sempre. Na infância, aprendemos a nos relacionar e a nos expressar, mas é também quando começamos a descobrir o mundo que nos cerca e aprendemos que existe um universo de possibilidades.
Apesar das diferenças culturais entre as nações participantes, o padrão identificado na pesquisa demonstra que o ápice da tristeza e frustração acontece até o fim dos 40 anos, mas depois começa a surgir um senso de valorização da vida, com o bem-estar acompanhando o envelhecimento.
Um estudo com 17.000 participantes de 13 países europeus apontou a faixa etária na qual as pessoas dizem ser a época mais feliz da vida: entre 30 e 34 anos de idade.
A juventude termina aos 35 e a terceira idade começa aos 58 anos. É isso que afirma uma pesquisa realizada pela Universidade de Kent, na Grã-Bretanha. Conforme os autores do estudo, os 23 anos entre as duas etapas da vida equivalem ao que os especialistas chamam de meia-idade.
Publicado pelo Departamento Nacional de Pesquisa Econômica, dos EUA, o estudo indica que pessoas na faixa etária entre 40 e 50 anos chegam ao pico do estresse no trabalho, se sentem mais sobrecarregadas no emprego e apresentam uma elevação das taxas de insônia, dores de cabeça, ansiedade e depressão.
O que causa a tristeza? A causa pode estar ligada, por exemplo, à perda de alguém querido, término de um relacionamento, frustração no trabalho ou com a carreira, problemas de performance, infelicidade com as conquistas pessoais, traumas e conflitos internos mal resolvidos.
Fase de Exaustão: Se o equilíbrio não for reestabelecido e o agente estressor permanecer presente, a reação ao estresse pode tornar-se crônica. Esse é o estágio mais avançado e pode causar diversos comprometimentos a saúde física e mental.
A crise da meia idade existe e afeta no máximo um quarto dos quarentões e cinquentões. Ao tomarem consciência de que existem menos anos de vida pela frente, algumas pessoas passam a ter planos menos ousados.
Duração - enquanto a tristeza dura algumas horas ou até alguns dias, a depressão, sem o tratamento certo, pode durar meses ou anos. Na verdade, uma pessoa é considerada com depressão quando a tristeza dura mais de duas semanas. Intensidade - a tristeza é um sentimento normal e não afeta a sua produtividade.
Contudo, no período analisado, a maior variação na proporção de pessoas que relataram ter sido diagnosticadas com depressão foi verificada entre os adultos de 18 a 29 anos (51% de aumento), seguidos dos idosos de 75 anos ou mais (48% de aumento) (Gráfico 2).
A primeira infância é um período fundamental e completamente decisivo na formação do ser humano, e as experiências nele vividas impactam diretamente em seu potencial ao longo de toda a vida.
Um estudo publicado no portal científico Springer Social Indicators Research aponta que a fase mais feliz da vida é entre os 30 e 34 anos. A pesquisa foi realizada com 17 mil pessoas com mais de 50 anos de 13 países.
Nos países desenvolvidos, a idade mais infeliz das pessoas é em torno dos 47,2 anos, enquanto nos países em desenvolvimento é nos 48,2 anos. “É algo que os humanos têm profundamente enraizado nos genes.
Aos 27 anos de idade, você ainda é jovem. Seu coração está zerado, a pele quase perfeita e os músculos não doem. Mas, no seu cérebro, a decadência já começou. Os neurônios ainda estão lá, mas as conexões entre eles (as sinapses) começaram a piorar.
A crise existencial pode ocorrer, por exemplo, em marcos de idade, como a chegada aos 30, 40, 50 anos. Durante e no final da adolescência, esse quadro também pode acontecer. Datas comemorativas costumam igualmente desencadear em crises, como é o caso da depressão em idosos no final do ano.
A análise foi feita com 17.000 participantes de 13 países europeus e o estudo longitudinal foi publicado no Springer Social Indicators Research. O resultado sobre em qual idade somos mais felizes foi entre 30 e 34 anos de idade.
Isso depende muito da pessoa, mas geralmente, a definição mesmo vem após o período de puberdade, então 18 à 21 anos. Mas depende da genética e como a pessoa se cuida.