Na espécie caprina, cabra é a fêmea, bode é o macho e o filhote é o cabrito. Nos ovinos, a ovelha é a fêmea, o carneiro é o macho e o cordeiro é o filhote.
Sempre que é necessário referir o sexo dos animais, usa-se as palavras macho ou fêmea pospostas ao nome do animal. Por este motivo, o feminino de chimpanzé deverá ser o chimpanzé fêmea. Se se tratasse de girafa, o masculino seria a girafa macho.
Para entender, no grupo dos ovinos, a ovelha é a fêmea, o carneiro é o macho e o cordeiro é o filhote. Agora, entre os caprinos, a cabra é a fêmea, o bode é o macho e o filhote é o cabrito.
O feminino de tatu é tatu fêmea. Em muitos casos, na língua portuguesa, a forma de designar o feminino de animais é acrescentar o termo "fêmea" ao nome da espécie. Para tatu, o feminino seria "tatu fêmea", e por isso deve ser classificado como epiceno.
Isso ocorre pois a gramática classifica os substantivos usados para designar certos animais como epicenos. Eles necessitam das palavras macho e fêmea para apontar o sexo. Então, temos de dizer a cobra fêmea, a fêmea da cobra, a cobra macho ou o macho da cobra.
Cabra é o substantivo feminino de bode. Estes animais, quando jovens, são chamados de cabritos. São herbívoros e ruminantes; e, na grande maioria dos casos, tanto os machos quanto as fêmeas apresentam barba e cornos.
Apesar de mencionados na Bíblia e utilizados pelos Hebreus nos seus sacrifícios, os bodes foram depois utilizados pelas autoridades eclesiásticas cristãs da Idade Média como representações do diabo e do mal, talvez numa tentativa de erradicar a tradição do seu culto.
Resumo: A discussão a respeito da identidade do bode para Azazel, mencionado no capítulo 16 de Levítico, tem dividido opiniões entre os estudiosos. As diferentes interpretações quanto a esse bode variam em vê-lo como um símbolo do demônio, ou como um símbolo de Cristo.