Veja abaixo algumas das citações mais famosas de Clarice Lispector, retiradas do site O Pensador: Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.
Quais as frases mais famosas de Clarice Lispector?
1 — “Sou cada pedaço infernal de mim.” — A Paixão segundo G. H., 1964. 2 — “O que me atrapalha a vida é escrever.” — A Hora da Estrela, 1977. 3 — “A loucura é vizinha da mais cruel sensatez.” — Aprendendo a Viver”, 2004 (seleção de crônicas publicadas entre 1967 e 1973).
A posição filosófica de Clarice, expressa em termos de teoria do conhecimento, é o intuicionismo. Já que ela privilegia expressivamente, não a razão do discurso da lógica formal, mas a intuição, pela unidade entre forma e conteúdo; desejo, instinto, compreensão súbita.
“Amor é a desilusão daquilo que se pensava que era o amor”. Clarice Lispector escreveu esta frase e Ana Suy a incorpora na própria vida. É sempre um processo. Dia a dia, o sentimento estica os braços em direção à psicanalista, professora e pesquisadora e a faz aprofundar olhares sobre ele.
Ainda assim, foi por meio da escrita que ela se mostrou mais vulnerável, como revelam as cartas trocadas com o mineiro Fernando Sabino (1923-2004) entre 1946 e 1969.
Quais foram as últimas palavras de Clarice Lispector?
As últimas frases do livro devolvem-nos, em ricochete, a coincidência, a mais percuciente: "Meu Deus, só agora me lembrei que a gente morre. Mas - mas eu também?!" (106).
Ela não negava ser judia, mas co- mo escritora desejava ser conhecida como brasileira. Não se tenciona aqui apresen- tar Clarice Lispector como uma escritora judaica, pois se sabe a sua posição sobre este assunto, aliás nitidamente clara num artigo que apareceu no jornal O Globo um ano antes de sua morte.
Ela não tinha um sotaque estrangeiro, mas uma maneira de falar estranha. Depois, eu soube que isso tinha a ver com a doença da mãe dela, que tinha sífilis.
Clarice Lispector é uma das principais representantes da literatura intimista brasileira, vertente literária que se preocupava em descrever o psicológico das personagens e retratar o dia a dia comum, analisando as realidades narradas sob uma ótica subjetiva, particular.
“Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero é uma verdade inventada.” “A loucura é vizinha da mais cruel sensatez.” “Mas existe um grande, o maior obstáculo para eu ir adiante: eu mesma.
>> Marina Colasanti, poeta e prosadora, autora de Mais longa vida. Eu deveria dizer que meu livro favorito de Clarice é Felicidade clandestina. Isso porque reúne as crônicas dela no Caderno B do Jornal do Brasil, pelas quais eu era responsável.
Pouco tempo depois da publicação do romance A Hora da Estrela, Clarice é hospitalizada, com um câncer de ovário detectado tarde demais e inoperável. A doença se espalhara por todo o seu organismo. Clarice faleceu em 9 de dezembro de 1977, um dia antes de seu 57° aniversário.
Clarice Lispector é uma das mais importantes escritoras brasileiras da segunda metade do século XX. Ficou conhecida pela construção de personagens de forma intimista e pelos processos de epifania presentes nas suas obras.
Aqui, a menina Haia passou a ser chamada de Clarice. Em 1925, a família se mudou para Recife. Três anos depois, Clarice começou a estudar na escola João Barbalho e aprendeu a ler.
“Mas parece que chegou o instante de aceitar em cheio a misteriosa vida dos que um dia vão morrer”, escreveu Clarice Lispector em seu Um Sopro de Vida, livro publicado apenas depois de sua morte, por câncer, ocorrida em 1977.
Qual o último livro que Clarice Lispector escreveu?
Como despedida do público e da vida, a escritora publicou seu último romance, A Hora da Estrela, dois meses antes de morte. Clarice não chegou a ver que este se tornou o mais conhecido de seus romances. "É curioso pensar que A Hora da Estrela foi a despedida de Clarice.
É nesse ponto que compreendemos o significado do título: A hora da estrela é a hora da morte de Macabéa, pois nesse momento ela deixa de ser invisível às pessoas, que percebem sua existência, porém apenas quando já não existe mais. Clarice adota discurso regionalista em A hora da estrela, algo incomum em suas obras.