Luzia é o fóssil humano mais antigo encontrado na América do Sul, com cerca de 12 500 a 13 000 anos que reacendeu questionamentos acerca das teorias da origem do homem americano.
O fóssil de “Luzia”, como foi chamada a ossada da jovem encontrada nesse sítio, foi submetido ao teste Carbono 14, estimando-se sua idade. Pelas análises do cientista, ela morreu jovem, com cerca de 20 anos e há aproximadamente 11.500 anos.
A Lapa Vermelha se destacou e, em 1973, os pesquisadores retornaram, em uma equipe maior, com aproximadamente 25 pessoas, e encontraram as primeiras pinturas rupestres. Em 1974, os primeiros ossos de Luzia começaram a ser localizados. A estimativa é de que ela tenha vivido na região entre 11 mil e 12 mil anos atrás.
2. Por que Luzia? O fóssil foi nomeado pelo biólogo brasileiro Walter Alves Neves, do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP), que se inspirou em outro fóssil, Lucy, encontrado na Etiópia em 1974, de 3,5 milhões de anos. 3.
Estima-se que Lucy - também chamada "Dinknesh"- tenha vivido há 3,2 milhões de anos. Quando os seus ossos fossilizados foram escavados em 1974, ela foi aclamada como o mais antigo humano primitivo - ou hominin - já encontrado.
"Luzia" é um apelido dado pelo biólogo Walter Alves Neves, do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo. Ele se inspirou em Lucy, o célebre fóssil de Australopithecus afarensis de 3,5 milhões de anos achado na Etiópia no ano de 1974.
Porém, sabe-se, hoje, que o grupo ao qual Luzia pertenceu foi apenas um dos vários povos que viveram no lugar em diferentes períodos, vivendo da caça de animais de pequeno e médio portes e da coleta dos recursos vegetais disponíveis na região.
O fóssil de Luzia foi encontrado em 1974 por Annette Laming-Emperaire, uma arqueóloga francesa, na Lagoa Santa, em Minas Gerais. Mais tarde, em 1995, foi recuperado pelo antropólogo brasileiro Walter Neves e recebeu o nome de Luzia em homenagem a Lucy, famoso fóssil de australopiteco de 3,2 milhões de anos.
Na última década, o crânio de uma mulher escavado em Lagoa Santa, Minas Gerais, tornou-se um ícone científico e cultural no Brasil. Luzia é tida como um dos mais antigos remanescentes ósseos humanos das Américas, com aproximadamente 11.500 anos.
A LuzIA é uma IA gratuita e inovadora integrada ao WhatsApp. Ela é uma assistente virtual programada para interagir com os usuários por meio de uma comunicação automatizada e eficiente, o que pode facilitar o dia a dia de pessoas e empresas.
O esqueleto mais antigo de um ancestral humano, com cerca de 3,5 milhões de anos, foi descoberto em Sterkfontein, na África do Sul, segundo estudo publicado ontem na revista "South African Journal of Science". O achado é um Australopithecus, um gênero de ancestral do homem com características próximas às dos macacos.
Um dos elementos de maior valor é o mais antigo fóssil humano encontrado no Brasil, batizado de Luzia, parte da coleção de Antropologia Biológica. Achado em Lagoa Santa, em Minas Gerais, em 1974, trata-se de uma mulher que morreu entre os 20 e os 25 anos de idade e foi uma das primeiras habitantes do país.
O arqueólogo e antropólogo Walter Neves, o pai de Luzia, crânio humano mais antigo das Américas, está se aposentando. "Ele figura entre os mais conhecidos - e polêmicos - estudiosos da pré-história brasileira".
O fóssil de “Luzia”, como foi chamada a ossada da jovem encontrada nesse sítio, foi submetido ao teste Carbono 14, estimando-se sua idade. Pelas análises do cientista, ela morreu jovem, com cerca de 20 anos e há aproximadamente 11.500 anos.
Os mais antigos fósseis já encontrados dos seres humanos modernos (Homo sapiens) têm ao menos 233 mil anos. Conhecidos como Omo I, esses restos petrificados – parte do crânio (reconstituição acima), vértebras da coluna e ossos dos braços e das pernas – foram achados em 1967 na Etiópia, leste da África.
Luzia, esqueleto feminino descoberto nos anos 1970 em Lagoa Santa, é o rosto mais conhecido dos ancestrais brasileiros. Com boca e nariz largos, tom de pele escuro, a imagem da mulher foi eternizada pela famosa reconstrução facial feita pelo especialista britânico Richard Neave, na década de 1990.
Os descendentes da corrente migratória ancestral que chegou pela América do Norte se diversificaram em duas linhagens há cerca de 16 mil anos. Os integrantes de uma das linhagens cruzaram o istmo (pequena porção de terra) do Panamá e povoaram a América do Sul em três levas consecutivas e distintas.
A obra conta a história dos primeiros humanos que chegaram à região central do Brasil, de face negróide, como Luzia – cujo fóssil se encontrava no Museu Nacional, tomado por um incêndio em setembro deste ano – e que foram extintos pela leva seguinte, de feições asiáticas, que deu origem aos índios atuais.
Naquela época, o fóssil de hominídeo mais antigo de que se tinha notícia era o de uma fêmea de estatura baixa e volume cerebral pequeno descoberto na Etiópia e batizado de Lucy. Essa espécie, agora denominada Australopithecus afarensis, existiu entre 3,85 e 2,95 milhões de anos atrás.
Lucy era mais baixa que o humano médio, atingindo cerca de 3,3 pés (1 metro) de altura, tinha um rosto semelhante ao de um macaco e um cérebro com cerca de um terço do tamanho de um cérebro humano.