A base da proposta existencialista é analisar o ser humano em seu todo e não dividido em aspectos internos (sua mente, cognição e sentimentos) e externos (seu corpo, comportamento e ações).
A existência vem sempre antes da essência. A essência humana é construída a partir das escolhas individuais. A liberdade de escolhas é incondicional. O indivíduo é o único responsável por suas próprias escolhas.
Para os pensadores existencialistas, a existência humana se tornara uma questão filosófica e é a partir das vivências, das escolhas que os sujeitos fazem ao longo de suas vidas, que é construída a essência humana. Essa construção individual só é possível pela liberdade incondicional que os seres humanos gozam.
Trata-se do pensamento filosófico acerca da existência, da liberdade e da angústia da vida humana. No existencialismo, não há uma natureza humana predefinida, pois a existência precede a essência. A filosofia existencialista engloba o existencialismo cristão e o existencialismo ateu.
A filosofia existencialista é uma corrente de pensamento que se preocupa com as questões fundamentais da existência humana. Por exemplo: a liberdade, a responsabilidade, o propósito e o significado da vida.
Na concepção existencialista, a vida não tem um sentido dado, e o sentido da vida não é algo que devemos nos encaixar, como um ajuste a um modo de vida específico, seja um trabalho, uma moral, uma convenção familiar, uma crença religiosa, etc.
Para o existencialismo, o ser humano é primeiro “existência”, para depois ser “essência”. Significa que não existe uma natureza que determine o que o indivíduo será. Ou seja, sua essência só é formada após existir.
Qual era a ideia de Paul Sartre sobre o existencialismo?
O existencialismo nada tem de um quietismo, para empregar as palavras do próprio Sartre. Muito pelo contrário, ele tem por base a própria ação (que discu- tiremos mais tarde), ação que por sua vez se estrutura na responsabilidade. O homem é o que ele quer se tornar, e nada é senão seus próprios atos.
Existência é a qualidade de tudo o que é real ou existe, e é também a base de todas as outras coisas. Seus campos de estudo são principalmente a metafísica (enquanto tratado o aspecto amplo do termo) e a ontologia (do ser enquanto ser).
O foco do Existencialismo é a questão da existência humana e o sentimento de que não há propósito ou explicação no cerne da existência. O Existencialismo acredita que os indivíduos têm total liberdade e que devem assumir responsabilidade pessoal.
A base da proposta existencialista é analisar o ser humano em seu todo e não dividido em aspectos internos (sua mente, cognição e sentimentos) e externos (seu corpo, comportamento e ações).
O Existencialismo enquanto doutrina nasceu no século XIX, e expandiu suas raízes ao longo de todo o século XX. Foi uma Filosofia, mas também se traduziu em dramas humanos reais, quer nas trajetórias peculiares de seus autores, quer em suas produções escritas.
Assim, os existencialistas negam que haja algo como uma natureza humana - uma essência universal que cada indivíduo compartilhasse -, ou que esta essência fosse um atributo de Deus. Portanto, para um existencialista, não é justo dizer "sou assim porque é da minha natureza" ou "ele é assim porque Deus quer".
Os existencialistas partilharam uma preocupação pelo indivíduo e pela responsabilidade pessoal. Tendem a desconfiar ou a ser hostis perante a submersão do indivíduo em grupos ou forças públicas de maiores dimensões.
Então de acordo com Woodward os filósofos existencialistas pensam a partir de três pilares, o homem na sua existência concreta, o homem enquanto um indivíduo, e o mundo diante da absurdidade, ou seja, todos têm como concepção o diagnóstico do absurdo, a ausência de propósito e sentido da vida.
O ponto de partida da investigação existencialista seria a angústia do indivíduo diante da vida, que aparentemente não tem sentido em si mesma. Assim, ele se interroga sobre si, sua consciência, seu lugar no mundo, suas escolhas etc.
O Existencialismo é dividido em dois tipos: o cristão e o ateu. O termo existencialismo foi criado por Gabriel Marcel em 1940. Ele era um importante filósofo francês, que desde 1914 falava sobre o existencial.
Como o existencialismo interfere na vida das pessoas?
Na perspectiva existencialista, a má-fé só é possível devido à liberdade. Isso significa dizer que, pelo fato do ser humano constituir-se através de sua liberdade de escolha, cabe a ele mesmo a responsabilidade pelo que ele faz daquilo que foi feito dele (Sartre, 1987).
Qual é a principal ideia defendida pelo existencialismo?
se realmente a existência precede a essência, o homem é responsável pelo que é. Desse modo, o primeiro passo do existencialismo é o de pôr todo homem na posse do que ele é, de submetê-lo à responsabilidade total de sua existência.
"O importante não é o que fazemos de nós, mas o que nós fazemos daquilo que fazem de nós." JEAN PAUL SARTRE (1905-1980). Antes de chegar nesta tão celebre frase, Sartre passou por toda uma construção anterior desse pensamento desembocando posteriormente no pensamento conhecido como existencialista.
Portanto, na teoria destes pensadores existencialistas, a morte é um fato que não encerra nada, além de uma escuridão absoluta. Ela é a finitude de toda a existência humana porque aniquila completamente o ser humano e o reduz ao nada absoluto.