A umbanda é uma religião brasileira de matriz africana que mescla elementos sincréticos e tem suas raízes nos centros de cabula, que surgiram entre os séculos XVII e XIX. Formalmente organizada por Zélio Fernandino de Morais, a umbanda sincretiza rituais africanos, catolicismo e espiritismo kardecista.
E onde ela surgiu? A Umbanda é uma religião brasileira, que sintetiza vários elementos das religiões africanas e cristãs, porém sem ser definida por eles. Formada no início do século XX no sudeste do Brasil, a partir da síntese com movimentos religiosos como o Candomblé, o Catolicismo e o Espiritismo.
As principais linhas de trabalho da Umbanda, que estão presentes em quase todos os terreiros, são as linhas de Caboclos, Pretos-Velhos e Erês (Crianças). Essas três linhas são conhecidas, conjuntamente, como "triângulo da direita".
Estrelas, sóis, lanças, flechas, triângulos, folhas, raios, cruzes e ondas são os mais comuns. Dentre os inúmeros pontos riscados presentes na Umbanda, todos possuem a mesma função: evocar as entidades que vão ser trabalhadas, além de servirem como reservatório de energias e trazerem fluídos e medicamentos.
Por isso, para a Umbanda, uma religião genuinamente brasileira, Jesus é o equivalente a Oxalá, o criador. A figura de Jesus, em termos históricos, por mais que sua santidade seja dependente de cada fé que cada um tiver, possui uma relevância histórica muito grande.
Dar de graça o que de graça receber com humildade, caridade e fé. Esse é o lema da umbanda, religião brasileira que mistura vários elementos do cristianismo, do espiritismo e de cultos africanos.
Os umbandistas acreditam na existência de um deus soberano chamado Olorum (equivalente a Olódùmarè). Eles também creem na imortalidade da alma, na reencarnação e no carma, além de reverenciar entidades, que seriam espíritos mais experientes que guiam as pessoas.
Publicado em 03/10/2014 - 07:30 Por Apresentação Márcia Dias - Brasília. Há 39 anos morria no Rio de Janeiro, Zélio Fernandino de Moraes, o fundador da Umbanda; religião que tem cerca de 400 mil seguidores no Brasil.
Existem mais de 400 orixás na mitologia iorubá, mas somente alguns deles são famosos e cultuados no Brasil: Exú, Oxalá, Ogum, Oxóssi, Oxum, Oxumaré, Xangô, Iansã, Iemanjá, Nanã, Omolú, Logunedé, Obá, Ossain, Yewá e Ibeji.
A Umbanda é uma religião eminentemente espiritista e espiritualizadora. Portanto, a fé professada pelos seus praticantes, médiuns em sua maioria, exige uma crença forte em Deus e na existência do mundo espiritual que interage o tempo todo com o plano material.
A religião judaica não reconhece Jesus Cristo como o Messias. Os judeus ainda esperam, e isso faz parte de toda a doutrina, o Messias que virá, segundo as profecias.
“Em algumas casas das religiões africanas e afro-brasileiras Exu é o sentinela e protetor”, afirma. Mas ele também assume, em algumas canções, características de uma espécie de mensageiro entre os orixás e o ser humano.
O símbolo de Exu é o ogó e sua saudação é Laroyê Exu. Existem diferentes tipos de Exu, variando conforme a diáspora africana, mas todos representam o mesmo Orixá.
O colar guia de Umbanda representando as 7 linhas é um item especial tanto para praticantes experientes quanto para aqueles que estão começando sua jornada espiritual. Ele não só é um acessório de beleza, mas também uma conexão sagrada com as energias e os ensinamentos da Umbanda.
Isso significa que, ao contrá- rio daqueles, exus e pombas-giras são vistos como perigosos e maus ou ao menos potencialmente capazes de atuar maleficamente. Constituem a categoria mítica mais controversa para os umbandistas e a mais instigante para os pesquisadores.