O Saci Pererê está entre as lendas do folclore mais conhecidas pelo povo brasileiro. Assim como a maioria dos personagens folclóricos, ele também é de origem Tupi-Guarani. O Saci está descrito como um menino negro, de short vermelho, com apenas uma perna.
Uma das mais antigas lendas do país, presente na cultura Tupí em todo o território nacional, o Boitatá é uma grande serpente de fogo, que não apaga suas chamas nem mesmo dentro d'água.
As ilustrações de Kássia, que é do povo Karajá, completam a narrativa com cores vivas e traços orgânicos que remetem à arte indígena. Como A festa da onça, os livros infantis e infantojuvenis são ótimas fontes dessas narrativas do folclore que não são tão populares.
São eles: mula sem cabeça, Iara, saci pererê, caipora, curupira, boto cor de rosa, negrinho do pastoreiro, cuca, boiatá, cobra grande, vitória régia, cumadre fulozinha, lobisomem e a erva-mate.
Uma das lendas indígenas mais conhecidas é a da Caipora. O ser é descrito como um índio de pele escura e que se move muito rápido. Seu corpo é coberto de pelos e aparece, geralmente, sem roupas. Diz a lenda que a Caipora é o rei dos animais da floresta e que faz acordos com caçadores sobre suas caças.
E para quem não conhece, a personagem é uma bruxa com unhas enormes e aparência de jacaré. Você sabe por que o Saci tem só uma perna? De acordo com a lenda contada pela Chiara Conte, o Saci foi escravizado e teve sua perna presa para não fugir. Ansiando por sua liberdade, ele corta a própria perna para conseguir fugir.
Qual a lenda do folclore brasileiro mais assustadora?
Saci Pererê
Diz a lenda que ele pode conceder desejos para quem consegue prendê-lo ou roubar seu gorro mágico. No interior do Brasil, atribui-se ao Saci Pererê travessuras como incomodar cavalos durante a noite e dar nós nas crinas.
Entre as lendas mais populares de nosso folclore, destacam-se as do saci, da iara, do boto-cor-de-rosa, entre outras. O Carnaval, a Festa Junina, a Congada, o maracatu, o frevo e o carimbó são exemplos de manifestações folclóricas brasileiras.
O corpo-seco é uma lenda do folclore brasileiro que fala de um defunto que foi amaldiçoado a vagar pela Terra depois de ser rejeitado por Deus e pelo diabo. O motivo da rejeição seriam as maldades que ele teria cometido em vida, fazendo dele um ser tão asqueroso que nem mesmo a Terra queria sua carne.
Os mitos primários são: saci, mula-sem-cabeça, lobisomem, curupira, caipora. Os secundários, segundo o mesmo autor, compreendem gerais: boitatá, mãe-do-ouro, minhocão, etc., e regionais: corpo seco, porca de sete leitões, mão-de-cabelo, cavalo branco, etc.
Não há de fato uma mitologia brasileira, o que se tem são várias pequenas histórias de diferentes tribos indígenas que nem sempre coincidem entre si, apesar de tudo, são histórias ricas e que até hoje existem algumas tribos que acreditam nessas histórias.
Para os índios tupis-guaranis, por exemplo, o surgimento da Lua estava ligado ao mito da criação da noite. Segundo essa lenda,era sempre dia nas aldeias – o sol ia do leste ao oeste e depois retornava, sem nunca se pôr. Até que um dia, um homem tocou no frágil Sol para saber como ele era, e ele se quebrou.
Cacique Raoni fará evento histórico em sua aldeia para fortalecer luta indígena. O líder indígena mais famoso do Brasil, Raoni Metuktire, está convocando caciques e lideranças de várias etnias e Estados para a nova fase de luta pelos direitos indígenas.
Qual o personagem do folclore brasileiro mais poderoso?
O Curupira usa seus pés para trás para criar pegadas que enganam caçadores e outros exploradores que destroem as florestas. Assim, ele é implacável, ou seja, sempre persegue e mata aqueles que põem em perigo a natureza. Além disso, quando alguém desaparece na floresta, as pessoas acreditam que a culpa é do Curupira.
A lenda do lobisomem é conhecida praticamente no mundo todo. Ela o define como um ser, parte homem, parte lobo, que foi amaldiçoado com a licantropia (ato de transformar-se em lobo). Aquele que é amaldiçoado, transforma-se no lobisomem nas noites de lua cheia.
O boto-cor-de-rosa é uma lenda do folclore brasileiro, sendo muito influente na região Norte do país. Fala de um boto que se transforma em um homem belo e sedutor. Na forma humana, o boto seduz mulheres para engravidá-las. Essas mulheres são abandonadas pelo ser, que retorna para o rio em sua forma animal.
O tutu é conhecido como um monstro de forma desconhecida presente em canções de ninar. O tutu é muito associado com o bicho-papão, e, nas lendas, falava-se que ele estava à espreita das crianças que não adormeciam. O local em que o tutu esperava para devorar as crianças era atrás das portas dos quartos.
O Negrinho do Pastoreio é um personagem do folclore brasileiro conhecido na região sul do Brasil. De origem africana e cristã, a lenda surgiu em meados do século 19 e conta a história de um menino escravo que recebeu um milagre de Nossa Senhora por ser um inocente que sofre com castigos de um fazendeiro.