Muitos ainda não sabem a verdadeira origem da receita
Apesar do que a maioria pensa, a pizza não nasceu na Itália. Ela surgiu com os egípcios, que desenvolveram uma massa bem fina e de forma circular chamada de pão de Abrahão ou simplesmente piscea, palavra que deu origem ao nome que conhecemos hoje.
A cidade de São Paulo, devido à forte imigração italiana, é conhecida como a capital nacional da pizza, mas cada estado brasileiro tem seu jeitinho e seu sabor favorito na hora de saborear uma bela pizza.
A pizza chegou ao Brasil no século XIX por meio de imigrantes italianos. A primeira pizzaria do Brasil foi montada pelo pizzaiolo italiano Carmino Corvino. Em 1910, o chef abriu a Cantina Santa Genoveva, no bairro paulistano conhecido como Brás.
A maior pizza do mundo: em 2023, um novo recorde entrou para o Guinness Book – uma pizza de 1300 metros quadrados! Você não leu errado, é isso mesmo, uma pizza que pôde ser dividida em 68 mil pedaços. Essa enorme pizza foi feita por uma famosa pizzaria norte-americana, em Los Angeles (EUA).
São Paulo é a cidade que mais consome pizza no Brasil e a segunda colocada no mundo inteiro. De acordo com a Associação de Pizzarias Unidas do Brasil, o País produz aproximadamente 1 milhão de pizzas por dia e o Estado de São Paulo é responsável por consumir mais da metade desse total estimado: 572 mil.
Conta a história que, em uma visita da família real a Nápoles, um dos mais famosos pizzaiolos da região criou um sabor de pizza para homenagear a rainha Margherita de Savóia, utilizando ingredientes que faziam referência às cores da bandeira italiana como o tomate, o queijo e o manjericão.
Mas foi em Nápoles, sul da Itália, nos anos de 1600, que se preparou a primeira pizza como hoje conhecemos. Os italianos acrescentaram o tomate, domesticado pelos povos indígenas na América e levado à Europa pelos conquistadores espanhóis.
Em 1889, o pizzaiolo italiano Raffaele Esposito resolveu colocar na massa de pizza o recheio de mussarela, tomate e manjericão para agradar o rei Umberto I e a rainha Margherita de Savoia. Esses três ingredientes tinham as mesmas cores da bandeira italiana.
A pizza na Itália não era um prato nacional, mas sim regional, da zona portuária de Nápoles. Era uma comida da classe operária, dos mais pobres. Elas eram feitas em discos simples de massa com molho de tomate, em que se colocava ingredientes que se tinha à mão, como queijos, e peixes secos.
As papilas gustativas possuem um determinado grau de sensibilidade para cada uma das sensações gustativas primárias: doce, azedo, salgado, amargo, metálico e umami - incluído recentemente como a quinta sensação básica, além de atuar como realçador do sabor do alimento.
Confira o ranking completo: Una Pizza Napoletana – Nova Iorque, EUA. Diego Vitagliano Pizzeria – Nápoles, Itália + I Masanielli - Francesco Martucci – Caserta, Itália (empatados) The Pizza Bar on 38th – Tokio, Japão.
Já no mundo, a Margherita é a grande campeã, o clássico sabor napolitano ainda é o mais consumido, seguido do sabor de Pepperoni, muito consumido nos Estados Unidos, que inclusive é o maior consumidor de pizzas do mundo, e de Mussarela, bastante pedida em diferentes locais.
ESTADOS UNIDOS O país norte-americano lidera o ranking mundial em pedidos de pizza. Ela chegou com força nos anos 20 por Genaro Lombardi e não saiu mais. Não é muito difícil de entender: os Estados Unidos é onde mais se consome fast-food no mundo inteiro e 95% da população consome pizza.
Hoje é praticamente impossível falar da gastronomia da capital paulista sem as suas redondas, tanto que, ano após ano, São Paulo reforça o título de “Capital Nacional da Pizza”.
Alguns etimologistas acreditam que a palavra tenha se originado a partir do alemão antigo bizzo, que significa “morder” ou “pedaço” (usado para se referir aos pedaços de alimentos). Este termo foi adaptado para a versão gráfica “pizza”, quando chegou à Itália.
A Domino's Pizza foi fundada nos Estados Unidos em 1957 a partir da compra por Tom Monaghan e seu irmão James da "Dominick's Pizza", uma pequena pizzaria em Ypsilanti, Michigan.