A cortiça era retirada da casca do sobreiro, uma árvore encontrada principalmente na região do Mediterrâneo. Aos poucos, ela foi sendo moldada e aprimorada, até chegar à forma cilíndrica que conhecemos hoje. Além disso, a cortiça se tornou a escolha ideal para as rolhas de vinho devido às suas propriedades únicas.
A rolha de cortiça, o modelo mais tradicional utilizado em vinhos, é feita de um material retirado da casca do Sobreiro, árvore da família do Carvalho, cultivada no sul da Europa, principalmente na Península Ibérica, em países como Espanha e Portugal.
Introduzido no século 17, o uso da rolha de cortiça para vedar vinhos é atribuído a dom Pérignon, monge francês a quem também se credita a invenção da champanhe. Antes da rolha, o vinho era consumido fresco, por não haver um sistema de vedação eficiente.
A cortiça é um material natural extraído da casca do sobreiro, árvore muito comum em Portugal — por isso, esse país é o maior produtor de cortiça do mundo. Para que se possa extrair o material dessas árvores, é necessário aguardar a idade mínima de 20 anos.
O sobreiro (Quercus suber) não é a única espécie de árvore que dá cortiça mas só a cortiça do sobreiro permite fazer rolhas para engarrafar vinho, segundo um estudo divulgado esta quinta-feira.
DE ONDE VÊM AS ROLHAS? COMEÇANDO O PROCESSO NA ÁRVORE
Como se chama a rolha?
Rolha de cortiça
A cortiça é um material extraído da casca de uma árvore chamada Sobreiro, que é típica de Portugal. Depois da primeira extração de sua casca, a cortiça só atinge novamente a espessura propícia a cada 9 anos.
Ocorre desde Minas Gerais até o Rio Grande do Sul, sendo mais freqüente nas áreas da Floresta Ombrófila Mista, a Floresta com Araucárias. Além de ser considerada uma espécie ornamental, a cortiça produz frutos comestíveis pelo homem, parecidos com a fruta-do-conde ou anona.
Ela é flexível, leve e, quando úmida, se expande, o que garante uma eficiente vedação, uma vez que ela preenche da totalidade a abertura do gargalo, impedindo o vazamento do vinho, ao mesmo tempo em que impede a entrada exagerada do ar.
As rolhas de cortiça natural são consideradas ideais para vinhos de alta qualidade, especialmente aqueles destinados ao envelhecimento. A cortiça natural tem propriedades elásticas que ajudam a criar uma vedação hermética, permitindo uma evolução lenta e controlada do vinho.
Em Gênesis 9:20-25, há uma passagem que relata que Noé, assim que chegou ao Monte Ararat (atual Turquia), plantou uma videira e com as frutas fez a bebida. Ele gostou tanto do resultado de sua criação que bebeu grandes quantidades até embriagar-se.
Os egípcios foram os primeiros a registrar em pinturas e documentos (datados de 3000 a 1000 a.C.) o processo da vinificação e o uso da bebida em celebrações.
Assim, o líquido ficaria em constante contato com a rolha impediria que secasse. A razão em manter a rolha úmida é a preservação da sua capacidade de impedir a entrada de oxigênio na garrafa, pois a entrada excessiva de oxigênio oxida e estraga os vinhos.
As rolhas tradicionais são feitas com casca de árvore. Mas não de qualquer uma. Só o sobreiro, nativo da região mediterrânea, produz cortiça, a matéria-prima da rolha. É preciso que a árvore tenha no mínimo 40 anos para que se possa extrair a casca.
Foi apenas com a ajuda do engenheiro William Painter que a primeira tampinha foi criada. A primeira patente foi registrada em 1892. A tampinha era composta de uma chapa de aço, com corrugação de 24 dentes, revestida com um outro tipo de metal, geralmente estanho, que recebia um acabamento de verniz.
QUAL O VALOR JUSTO DA “TAXA DE ROLHA”? Vai depender do custo do restaurante, mas, neste levantamento que realizei, um valor entre R$30 e R$40 foi considerado o mais justo, desde que reverta em benefício para o atendimento do cliente.
Não estará fazendo nenhum mal ao conteúdo, mas tampouco vai trazer benefícios. Se você suspeitar que o vinho precisa ser aberto, remova a rolha com várias horas de antecedência, ou faça uma decantação ou aeração (uma decantação vigorosa).
A cortiça era retirada da casca do sobreiro, uma árvore encontrada principalmente na região do Mediterrâneo. Aos poucos, ela foi sendo moldada e aprimorada, até chegar à forma cilíndrica que conhecemos hoje. Além disso, a cortiça se tornou a escolha ideal para as rolhas de vinho devido às suas propriedades únicas.
No mundo vitivinícolo, chama-se o vinho contaminado por TCA de bouchonné, termo em francês oriundo da palavra bouchon (rolha). Portanto, o ato de cheirar a rolha é realizado para identificar se o vinho está saudável ou contaminado antes de se ter a desagradável experiência de ficar sabendo do infortúnio na boca.
Portugal, que detém um terço da área global de sobreiros, é o maior produtor de cortiça do mundo. O nosso país é também responsável por cerca de 50% da transformação mundial.
O sobreiro é uma árvore que pode atingir até 25 m de altura. O tronco é tortuoso e é ramificado em grossas pernadas e revestido por uma casca acinzentada, espessa e fendida (a cortiça). É uma espécie perenifólia (atributo da folhagem das plantas que mantêm as suas folhas durante todo o ano).
A cortiça se origina da morte do tecido vegetal, súber, o qual é um tecido impermeabilizado que tem origem a partir do felogênio. Desse modo, na cortiça, resta apenas a parede celular suberificada. Visto isso, quando o Hooke observou esse material, apenas tinha restado a parede vegetal e um vazio dentro dela.
E são dois fatores que levam a isso: FATOR UM: o preço cobrado pelas bebidas nos restaurantes. FATOR DOIS: a falta de rótulos que agradem a todos os clientes.
Por encarecer o produto final, muitas vinícolas reservam a rolha de cortiça para engarrafar apenas seus produtos mais premium, de maior valor agregado. Mas essa escolha ocorre mais por uma questão de aceitação do público, que em maioria ainda não está disposto a pagar caro por um vinho vedado com uma tampa de rosca.
A rolha é feita de cortiça, um material esponjoso extraído da casca do sobreiro, uma árvore típica da região mediterrânea. A cortiça tem a vantagem de ser impermeável, elástica e resistente, além de permitir uma micro-oxigenação do vinho, que é importante para o seu envelhecimento.