O dualismo está intimamente associado ao pensamento de René Descartes (1641), que sustenta que a mente é uma substância não física — e, portanto, não espacial. Descartes identificou claramente a mente com consciência e autoconsciência e a distinguiu do cérebro como sede da inteligência.
História. A ideia aparece na filosofia ocidental já nos escritos de Platão, baseados nos ensinamentos de Sócrates, e de Aristóteles, que afirmam, por diferentes razões, que a inteligência do Homem (uma faculdade do espírito ou da alma) não pode ser assimilada ao seu corpo, nem entendida como uma realidade física.
2 Filos Teoria segundo a qual tudo o que existe se baseia em dois princípios ou substâncias primordiais, opostos e dessemelhantes, como unidade e multiplicidade, Deus e mundo, espírito e matéria, corpo e alma.
O dualismo é entendido como sendo o pensamento através do qual se concebe a coexistência de dois princípios antagônicos. Tal coexistência pode ser pacífica, ou de constante luta entre tais princípios, atribuindo-se em alguns casos superioridade a um deles.
O dualismo cartesiano – tese de que o ser humano é constituído por corpo e mente, ambas substâncias distintas – leva-nos a pensar o homem como um composto de duas coisas incompatíveis.
Apesar disso, a autoridade científica de Newton fez prevalecer sua teoria por mais de um século, e assim somente em 1801, a experiência da fenda dupla, realizada por Thomas Young (1773-1829) trouxe evidências experimentais para a teoria ondulatória da luz de Huygens.
O dualismo de substâncias é um tipo de dualismo mais famoso por René Descartes, que afirma que existem dois tipos de fundamento: mental e corporal. Essa filosofia afirma que o mental pode existir fora do corpo e que o corpo não pode pensar.
O dualismo mente-corpo é a afirmação de que a mente e o corpo (que inclui o cérebro) são entidades separadas e distintas. O corpo é uma coisa física, enquanto a mente é uma coisa não-física (imaterial ou espiritual). A versão mais comum do dualismo é chamada de interacionismo.
Dualismo é o sistema filosófico ou doutrina que admite, como explicação primeira do mundo e da vida, a existência de dois princípios, de duas substâncias ou duas realidades irredutíveis entre si, inconciliáveis, incapazes de síntese final ou de recíproca subordinação.
Os dualistas compreendem a existência como uma oposição entre formas distintas, ou seja, entre o bem e o mal, o consciente e o inconsciente, luz e trevas, matéria e espírito, alma e corpo, entre outras, as quais não podem ser reduzidas umas às outras.
Quais são os principais impactos dessa visão dualista nos dias atuais?
A principal falha encontrada no ensino dualista do autocontrole deriva do incentivo a buscar dentro de si as "forças" necessárias para controlar seu próprio comportamento (público ou privado). Se um alcoolista deseja parar de beber, deve "ter força de vontade", "fazer um esforço", "saber dizer não".
A teoria dualista prega que o Direito Internacional e o Direito Interno são dois sistemas jurídicos distintos e independentes, regulando o último as relações entre os Estados e, por conseguinte, não originando obrigações para os indivíduos.
Costuma-se, com certa razão, apontar a origem do pensamento dualista ocidental nas posições filosóficas assumidas por Platão (427-347 a.C.) e por Descartes (1585-1638). Platão e Descartes desenvolveram uma concepção idêntica sobre a realidade do ser.
A obra de René Descartes (1596-1650) – o cartesianismo – tem sido associada ao dualismo mente-corpo. Essa suposição deriva possivelmente da utilização por Descartes, ao longo de sua obra, de palavras como “mente”, “espírito” e “alma”.
Bruno Albertini apresenta o princípio da dualidade, em que qualquer teorema da álgebra booleana continua válidos se trocarmos os verdadeiros por falsos, os falsos por verdadeiros ou trocarmos todas as operações.
A teoria dualista, desenvolvida por Alois Brinz no fim do século 19, se decompõe em dois elementos: dívida (schuld em alemão) e responsabilidade (haftung em alemão).
DUALISMO PLATÔNICO – O dualismo platônico pode ser afirmado em dois sentidos. Primeiro, diz respeito à bipartição da realidade, vale a dizer, a divisão da realidade em Mundo Sensível, imperfeito e corruptível e Mundo Inteligível, eterno, perfeito e incorruptível.
Do latim dualĭtas, o termo dualidade assinala a existência de dois fenómenos ou caracteres diferentes numa mesma pessoa ou num mesmo estado de coisas. No âmbito da filosofia e da teologia, conhece-se como dualismo a doutrina que postula a existência de dois princípios supremos independentes, antagónicos e irredutíveis.
A dualidade é um conceito que admite a coexistência de dois princípios eternos e necessários. Desde sempre houve conflitos entre a Bíblia e a Ciência, mas a opinião de que a ciência e a religião devem permanecer em lados opostos é errada.
O não-dualismo ou não-dualidade é contrário ao conceito de dualismo ou dualidade, que é constituído pela manifestação de coisas na existência de dois princípios supremos, incriados, independentes, irredutíveis e antagônicos.
A Dualidade é um conceito importante para todas pessoas, mas principalmente para nós que estamos em nossas jornadas de autoconhecimento, isso porque ela serve para compreendermos melhor a nossa própria vida e a nossa essência.