Faveleiro ou favela, popularmente também chamada de faveleira ou mandioca-brava, é uma planta da família das euforbiáceas. Trata-se de um arbusto dotado de espinhos e flores brancas, dispostas em cimeiras.
A espécie Cnidoscolus phyllacanthus, popularmente conhecida como faveleira ou favela, conta com diversos relatos na medicina popular, tais como: cicatrizante, analgésico, anti-inflamatório, antibiótico e diurético.
A favela desperta grande interesse na indústria farmacêutica. De seus frutos, colhidos entre maio e junho, são extraídas substâncias como a rutina, usada no tratamento do glaucoma e de doenças circulatórias, e a quercetina, açúcar utilizado em complementos alimentares.
Você também pode aproveitar para fazer uso da raiz da Cansanção, pois o seu chá possui diversas propriedades positivas para o nosso organismo, podendo combater quadros inflamatórios, além de agir como diurético e antianêmica, por exemplo.
Qual o nome da planta que se chama carne dos pobres?
Você já ouviu falar de uma planta conhecida como “carne vegetal” ou “carne de pobre”? Trata-se do Ora-Pro-Nóbis (Pereskia aculeata), hortaliça com elevados teores de proteínas. Seu cultivo e consumo é mais comum em Minas Gerais, onde todo ano é realizado o “Festival do Ora-Pro-Nóbis”, em Sabará.
A ora-pro-nóbis faz parte das Plantas Alimentícias Não Convencionais (Pancs). Seu nome científico é Pereskia aculeata e, no Brasil, ela é bastante comum no estado de Minas Gerais. O nome popular ora-pro-nóbis vem do latim “rogai por nós”.
Sua raiz é utilizada em beberagens para gripe e suas folha como anti-toxicante. Entre os Quiriris o leite de cansanção é também aplicado sobre a cárie (com algodão na cavidade do dente).
Os frutos são adocicados e nutritivos e são comumente oferecidos para alimentação do gado. Alguns extrativistas fazem uso de uma bebida produ- zida a partir das favas ver- des colocadas de molho na água. O “suco de favela” é considerado saboroso, nutri- tivo e medicinal.
A Dipteryx lacunifera Ducke (fava de morcego) é uma leguminosa oleaginosa com elevado conteúdo em proteínas e óleo podendo ser usada na nutrição humana.
Dez frutos do cerrado com expressiva produção foram selecionados, sendo: pequi, bocaiuva, mangaba, cagaita, baru, murici, mama-cadela, buriti, araticum e guabiroba.
Da casca do jatobá, produz-se um chá, usado para problemas renais e de fígado e infecções intestinais; e ainda cicatrizante e expectorante. Sua polpa é utilizada na medicina popular como laxante. A planta ainda apresenta potencial melífero.
A origem do termo "favela" encontra-se no episódio histórico conhecido por Guerra de Canudos. A cidadela de Canudos foi construída junto a alguns morros, entre eles o Morro da Favela, assim batizado em virtude da planta Cnidoscolus quercifolius (popularmente chamada de favela) que encobria a região.
As cascas e folhas secas da aroeira são utilizadas contra febres, problemas do trato urinário, contra cistites, uretrites, diarréias, blenorragia, tosse e bronquite, gripes e inflamações em geral.
Umas das espécies citadas em uso popular se destaca a Parkia platycephala Benth que tem para fins fitoterapêuticos como a dentição, reumatismo, adstringente, por meio de chá.
Muito utilizada na alimentação de diversas espécies de animais e na medicina popular, a planta cansanção é nativa da caatinga. Mas essa espécie também ocorre em outros países e regiões do Brasil.
Quando o cansanção estiver bem amassado colocar os pedaços de frango frito e cobrir com água. Deixar cozinhar até o frango ficar bem macio. Aí é só saborear essa maravilha da culinária do Circuito das Grutas. Fica uma delícia acompanhado de arroz branco, angu e feijão!
A favela pode ser utilizada para consumo animal: as sementes e folhas secas maduras caídas no solo podem servir alimento de ovinos e as sementes costumam ser consumidas por caprinos, ovinos, galinhas e animais silvestres (Bakke et al., 2018).
Essa planta perene possui folhas verdes escuras e brilhantes, que apresentam espinhos em suas bordas, daí seu nome comum. Ela pode atingir alturas de até 4 metros e é resistente, adaptando-se bem a diferentes tipos de solo, desde que haja boa drenagem.
A seiva abundante na planta serve para destruir verrugas e para a limpeza de ulcerações, pois é cáustica e corrosiva, as folhas esmagadas também servem para esse fim.
O que acontece se eu comer duas folhas de ora-pro-nóbis por dia?
Ora-pro-nóbis é tóxica? O que ocorre é que as folhas da variedade rosa (Pereskia grandifolia) são muito ricas em oxalato, uma substância que não é tóxica, mas dificulta a atividade dos rins e do intestino quando consumida em grandes quantidades.
É verdade que ora-pro-nóbis faz mal para o fígado?
Não há evidências científicas que sugiram que o consumo de ora-pro-nóbis possa fazer mal para o fígado. Na verdade, a planta é conhecida por ser rica em nutrientes, tais como proteínas, ferro, cálcio, vitaminas A e C, e fibras alimentares, além de apresentar propriedades antioxidantes.
Existem três tipos de variedades dessa planta: branca, rosa e dourada. A versão rosa (Pereskia grandifolia) contém oxalato e, por isso, não deve ser consumida crua. O oxalato, presente na OPN rosa, dificulta a absorção de minerais e, em grandes quantidades, pode prejudicar os rins.