O xintoísmo e o budismo são duas das principais religiões do Japão, cada uma com suas próprias crenças e práticas distintas. Enquanto o xintoísmo se concentra na adoração de divindades conhecidas como kami e na harmonia com a natureza, o budismo segue os ensinamentos de Buda e busca a iluminação espiritual.
Embora a palavra kami possa ser usada para se referir a um único 'deus', ela também pode ser usada no coletivo para designar uma miríade de 'deuses' os quais têm sido o objeto central do culto no Japão desde o período Yayoi. Os kami são parte de todas as formas de vida e se manifesta em diversas formas.
Na tradição xintoísta o nome pós- morte é chamado reiji, mas serve os mesmos propósitos do kaimyou: ao empregar um nome diferente para a pessoa morta, se crê que isto impedirá o espírito de voltar a cada vez que seu nome é mencionado.
Os termos yamato-kotoba (大和言葉) e Kami no michi costumam ser usados de maneira semelhante, e apresentam significados similares. O xintoísmo é a maior religião do Japão, praticada por quase 80% da população, mas apenas uma pequena porcentagem deles se identifica como "xintoístas" nas pesquisas.
Em 1997, estimava-se 75 grupos evangélicos brasileiros no Japão, segundo dados da Igreja Metodista Livre citados em artigos acadêmicos. Em 2002, eram 200. Em 2007, eram 441, de acordo com a revista evangélica Mensageiro da Paz, sem contar movimentos neopentecostais como a Igreja Universal.
Acredita-se que existe cerca de 120 milhões de adeptos ao xintoísmo no Japão, podendo atingir um resultado ainda maior, pois a religião já possui diversos santuários espalhados por todo o mundo, inclusive no Brasil, onde o templo encontra-se localizado no estado de São Paulo.
Os samurais também absorveram e adotaram em meio ao seu código premissas vindas do xintoísmo, como por exemplo a lealdade e o patriotismo, além da reverência aos antepassados, o chamado "culto aos ancestrais".
O hinduísmo é visto como a mais complexa de todas as religiões históricas vivas do mundo, porém a despeito desta complexidade é não apenas numericamente a maior delas, como também a mais antiga tradição em existência na Terra, com raízes que se estendem até a pré-história.
Na China dois são os sistemas religiosos que lhe acompanham a história: o Confucionismo e o Taoísmo. Ambos podem ser considerados religiões filosóficas e religiões do livro. O Japão, por sua vez, tem toda a sua história influenciada pelo Xintoísmo, religião que se desenvolveu intimamente ligada ao Estado.
Enquanto o japonês padrão, baseado na fala dos habitantes de Tóquio, foi se expandindo gradativamente pelo país devido a influência das mídia como o rádio, a televisão e o cinema, os dialetos falados em Kyoto e Osaka, em particular, continuam se desenvolvendo e mantêm o seu prestígio.
Originado na Índia, por volta do século VI a.C., abrange cerca de 18% dos japoneses e compreende os ensinamentos de Sidarta Gautama, o Buda. O budismo chegou ao Japão por meio da influência exercida tanto pela China quanto pela Coreia. Atualmente, dois terços dos japoneses se consideram budistas.
A história do catolicismo no Japão começou com a chegada dos jesuítas em meados do século 16. Enfrentaram quase 300 anos de rígidas proibições, perseguições e execuções que levaram muitos a renunciarem sua fé ou então a praticarem a religião como kakure kirishitan, na clandestinidade.
A Igreja Adventista do Sétimo Dia é uma instituição religiosa mundial organizada oficialmente em 1863 e que hoje conta com mais de 22 milhões de membros, distribuídos oficialmente em 212 países.
No xintoísmo, a palavra kami (神) é utilizada tanto para se referir a um deus como a uma infinidade de deuses que estão presentes na natureza de diversas formas.
A figura espiritual líder no Xintoísmo é o kannushi, que possui funções específicas nos santuários, muito embora qualquer pessoa independente do sexo possa liderar o culto.