A mediana da renda no país é de R$ 1.167 (dados de 2021, os mais recentes) – ou seja, 50% da população tem renda mensal menor que essa. Por essa divisão em frações, quem ganha R$ 4 mil por mês já pertence aos 10% mais ricos do Brasil – e quem recebe mais de R$ 7 mil se enquadra no grupo dos 5% mais endinheirados.
Relatório do Ministério da Fazenda mostra a desigualdade na distribuição da renda e da riqueza da população brasileira. O estudo analisou dados das declarações de imposto de renda de 2021 e 2022. A pesquisa indica que os 10% mais ricos concentraram 51% da renda total do país em 2022.
Afinal, quem está no topo da pirâmide da riqueza no Brasil?
Quanto ganham os 10%?
A mediana da renda no país é de R$ 1.167 (dados de 2021, os mais recentes) – ou seja, 50% da população tem renda mensal menor que essa. Por essa divisão em frações, quem ganha R$ 4 mil por mês já pertence aos 10% mais ricos do Brasil – e quem recebe mais de R$ 7 mil se enquadra no grupo dos 5% mais endinheirados.
Os brasileiros do grupo mais rico da população, por sua vez, têm uma renda média de R$ 8.174 por mês (US$ 1.644) por pessoa da família. Ou seja, uma renda total de R$ 32.696 por mês para uma família de quatro pessoas (US$ 6.576,29).
“Mas os grandes estudos têm trabalhado com esse recorte do milésimo mais rico da população, ou seja, qual é a renda média de quem está no 0,1% no topo.” Os R$ 300 mil de renda mensal, entretanto, são apenas o piso desse milésimo de brasileiros, que são aqueles que ganham mais do que os 99,9% restantes.
Entre as principais conclusões do estudo está a informação de que o 1% mais rico do planeta (77 milhões de pessoas) é responsável por 16% das emissões mundiais relacionadas com o seu consumo.
Quem faz parte da classe média? As famílias que recebem um pouco acima de R$ 5.000 por mês podem ser classificadas assim. De acordo com a definição do Ipea, a classe média é formada pelos brasileiros que têm renda domiciliar mensal entre R$ 5.037,94 e R$ 10.075,88.
Um estudo feito pela Bloomberg em 2020, mostrou que para ser considerado rico no Brasil, era necessário ter uma renda anual de US$ 176 mil. Na conversão direta da época, o valor corresponde a algo como R$ 758 mil – ou R$ 63 mil por mês.
Em julho de 2022, a jornada média era de 120 horas e 37 minutos. Em junho deste ano, o valor do salário mínimo ideal era de R$ 6.578,41 e correspondeu a 4,98 vezes o piso mínimo. Em julho de 2022, o mínimo necessário deveria ter ficado em R$ 6.388,55, ou 5,27 vezes o valor vigente na época, que era R$ 1.212,00.
Quantas pessoas ganham mais de 8 mil no Brasil? Menos de 1% da população brasileira é rica. Isto significa que 1,5 milhão de pessoas ganha mais de R$ 8 mil (precisamente R$ 8.518,04).
Além de ter o maior número de bilionários (105), São Paulo também concentra o maior patrimônio (R$ 509,01 bilhões), segundo a lista de Bilionários da Forbes.
Quantas pessoas tem mais de 20 milhões de reais no Brasil? No topo deste topo — quer dizer, 10% do 0,1% mais rico, ou 0,01% de toda a população — a renda chega a R$ 1,6 milhão por mês, ou o equivalente a R$ 20 milhões recebidos a cada ano.
ouvir: As famílias da classe C, que ganham entre R$ 5,2 mil e R$ 13 mil mensais, gastam em média um terço, o equivalente a 33,3%, dos rendimentos com alimentação, segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira (25) pelo Instituto Locomotiva.
Agora, o FGV Social uniu a Pnad Contínua à base de informações do Imposto de Renda das Pessoas Físicas (IRPF) e obteve números bem mais gorduchos. O 1% mais rico tem, na verdade, renda média pessoal de R$ 27 mil (ante R$ 16 mil da Pnad Contínua). O 0,1% ganha acima de R$ 95 mil por mês (contra os R$ 31 mil).
Quem é mais rico Neymar ou Anitta 2023? Já Neymar, de acordo com a Forbes, é dono de uma fortuna de 200 milhões de dólares; ou R$ 1 bilhão na atual cotação. Portanto, a modelo é a mais rica entre os três.
Silvio Santos, líder absoluto, aparece em primeiro lugar na lista com patrimônio pessoal de R$ 1,5 bilhão, sem contar qualquer valor referente ao SBT, Jequiti ou Tele Sena, as principais empresas do apresentador de 92 anos, segundo o jornalista Ricardo Feltrin, do UOL.