O Haiti é um país não industrializado, com economia centrada no setor terciário e na agricultura. Esta representa uma parcela de aproximadamente 22% do PIB do país, que é atualmente de US$ 22,43 bilhões.
Após vários regimes ditatoriais, hoje em dia seu principal produto de exportação ainda continua sendo o açúcar, além de outros produtos como banana, manga, milho, batata-doce, legumes, tubérculos e muito mais.
A economia nacional do Haiti é pouco desenvolvida e se baseia em atividades primárias. O principal produto de exportação é o açúcar, o país também cultiva manga, banana, milho, entre outros. Esse segmento da economia emprega a maioria dos haitianos.
Pelo seu clima e localização geográfica, o Haiti tem as condições naturais para se tornar um exportador mais bem-sucedido de abacates, bananas, café e cacau, além de outros produtos agrícolas de alto valor para mercados de nicho, como a própria diáspora haitiana.
O Haiti vive mais uma vez uma crise profunda. Desde o assassinato do Presidente Jovenel Moïse, grupos armados assumiram o controle de grandes áreas do país. A população sofre com a fome, a violência generalizada e o deslocamento.
Haiti porquê tanta pobreza| 10 curiosidades sobre o Haiti| Independência do Haiti
Qual é a língua que se fala no Haiti?
O crioulo haitiano é hoje a primeira língua oficial da República do Haiti. Embora boa parte da população utilize também o Francês, língua com status de maior prestígio (RODRIGUES, 2008. Frances, crioulo e vodu: a relação entre língua e religião no Haiti.
A maioria dos habitantes vive em áreas rurais (48,3%), e a cidade que possui maior concentração populacional é a capital, Porto Príncipe: 1.998.000 habitantes. A economia haitiana é pouco desenvolvida, sendo o setor primário o principal responsável pela captação de receitas financeiras.
O Haiti, um país que há muito luta com a pobreza, a instabilidade política e as consequências de desastres naturais, agora enfrenta um aumento preocupante na violência de gangues e na corrupção, de acordo com o mais recente relatório do Gabinete do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH).
Mas por que o país é tão pobre? A história do país se mistura com a colonização, escravidão, ocupação militar, terremotos, furacões e instabilidade política. Esses fatores fizeram com que desde 1804, época da independência do país, o Haiti avançasse pouco no desenvolvimento do país e na qualidade de vida da população.
O Haiti é um país não industrializado, com economia centrada no setor terciário e na agricultura. Esta representa uma parcela de aproximadamente 22% do PIB do país, que é atualmente de US$ 22,43 bilhões.
O Haiti sempre foi o país mais pobre da América Latina. Devastado por terremotos e imerso em crises políticas, o país se acostumou com o poder do crime organizado e com o colapso econômico permanente, uma fábrica de refugiados. Mas, quando o ano acabar, o primo mais pobre dos latino-americanos será a Venezuela.
Muitos haitianos praticam vodu além de outra religião, com mais frequência o catolicismo. O vodu foi reconhecido como religião oficial em 2003 e é um sincretismo religioso do cristianismo com as religiões africanas.
Considerado o país mais pobre do hemisfério ocidental o Haiti é o país dos extremos no pior dos sentidos: está entre os países do mundo com maior Índice de Insegurança Humana2 e entre os países com menor Índice de Desenvolvimento Humano. 80% da população vivem em condições de pobreza degradante e sem emprego formal3.
Números atuais. O Haiti tinha em 2023 uma população de 11,7 milhões de habitantes, 40% mais numerosa do que em 2000. A população tinha em 2021 uma idade média de 24,3 anos – muito jovem – e uma expectativa de vida de 64,8 anos, e enfrenta uma situação econômica e social crítica.
A busca por trabalho foi uma das principais motivações para a vinda dos haitianos para o Brasil. O Brasil preparava-se para sediar uma Copa do Mundo, que aconteceu em 2014, consequentemente, a construção civil estava em ampla ascensão.
As tragédias naturais e as consequentes devastações associadas às crises políticas e socioeconômicas motivaram milhares de haitianos a deslocarem-se para outros países. Esperançosos de novas oportunidades de trabalho e melhores condições de vida, os haitianos escolheram o Brasil como um de seus principais destinos.
O salário médio dos haitianos é de R$ 1.932,4 e tende a aumentar na medida em que se eleva o nível educacional. Ainda assim, é inferior ao salário médio das admissões no país no último mês (R$2.026,33)².
Localizado na porção oeste da ilha de Hispaniola, no mar do Caribe, o Haiti faz fronteira terrestre com a República Dominicana (a leste). O território que atualmente corresponde ao Haiti era ocupado por índios arauaques, quando, em 1492, Cristóvão Colombo chegou à ilha.
Em 1° de janeiro de 1804, o líder Jean-Jacques Dessalines declara São Domingos independente. Pouco depois, em 14 de agosto de 1804, Saint-Domingue muda o seu nome para Haiti.
Haiti. Haiti tem origem no idioma arahuaca, que era a língua antigos habitantes do lugar e significa "terra de montanhas". E este era o nome que os taínos deram à parte oeste da ilha, que divide com a República Dominicana.
O relacionamento bilateral é marcado pela cooperação técnica e pelo diálogo político de alto nível. Nesse contexto, merece destaque no histórico do relacionamento o papel desempenhado pelo Brasil na Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (MINUSTAH), entre 2004 e 2017.
Calcula-se que, entre 2011 e 2021, o país caribenho tenha recebido pelo menos US$ 13 bilhões (cerca de R$ 64,7 bilhões) em auxílio. Ainda assim, o Haiti continua sendo um país pobre, em parte, porque esta dependência internacional substituiu o Estado, que deixou de estar presente entre a população.