De acordo com Emilia Ferreiro e Ana Teberosky (1989), a criança passa por um processo de aquisição de escrita baseado em cinco níveis de hipóteses: pré-silábica, intermediário, hipótese silábica, hipótese silábico-alfabética e hipótese alfabética.
Emília afirma que a construção do conhecimento da leitura e da escrita tem uma lógica individual, embora aberta à interação social, na escola ou fora dela. Neste processo, a criança passa por etapas, com avanços e recuos, até se apossar do código linguístico e dominá-lo.
Emília Ferreiro traz concepções de que todos os conhecimentos têm uma gênese (origem) e que a aprendizagem da escrita não está vinculada à fala, e mesmo quando a criança já estabelece a relação entre fala e escrita, esta relação ainda não é do tipo fonema (fala, som) e grafema (escrita, grafia).
Para Ferreiro, as crianças possuem um conhecimento prévio antes mesmo de iniciar o processo de alfabetização. Portanto, elas utilizam a escrita convencional, adaptando-a para sua própria linguagem. Ou seja, tentam interpretar aquele campo da sua maneira.
Qual o nome da teoria de Emília Ferreiro e Ana Teberosky?
Emilia Ferreiro e Ana Teberosky partiram do pressuposto da teoria piagetiana – de que todo conhecimento possui uma origem – e, pelo método clínico de Piaget, observaram 108 crianças e seu funcionamento do sistema de escrita.
Quais as principais abordagens de Emilia Ferreiro para a alfabetização?
Com base nesses pressupostos, Emilia Ferreiro critica a alfabetização tradicional, porque julga a prontidão das crianças para o aprendizado da leitura e da escrita por meio de avaliações de percepção (capacidade de discriminar sons e sinais, por exemplo) e de motricidade (coordenação, orientação espacial etc.).
Qual é a principal crítica de Emilia Ferreiro a alfabetização tradicional?
Com base nesses pressupostos, Ferreiro critica a alfabetização tradicional, porque julga a prontidão das crianças para o aprendizado da leitura e da escrita por meio de avaliações de percepção (capacidade de discriminar sons e sinais, por exemplo) e de motricidade (coordenação, orientação espacial etc.).
O que é a psicogênese da língua escrita Segundo Emilia Ferreiro?
A psicogênese da língua escrita é uma teoria que estuda como se organiza o pensamento das crianças durante a aprendizagem da leitura e da escrita, concebendo-as como protagonistas desse processo.
Teberosky defendia que, dado que as crianças fazem parte de uma cultura letrada, os alunos chegavam à alfabetização com aprendizagens importantes relacionadas aos usos sociais da escrita. Dessa maneira, destacam-se o papel do ambiente alfabetizador, da leitura e de atividades de oralidade.
O que é a teoria da psicogênese da língua escrita defendida por Emilia Ferreiro e Ana Teberosky?
A psicogênese da língua escrita surgiu com objetivo de enxergar a alfabetização de uma maneira além do convencional. As autoras dessa teoria, a psicóloga Emília Ferreiro e a psicopedagoga Ana Teberosky, ambas argentinas, perceberam um rendimento falho em relação aos alunos na fase da alfabetização.
A teoria construtivista reza que sujeito e objeto não têm “experiência prévia, a priori: eles se constituem mutuamente, na interação. Eles se constroem”
São eles: Nível pré-silábico (distinção entre desenho e escrita), Nível silábico (construção de formas de diferenciação das escritas, ou seja, quantas letras, quais as letras e como devem ser organizadas para que possam dizer algo), Nível silábico alfabético e alfabético (fonetização da escrita.
Os métodos de alfabetização se agrupam em dois grupos: sintéticos e analíticos. Os métodos sintéticos, partem da leitura dos elementos gráficos até a leitura da totalidade das palavras. São eles: alfabético, fônico e silábico.
O termo psicogênese pode ser compreendido como origem, gênese ou história da aquisição de conhecimentos e funções psicológicas de cada pessoa, processo que ocorre ao longo de todo o desenvolvimento, desde os anos iniciais da infância, e aplica-se a qualquer objeto ou campo de conhecimento.
Ferreiro (1999, p. 47) afirma que “a alfabetização não é um estado ao qual se chega, mas um processo cujo início é na maioria dos casos anterior a escola é que não termina ao finalizar a escola primária”. Goodman (1980 Apud Ferreiro & Palácio, 1987, p. 86).
Qual é a diferença entre letramento e alfabetização?
Enquanto a alfabetização desenvolve a aprendizagem das letras e símbolos escritos, o letramento se ocupa da função social de ler e escrever. Ela refere-se a compreensão, interpretação e uso da língua nas práticas sociais.
A abordagem teórica utilizada para embasar o diagnóstico realizado pelo aplicativo PEI é denominada Psicogênese da Língua Escrita desenvolvida pelas educadoras Emília Ferreiro e Ana Teberosky em suas pesquisas na Argentina e México para posteriormente serem trazidas e adaptadas à realidade brasileira.
Resumo. Resumo: É consenso que um dos objetivos do ensino de ciências é a alfabetização científica (AC), a qual é composta de três eixos: o entendimento dos conceitos científicos, a percepção de como tais conhecimentos são construídos e a compreensão das relações entre a ciência, a tecnologia e a sociedade.
A abordagem fônica é, de longe, o meio mais eficaz para alfabetizar. Isso porque ela contempla muitos dos componentes essenciais para a aprendizagem da leitura e da escrita.
Sucesso da Alfabetização: A PNA coloca seis pilares para medir o sucesso da Alfabetização. São eles: consciência fonêmica, instrução fônica sistemática, fluência em leitura oral, desenvolvimento de vocabulário, compreensão de textos e produção de escrita.
Começa sempre dos sons mais simples para os mais complexos, das vogais para as consoantes. Por fim, formam-se as sílabas e as palavras. COMO FUNCIONA: Há várias maneiras de apresentar os fonemas, partindo de palavras significativas para os alunos ou relacionando uma palavra a uma imagem e a um som.
Qual é o ciclo de alfabetização de acordo com a Bncc?
“Pela BNCC, espera-se que o aluno aprenda nesses dois anos iniciais com quantas e quais letras se escreve uma palavra”, afirmou. Atualmente, as crianças devem ser alfabetizadas até o terceiro ano do ensino fundamental.
O construtivismo freireano vai além da pesquisa e da tematização: a terceira etapa do seu método - a problematização - supõe a ação transformadora. O conhecimento não é libertador por si mesmo. Ele precisa estar associado a um compromisso político em favor da causa dos excluídos.