Lançado em 2011, o livro “Van Gogh: A Vida” sustenta que o pintor teria sido assassinado por dois meninos acidentalmente. Antes de morrer, o artista teria omitido o fato para protegê-los, jogando a culpa para si. Tal teoria teria surgido ainda nos anos 1930 na França.
Várias teorias psicológicas foram propostas para explicar o estado mental de Van Gogh. Alguns especialistas sugerem que ele pode ter sofrido de transtornos como depressão bipolar ou transtorno de personalidade borderline, que poderiam ter influenciado seu comportamento e decisões em seus últimos dias.
O agravamento do seu estado de depressão, levou o pintor a disparar um revólver contra o seu próprio peito no dia 27 de julho de 1890, vindo a falecer na sequência dos ferimentos causados apenas dois dias depois.
Vincent Willem Van Gogh foi um pintor holandês nascido em 30 de Março de 1853. Ele foi vendedor de arte, professor e pregador antes de decidir virar pintor em 1880. Suas primeiras obras eram muito escuras, enquanto os grandes artistas do período usavam cores brilhantes.
Quais foram as últimas palavras de Van Gogh antes de morrer? As últimas palavras atribuídas a Van Gogh foram: “A tristeza durará para sempre”. Elas foram pronunciadas em seu leito de morte para seu irmão, Theo, após uma tentativa de suicídio.
ARQUIVO CONFIDENCIAL #58: VINCENT VAN GOGH, a vida torturante de um dos maiores artistas da história
Porque o Van Gogh enlouqueceu?
A conclusão do estudo foi que Van Gogh havia desenvolvido transtorno bipolar, com traços de transtorno de personalidade borderline, e que “provavelmente piorou devido ao consumo de álcool combinado à desnutrição”. Em vida, o próprio Van Gogh deu sinais de não compreender totalmente o que estava acontecendo com ele.
Lição: A história de Van Gogh nos ensina sobre a importância da paixão e da perseverança. Ele pintou não para agradar críticos ou para ganhar riqueza, mas por uma necessidade compulsiva de expressar sua visão do mundo.
Dois dias antes, um domingo, após estabelecer-se em um campo de trigo com cavalete e material de pintura, Van Gogh atirou contra o próprio peito. Sua última frase caracteriza bem a fase de- pressiva da doença da qual era portador: o transtorno afetivo bipolar (TAB).
Documentário mostra processo criativo da animação "Com amor, Van Gogh" Segundo os cientistas, o artista sofria de transtorno bipolar e depressão, agravados por delírios causados pela abstinência de álcool. Eles analisaram 902 cartas, das quais 820 foram escritas pelo pintor para seu irmão Theo e outros parentes.
Suas obras muitas vezes retratavam pessoas e lugares comuns, como camponeses e paisagens rurais, mas ele os transformou em imagens vibrantes e cheias de vida. A história de Van Gogh é também uma história de luta contra a adversidade. Ele sofreu com a pobreza, a rejeição e a instabilidade mental durante toda a sua vida.
Ele, que sempre buscava mostrar o que sentia em seus quadros, queria demonstrar seu sentimento por aquelas pessoas comuns, de vida sofrida. Van Gogh utilizou cores escuras até descobrir, pelo irmão Theo, o estilo impressionista, caracterizado por cores puras e brilhantes, pela liberdade e por pinceladas curtas.
Em contraste com os impressionistas, que se concentravam na representação objetiva da luz e da cor, Van Gogh buscava expressar suas emoções mais profundas através de sua arte. Ele descreveu a pintura como um meio de "expressar os terrores da alma e a paixão de um amante".
Van Gogh adorava amarelo. Como é explicado no site da National Gallery, esta cor era, para ele, um símbolo de felicidade. Era por isso natural que se sentisse atraído pelos girassóis, pela sua “cor vibrante” e também pela sua forma.
Nestas cartas, Van Gogh fala abertamente sobre sua saúde mental, suas dificuldades financeiras e seu relacionamento com outros artistas. Ele compartilha suas reflexões sobre a natureza, a sociedade e, o mais importante, sobre a arte e seu papel como artista.
O futuro artista gostava de pintar com aquarelas. Ainda na Holanda, aos 11 anos, Vincent estudou em um colégio interno em Zevenbergen, o que, segundo sua biografia Van Gogh, A Vida, de Steven Naifeh e Gregory White Smith, deixou-o infeliz.
A forma de se comunicar, influenciar e de aprender. Apesar de ser considerada hoje uma obra-prima, Van Gogh considerava que "A noite estrelada" era um fracasso exatamente por não retratar a realidade. Mesmo tentando fazer algo diferente, o seu modelo mental ainda focava no que era sucesso no passado - e não no futuro.
O artista vivia em marés de afeto e desafeto com a própria família, criticava a relação submissa da mãe em relação ao pai, e falava da necessidade de se respeitar mais as mulheres. Existiram alguns hiatos entre as anotações de Van Gogh.
Seu irmão Theo, ao seu lado quando morreu, disse que as últimas palavras de Vincent foram “La tristesse durera toujours”, que significa “a tristeza durará para sempre”.
Em 29 de julho, Van Gogh morreu em consequência de uma tentativa de suicídio cometida dois dias antes, ao atirar contra o próprio peito com um revolver calibre 7mm.
O próprio Van Gogh culpou seus excessos com bebida como causa da crise psicótica que o levou à internação pouco tempo antes de sua morte. Hoje, alguns cientistas acreditam que ele se tornou viciado em terpenos encontrados no absinto de sua época, que o levaram a beber aguarrás, comer tintas a óleo e inalar cânfora.