Qual é a visão de Nietzsche sobre a vontade de poder ou vontade de potência?
Vontade de poder ou de potência (alemão: "Der Wille zur Macht") é um conceito da filosofia de Friedrich Nietzsche. A vontade de poder descrita por Nietzsche é a principal força motriz em seres humanos — realização, ambição e esforço para alcançar a posição mais alta possível na vida.
Mais do que uma simples sensação, a vontade é um complexo amalgama de estados onde o pensar também se faz presente, sendo indissociáveis a vontade e o pensamento que a acompanha. A estes, Nietzsche acrescenta ainda o afeto, o afeto de comando.
A vontade de poder surge em Nietzsche como o catalisador da vida humana, e como o dinamizador dessa vida, faz que mesmo os aspectos fisiológicos se desdobrem em um processo onde as forças internas mobilizem-se no sentido do conflito.
Qual era a perspectiva de Friedrich Nietzsche sobre o poder?
Mantendo o campo do Direito Político, para aplicação da teria de Nietzsche, podemos afirmar que, para o filósofo, o poder, como forma de exercício ou relação social, justamente por permitir, a sociedade, que se concretizem coisas que individualmente se não poderia fazer.
Qual o papel da vontade de poder na filosofia de Nietzsche?
A vontade de poder é caracterizada pela luta por mais poder, dominação e superação, sustentando o caráter dinâmico da vida através da luta incessante dos impulsos presentes em tudo que vive. Nesse entendimento tudo é vontade de poder, diz Nietzsche: ―Esse mundo é a vontade de poder – e nada além disso!
Nietzsche e a Vontade de Poder! (Vontade de Potência)
O que Nietzsche quis dizer com vontade de potência?
Vontade de poder ou de potência (alemão: "Der Wille zur Macht") é um conceito da filosofia de Friedrich Nietzsche. A vontade de poder descrita por Nietzsche é a principal força motriz em seres humanos — realização, ambição e esforço para alcançar a posição mais alta possível na vida.
Nietzsche defendia a inexistência em vários sentidos: de Deus, da alma e do sentido da vida. Para ele, o ser humano deveria abandonar as muletas metafísicas, a chamada morte dos ídolos. O filósofo se opunha aos dogmas da sociedade, principalmente ao defender que a verdade era uma ilusão.
O que é a vontade de potência e como Nietzsche usa essa noção na superação da moral dos escravos?
A vontade de potência para Nietzsche é fundamentada no super homem, que é aquele que supera os limites e as dificuldades a ele apresentados. O homem ético nietzschiano é aquele que supera a moral dos escravos, impregnada no mesmo desde a filosofia antiga socrático-platônica e continuada pelo cristianismo.
Vontade de poder, transvaloração dos valores e super-homem são três conceitos fundamentais para a filosofia nietzschiana. Friedrich Nietzsche explorou o niilismo como um problema cultural e apresentou o niilismo ativo como uma alternativa para a questão.
O que diferencia a concepção de vontade entre Nietzsche e Schopenhauer?
Nietzsche leu “O mundo como vontade e como representação”, de Schopenhauer e passou a se dedicar a filosofia a partir daí. Já em Schopenhauer havia uma forte crítica aos pensadores alemães. Mesmo sendo um grande devedor de Kant, Schopenhauer aponta aquilo que compreende como ponto fraco da teoria kantiana.
Neste sentido, Nietzsche nos propõe a fazer algo novo da vida, ao invés de evitar o velho, nos lançar a novas experiências, num fazer característico de um transmutar, onde os velhos valores são destruídos para que novos sejam possíveis, partindo de uma reavaliação dos valores.
Qual é a diferença entre a vontade de potência forte e a vontade de potência fraca?
A vida daquele que tem Vontade de Potência é trágica, pois é elevada e chegará ao fim. Já a vida daquele que tem Vontade de Verdade, ou seja, vontade fraca, é dramática, pois sofre por coisas mesquinhas e vigilância moral.
A sentença "Deus está morto" significa: o mundo supra-sensível está sem força de atuação. Ele não fomenta mais vida alguma. A metafísica, isso significa para Nietzsche a filosofia ocidental entendida como Platonismo, está no fim.
A vontade é o método ou a forma da existência da liberdade no homem e, portanto, é impossível ter vontade sem liberdade e liberdade sem vontade. Segundo Hegel “a vontade livre inclui de início em si mesma, as diferenças que consistem que a liberdade é a sua determinação e seu fim”.
A Vontade de Potência não é a vontade querendo potência, não significa que a vontade deseja uma potência que não tem. A potência não é algo que possa ser representado. Isso é julgar através dos valores já estabelecidos. Para Nietzsche é exatamente o contrário: a Potência é aquilo que quer na Vontade.
Qual é a principal função da vontade de potência na filosofia de Nietzsche?
Nietzsche argumenta que a "vontade de potência" é o critério fundamental para avaliar a vida e os valores humanos, questionando a ideia de que os instintos devem ser reprimidos em prol da moralidade.
Nietzsche busca elevar os homens à figura do super-homem, um ser forte que enfrenta todos os desafios da vida sem receios. O super-homem afirma o vir-a-ser, o constante sim à vida, aceitando tudo que dela brotar. Inspirado no espírito dionisíaco, ele ama e vive cada instante da vida, ama seu próprio destino.
Friedrich Nietzsche foi um dos principais intelectuais do final do século XIX cujas principais teorias valorizam a vontade de poder, o desenvolvimento individual e a aristocracia. Ele é conhecido pelas críticas que teceu a tudo aquilo que considerou inimigo da vida, como o Cristianismo e a Filosofia Clássica Grega.
Os historiadores e exegetas do filósofo entendem que esta fase de sua vida tornou-se penosa por uma conjunção de fatores adversos. Provavelmente numa aventura em um bordel, Nietzsche havia contraído sífilis, doença venérea então incurável e cujo estado final conduz à demência.
Segundo Nietzsche a vida é um constante criar e recriar sem uma teleologia pré-definida. É justamente por este aspecto que a arte expressa de forma mais transparente o que a vida é, pois, a arte é justamente o processo de criação e recriação sem uma finalidade para além da própria criação.
Quando escreveu “Deus está morto”, o filósofo não queria dizer que a entidade divina tinha deixado de existir — e sim questionar se ainda era razoável ter fé em Deus e basear nossas atitudes nisso. Nietzsche propunha que, recusando Deus, podemos também nos livrar de valores que nos são impostos.
Pensar o conceito de força para Nietzsche é, na verdade, pensar em forças. Uma força, segundo o pensador alemão, se define pelo complexo de relações que ela mantém com outras forças, e é justamente dessa interação entre diferentes forças que os mais variados corpos são produzidos.
Para Nietzsche, o Super-Homem não é uma evolução biológica futura da espécie humana, mas sim um ideal a ser alcançado pelos indivíduos mais criativos, corajosos e autênticos. Ele representa uma ruptura radical com os valores e crenças tradicionais, propondo uma nova forma de pensar e viver.