Razão pela qual o filósofo sustenta: "A morte nada significa para nós". Ao contrário do que acreditavam Sócrates e Platão, ele justifica sua convicção: "A morte é uma quimera: porque enquanto eu existo, ela não existe; e quando ela existe, eu já não existo".
O primeiro modo filosófico de considerar a morte é através da nadificação, ou seja, a morte é pensada como: “... uma porta aberta ao nada de realidade humana, sendo esse nada, além disso, a cessação absoluta de ser ou a existência em uma forma não humana.” (SARTRE.
Na visão do filósofo, a morte é algo inevitável, que não está relacionada a um determinado tempo ou lugar, assim, a função da morte seria nos ensinar a viver. Não importa se você viveu muitos ou poucos anos, o que importa é a forma e a maneira como você aproveitou esse tempo.
Resposta: Os gregos possuíam uma forte tradição oral pautada nas narrativas dos mitos, o que dava conta de construir o pensamento coletivo e sua leitura de mundo. A partir do final do século VII a.C., surge a filosofia como a atitude de explicar o mundo de forma lógica e racional.
Assim como o nascer, a morte faz parte do processo de vida do ser humano. Portanto, é algo extremamente natural do ponto de vista biológico. Entretanto, o ser humano caracteriza-se também e, principalmente, pelos aspectos simbólicos, ou seja, pelo significado ou pelos valores que ele imprime às coisas.
Segundo o historiador, havia no início da Idade Média uma familiaridade com a morte, que era um acontecimento público. Ao pressenti-la, o moribundo se recolhia ao seu quarto, acompanhado por parentes, amigos e vizinhos.
Do ponto de vista neurológico, no momento da morte, o sistema nervoso central deixa de funcionar de uma forma permanente e definitiva. Os mecanismos disparados no organismo podem ser diferentes de acordo com a forma como cada indivíduo morre.
A filosofia grega está ligada ao período de surgimento da Filosofia, que aconteceu entre os séculos VII e V a.C na Grécia Antiga. A Filosofia surge da necessidade de explicar os acontecimentos e eventos do mundo a partir da racionalidade.
A este respeito, a morte de Sócrates apresenta um novo direcionamento, isso porque, o filósofo acreditava que com a morte do corpo, a alma não morre juntamente com ele, pois essa é imortal e passa a ter um papel inédito para que se possa alcançar a sabedoria, que é o objetivo ultimo do filósofo.
A morte é, portanto, para Aristóteles o que há de mais temível na nossa vida7. Ela torna-se, assim, um termo para a vida, e por isso mesmo, só ela põe fim à perfeita felicidade humana. Os estoicos e os epicuristas abordam a morte com posições distintas, no interior das respetivas doutrinas.
Vida e morte constituem os limites extremos da existência humana nesta terra. Acostumamo-nos tanto com a sua presença que nos desacostumamos a falar e refletir sobre elas. Fazem parte da normalidade do cotidiano, mas quando irrompem assustam e geram espanto, pois a vida desafia a morte e a morte desafia a vida.
A morte portanto é vista como purificação e futuro encontro com os Deuses. Platão assume tal elemento escatológico, ao inserir no Fédon, um Sócrates diante da morte que não a teme por acreditar que ao morrer, sua alma encontrar-se-á com os Deuses no Hades.
Portanto, na teoria destes pensadores existencialistas, a morte é um fato que não encerra nada, além de uma escuridão absoluta. Ela é a finitude de toda a existência humana porque aniquila completamente o ser humano e o reduz ao nada absoluto.
A morte é tão somente o desligamento do corpo, não no sentido de uma separação entre corpo e alma, pois não há aqui esta separação. A alma é para o corpo como uma sede de sensibilidade, nada mais. Epicuro despreza os além-mundos religiosos, não há, pois, uma recompensa após a morte, tampouco uma punição.
Inicialmente, a filosofia grega dedicou-se ao entendimento da natureza, seus eventos e fenômenos. Mais tarde, vieram os três grandes pilares da filosofia grega, Sócrates, Platão e Aristóteles.
Tales de Mileto é considerado o primeiro filósofo, o pai da filosofia. É dele a organização do primeiro movimento filosófico, a Escola de Mileto ou Escola Jônica.
Os primeiros filósofos gregos tentaram entender o mundo com o uso da razão, sem recorrer à religião, à revelação, à autoridade ou à tradição. Além disso, também eram professores que ensinavam seus discípulos a usar a razão e a pensar por si mesmos.
A morte é a única certeza que se pode ter na vida. No entanto, a forma como esse mistério é encarado difere de acordo com as crenças de cada um. Há correntes religiosas que creem na ressurreição, enquanto outras dizem que ressuscitamos ou voltamos à Terra até mesmo na forma de algum animal.
A morte pode ser caracterizada como o fim da condição humana e das funções vitais, sociais e psíquicas do ser e como um dado essencial da existência humana. A morte é justamente esse fim que não tem mais começo, esse término definitivo. É a possibilidade humana que finda todas as outras(15).
Os dicionários definem a morte como a cessação definitiva da vida, especialmente a humana, fim da existência de qualquer ser ou ente da natureza. Mera e inevitável interrupção do ciclo vital. Os dois enfoques básicos sobre a morte repousam sobre a ciência e sobre a religião.