Geralmente surge em breves momentos quando uma pessoa sente-se insegura da possibilidade de perder seu companheiro. Este ciúme costuma ser proporcional ao motivo, e a pessoa consegue guardar para si se for necessário ou sabe falar com o companheiro de forma apropriada.
O ciúme é considerado normal quando transitório e baseado em fatos reais. Quando é algo imaginário, sem controle e acompanhado de um desejo obsessivo de controle total sobre os sentimentos e comportamentos do outro, ele pode ser considerado um ciúme patológico.
Em seguida a teoria psicanalítica passa a ser explorada, especialmente segundo as postulações freudianas em seu único texto especifico sobre ciúme. Em 1920 Freud classifica o ciúme de acordo com três tipos: Competitivo ou normal, projetado e delirante.
Freud fala em três níveis de ciúmes: o competitivo ou normal, o projetado e o delirante, cada qual com um grau diferente de intensidade e de mecanismos emocionais, culminando numa patologia grave. Não há quem já não o tenha sentido.
Então, geralmente, o ciúme saudável envolve sentir uma leve preocupação ou insegurança diante de determinadas circunstâncias, mas sem ser excessivamente controlador ou possessivo. Quando o ciúme é saudável, ele permite uma comunicação aberta, respeito, confiança e autoconsciência.
Ciúme é Doença? Psiquiatra Maria Fernanda Caliani explica
Quando o ciúmes é bom?
Ciúme Saudável
A situação é resolvida em pouco tempo, sem gerar maiores conflitos entre o casal e investigações compulsivas de quem sentiu ciúme. No ciúme saudável, o parceiro se sente amado e valorizado e não controlado e coagido como no ciúme excessivo.
Geralmente surge em breves momentos quando uma pessoa sente-se insegura da possibilidade de perder seu companheiro. Este ciúme costuma ser proporcional ao motivo, e a pessoa consegue guardar para si se for necessário ou sabe falar com o companheiro de forma apropriada.
Entretanto, as especialistas dizem que, sim, existem pessoas "zero ciúme" que não manifestam essas preocupações por simplesmente serem egocêntricas. "Esses não estão preocupados em valorizar porque se veem como indispensáveis à vida outro.
Segundo Seeman,17 enquanto no ciúme delirante o paciente está convencido da traição, o ciúme obsessivo caracteriza-se por dúvidas e ruminações sobre provas inconclusivas, em que certeza e incerteza, raiva e remorso alternam-se a cada momento.
O ciúme patológico, também conhecido como ciúme doentio ou transtorno de ciúme patológico, é uma condição psicológica em que uma pessoa experimenta um ciúme excessivo e irracional em seus relacionamentos interpessoais.
O ciúmes é um sentimento como qualquer outro. É algo familiar a quem sente, e parte imanente de tramas relacionais específicas. Pode indicar para quem sente, que a pessoa amada está emitindo comportamentos que geram insegurança ou medo de perda. Nesse sentido, pode sinalizar algo que está incomodando na relação.
Além da forma como as pessoas ao seu redor lidavam com situações cotidianas. As inseguranças que você mesmo tem acabam sendo refletidas nas outras pessoas com quem você se relaciona. Por isso, na psicologia dizemos que o seu ciúme fala muito mais sobre você do que sobre as atitudes do outro.
Ciúme patológico: saiba identificar as principais características. O ciúme não torna o relacionamento mais forte, pelo contrário: ele o envenena aos poucos. No caso do ciúme patológico, a outra pessoa é vista como posse do ciumento.
O ciúmes é algo muito comum entre os brasileiros. Segundo pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva, em parceria com QuestionPro, mais da metade da população acredita que quem ama de verdade sente ciúmes. No entanto, apenas 10% das pessoas admitem vivenciar esse sentimento com frequência.
O sentimento de ciúme é formado por diversas outras emoções, como a raiva, o medo, a ansiedade ou a insegurança. O ciúme, apesar de estar diretamente ligado a relações românticas, pode ser relacionado a amizades, oportunidades e até mesmo a parentalidade. O ciúme surge junto a uma possível ameaça para a relação.
O ciúme saudável se confunde com uma certa dose de preocupação e talvez com um excesso de zelo, de carinho. É um sentimento que faz com que, em uma relação monogâmica, por exemplo, o outro se sinta valorizado e importante no relacionamento.
Uma pessoa ciumenta e possessiva começa a ter comportamentos e mania de perseguição, como obter as senhas das contas das redes sociais, ver mensagens no celular e no computador, e até ir fisicamente atrás da pessoa para investigar “possíveis casos”. Este é um dos fortes sinais de que algo vai muito mal na relação.
O ciúme excessivo, nesse caso, mostra um desejo inconsciente de controle e vigília sobre os sentimentos e comportamentos da outra pessoa. O ciumento torna essa vigília o objeto de sua vida, de modo que, por mais que o outro se preocupe em amenizar a situação, nada é o bastante para convencer e tranquilizar o ciumento.
Por mais difícil que seja mensurá-los e rotulá-los, Freud estabelece três tipos: ciúmes competitivo/normal, projetivo e delirante. O ciúmes é um sentimento natural do ser humano, independente de gostarmos ou não dele.
Uma das principais razões pelas quais sentimos ciúmes é porque valorizamos a pessoa. Isso significa que sentimos muito ao perder essa pessoa, seja em termos de afeto, segurança, status social ou outras necessidades emocionais.
Comportamentos de ciúmes, medo de perder a pessoa, não ter confiança no parceiro ou em outras pessoas pode ser sinal de insegurança e baixa autoestima. E com isso a vida da pessoa se torna um grande transtorno.
Ele começa a criar situações em que só ele acredita, dúvida do parceiro e até inverte a situação, fazendo com que o outro se sinta culpado ou inseguro. Não respeita a individualidade do parceiro: não entende que o outro precisa de um tempo para si e que fazer coisas separadas também pode ser benéfico e muito saudável.
A raiz do ciúme está no medo. É o medo da perda, o medo de ser enganado, o medo de ser desrespeitado que faz com que as pessoas sintam ciúme de seus parceiros. E, com ele, fiquem inseguros e desconfiados.