Qual é o nome do esqueleto mais antigo encontrado no Brasil?
O crânio de Luzio tem traços africanos e é parecido com o de Luzia, o fóssil humano mais antigo da América do Sul, com cerca de 13 mil anos. Até agora, pesquisadores achavam que Luzia pudesse pertencer a um outro povo que teria chegado às Américas por fluxos migratórios.
Luzia é o fóssil humano mais antigo encontrado na América do Sul, com cerca de 12 500 a 13 000 anos que reacendeu questionamentos acerca das teorias da origem do homem americano.
Em 1971, uma pequena equipe de pesquisadores, liderada pela renomada arqueóloga francesa Annette Laming-Emperaire, lançou-se em buscas arqueológicas nas terras da Lapa Vermelha, em Pedro Leopoldo, Minas Gerais.
O crânio era de um Paranthropus robustus macho, uma "espécie prima" do Homo erectus — uma espécie que se pensava ser ancestral direto dos humanos modernos. As duas espécies viveram na mesma época, mas o Paranthropus robustus deapareceu mais cedo.
Crânio de 300 mil anos diferente de qualquer outro já visto é encontrado na China. Um crânio antigo que remonta a 300 mil anos é diferente de qualquer outro fóssil humano pré-moderno já encontrado, e potencialmente apontando para um novo ramo na árvore genealógica humana, de acordo com uma nova pesquisa.
Com cerca de 95% de sua superfície intacta, um crânio de 150 milhões de anos descoberto em 2022 entrou para o livro de recordes do Guiness World Records como a caixa craniana de pliossauro (Pliosauroidea) mais completa já encontrada.
Qual o fóssil mais antigo do Brasil conhecido como Luzia?
Há 50 anos, os primeiros ossos de "Luzia" eram encontrados. O mais antigo fóssil humano já localizado nas Américas estava na Gruta Lapa Vermelha, em Pedro Leopoldo, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A descoberta é considerada um marco da arqueologia e ajuda a contar a história do povoamento das Américas.
Pesquisadores informaram nesta sexta-feira (19) terem encontrado todo o crânio de Luzia, fóssil humano mais antigo do Brasil desaparecido nos escombros do Museu Nacional, destruído por um incêndio no último dia 2 de setembro.
Um dos elementos de maior valor é o mais antigo fóssil humano encontrado no Brasil, batizado de Luzia, parte da coleção de Antropologia Biológica. Achado em Lagoa Santa, em Minas Gerais, em 1974, trata-se de uma mulher que morreu entre os 20 e os 25 anos de idade e foi uma das primeiras habitantes do país.
Um idoso de 127 anos, que poderia ter figurado como uma das pessoas mais velhas do mundo nos livro dos recordes, morreu na cidade de Pedra Bonita (MG), na última sexta-feira (27).
Os pesquisadores estimam que, pelo menos, 80% do crânio de "Luzia" foram salvos. Os fragmentos estão guardados em um espaço provisório após o sinistro do Museu Nacional. De acordo com a instituição, a reconstituição implica no uso de substâncias que podem inviabilizar análises moleculares posteriores.
O que aconteceu com o corpo de Luzia após o incêndio?
O crânio de Luzia, o fóssil mais antigo já encontrado no continente americano, sobreviveu ao fogo que destruiu o Museu Nacional no dia 2 de setembro e foi resgatada há alguns dias pela equipe de especialistas da instituição.
Os tabajaras diziam-se o povo mais antigo do Brasil, e se chamavam por isso “tupinambás”, “homens da legítima raça tupi”, pagando o desprezo de parte dos outros tupis, com o insulto “tupiniquim” e “tupinambarana”, tupis de segunda classe.
Seu cardápio do dia a dia era composto de carne de caça, provavelmente de roedores, porcos-do-mato e veados, alguns tubérculos, frutas e – agora vem o dado interessante – quase nenhum peixe ou crustáceo, seja de origem marinha ou mesmo fluvial.
O fóssil de Luzia foi encontrado em 1974 por Annette Laming-Emperaire, uma arqueóloga francesa, na Lagoa Santa, em Minas Gerais. Mais tarde, em 1995, foi recuperado pelo antropólogo brasileiro Walter Neves e recebeu o nome de Luzia em homenagem a Lucy, famoso fóssil de australopiteco de 3,2 milhões de anos.
Os mais antigos fósseis já encontrados dos seres humanos modernos (Homo sapiens) têm ao menos 233 mil anos. Conhecidos como Omo I, esses restos petrificados – parte do crânio (reconstituição acima), vértebras da coluna e ossos dos braços e das pernas – foram achados em 1967 na Etiópia, leste da África.
A reavaliação apontou que ele tem um comprimento máximo de 40 centímetros. Com base nesse resultado, o novo estudo, publicado no International Journal of Osteoarchaeology, conclui que o “gigante de Julcuy” tinha, no máximo, 1,62 metro de altura.
Qual é o animal que tem a cabeça mais grande do mundo?
O termo macrocephalus, vem do grego e significa literalmente, “cabeça grande”. De fato, a cabeça dos cachalotes tem cerca de 2,5m, ocupando mais de um terço do comprimento total do corpo.
O fóssil humano mais antigo do Brasil, conhecido como Luzia, foi encontrado em 1975 no estado de Minas Gerais, que se situa ao lado do estado de Goiás. Os restos mortais de Luzia foram datados com 12.500 anos, estavam expostos no Museu Nacional do Rio de Janeiro destruído por um incêndio em setembro de 2018.
Os descendentes da corrente migratória ancestral que chegou pela América do Norte se diversificaram em duas linhagens há cerca de 16 mil anos. Os integrantes de uma das linhagens cruzaram o istmo (pequena porção de terra) do Panamá e povoaram a América do Sul em três levas consecutivas e distintas.