Segundo o relatório, a expectativa mediana agora é de saldo primário negativo de R$ 66,665 bilhões em 2024, ante visão anterior de déficit de R$ 73,500 bilhões.
O setor público consolidado – formado pela União, pelos estados, municípios e empresas estatais – registrou déficit primário de R$ 21,425 bilhões no mês passado. O valor, entretanto, é menor que o resultado negativo de R$ 22,830 bilhões registrado no mesmo mês de 2023.
Com essa margem de tolerância, o Governo Central – Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central – poderá fechar 2024 com déficit primário de até R$ 28,75 bilhões.
No acumulado dos sete primeiros meses de 2024, Tesouro e BC foram superavitários em R$ 142,820 bilhões e o RGPS registrou déficit de R$ 220,678 bilhões.
As contas públicas fecharam o mês de julho de 2024 com déficit de R$ 21,3 bilhões, valor menor que os R$ 35,8 bilhões registrados no mesmo mês do ano passado.
Em termos macroeconômicos, o crescimento da economia ocorreu em um cenário de expansão do gasto fiscal, com um déficit primário da ordem de 2,3% do PIB e uma carga tributária em queda (de 33,07%, em 2022, para 32,44%, em 2023), e um tardio processo de flexibilização monetária (iniciado somente em agosto).
A Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG), que abrange os governos federal, estaduais e municipais, diminuiu de 78,3% do PIB, em 2021, para 73,5% do PIB, em 2022 (totalizando R$ 7,2 trilhões).
Observa-se uma deterioração da situação fiscal do País a partir de 2013, que apresentava, àquela ocasião, um superavit primário de R$ 75,3 bilhões. Quanto ao resultado nominal, o deficit, em 2020 foi de R$ 1.011,9 bilhões ou 13,7% do PIB.
A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda aumentou, de 2,5% para 3,2%, a estimativa de crescimento da economia brasileira neste ano.
A balança comercial brasileira deve fechar o ano de 2024 com um superávit de US$ 79,8 bilhões, segundo relatório do Indicador de Comércio Exterior (Icomex) divulgado nesta sexta-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).
O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil avançou 1,4% no segundo trimestre deste ano. O resultado veio em linha com as expectativas do mercado, que esperava um crescimento de 0,9% no período.
No acumulado do ano, de janeiro a agosto, o rombo chega a R$ 99,9 bilhões, 9,1% menor em termos reais que o registrado no mesmo período de 2023, em que o valor ficou deficitário em R$ 105,8 bilhões.
Com gastos em alta e despesas fora da meta, ano terminará com rombo de R$ 68,8 bi. A programação orçamentária de 2024 prevê usar todo o espaço da meta fiscal.
1. Resultados fiscais. O setor público consolidado registrou déficit primário de R$21,4 bilhões em agosto, ante déficit de R$22,8 bilhões no mesmo mês de 2023.
Após cinco anos de resultados positivos, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) está em seu terceiro ano seguido de contas no vermelho. Relatório da estatal revelou prejuízo de R$ 802 milhões no primeiro trimestre.
O resultado acontece em momento que o governo passa por uma discussão sobre reestruturação de gastos públicos, defendida pelos ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Planejamento, Simone Tebet.