Para os etíopes, Haile Selassie é conhecido por muitos nomes, incluindo Janhoy ("Sua Majestade") Talaqu Meri ("Grande Líder") e Abba Tekel ("Pai de Tekel", nome de seu cavalo).
Enquanto os primeiros seguidores da religião procuravam um retorno à África, declaravam que seu único deus era Haile Selassie e que a Etiópia era o verdadeiro Sião (sinônimo de terra de Israel, ou terra prometida), hoje muitos dão mais importância a um retorno "espiritual".
Cerca de 43% da população é cristã dividida em católicos que são 0.8%, protestantes que são 19% e ortodoxos que é 43%. A outra religião predominante é o Islã com 34,6%. A Igreja Ortodoxa da Etiópia, que é o maior grupo religioso, é sobretudo predominante nas regiões de Tigray e Amhara, e em algumas partes de Oromia.
ARQUIVO CONFIDENCIAL #41: HAILE SELASSIE, o imperador etíope que virou "deus" Rastafari na Jamaica
O que a Bíblia fala sobre a Etiópia?
O SENHOR Deus diz: — Povo de Israel, eu amo o povo da Etiópia tanto quanto amo vocês. Assim como eu trouxe vocês do Egito, eu também trouxe os filisteus da ilha de Creta e os arameus da terra de Quir.
Emmanuel personifica Jesus, Selassie é o ícone de Jah enquanto Garvey, profeta como João Baptista, é a inspiração do Espírito Santo. Entre os anos de 1930 e 1960, o rastafarianismo era um movimento religioso local com pouca influência fora da Jamaica.
Rastafáris usam os termos Jah ou às vezes Jah Jah como um termo para o Senhor Deus de Israel ou Haile Selassie, que alguns Rastafari consideram como a encarnação do Deus do Antigo Testamento ou como a reencarnação de Jesus Cristo, que também é conhecido pelos título etíope Janhoy.
Havia um etíope, eunuco, alto oficial de Candace, rainha dos etíopes, o qual era superintendente de todo o seu tesouro. Ele tinha vindo adorar em Jerusalém e estava regressando ao seu país. E, assentado na sua carruagem, vinha lendo o profeta Isaías.
Além do ano ter um mês a mais, o calendário etíope está sete anos e oito meses atrás do calendário ocidental, portanto, no dia 12 de setembro teve início o ano de 2014. Isso porque a Etiópia calcula o ano de nascimento de Jesus Cristo de maneira diferente.
O texto transcrito é o marco que assinala o início da caminhada do Cristianismo para África, através do funcionário da rainha da Etiópia, convertido pelo apóstolo Filipe, por volta do ano 36 (o ano 62 é o da fundação da primeira igreja cristã em África).
Seus seguidores, os rastas, seguem um modo de vida longe do capitalismo ocidental: se vestem à sua maneira, não cortam o cabelo e evitam aparar a barba, seguem uma dieta quase vegetariana, preferem tratamentos com ervas medicinais e abdicam de qualquer droga – a não ser a maconha, usada em rituais de meditação.
Rastafári, o movimento religioso que começou na Jamaica e se espalhou pelo mundo graças ao reggae e Bob Marley. Cerca de 100 mil pessoas celebraram com grande entusiasmo quando o avião que transportava o imperador etíope Haile Selassie pousou no aeroporto de Kingston, na Jamaica, em abril de 1966.
Essa é uma expressão vinda do verbo “jana” que significa “vá” em híndi. Quando se está dispensando alguém ou mandando alguém embora se costuma dizer “dja, dja”.
O país é berço do Rastafarianismo e da Reggae-music, duas expressões de subjetividade identitária que são intimamente ligadas. A religião rastafari representa uma reação original local contra os padrões de espiritualidade impostos pela religião europeia.
Sabe-se que os muçulmanos consideram Jesus como um profeta que foi morto, mas para eles é inadmissível que aquele profeta possa identificar-se com Deus. De outra parte, todas as religiões, exceto o cristianismo, também consideram escandalosa tal equiparação.
Acredita-se que ele tenha nascido por volta do ano 6 a.C. e 4 a.C. Sua atuação como profeta religioso levou ao surgimento de uma nova religião: o cristianismo. Alguns historiadores acreditam que ele teria sido o líder de um movimento revolucionário na Palestina.
“O movimento rastafári é uma filosofia de vida, que prega uma volta à África, às nossas origens, sempre respeitando a lei da natureza, o próximo e Deus”, diz o produtor cultural Alfredo Rasta, presidente da Associação Cultural de Reggae, em São Paulo.
Ou seja, os etíopes eram, deste ponto de vista, demiurgos. O que não está na definição grega, mas que a igreja etíope presumiu como certeza, foi que estes etíopes eram os seus antepassados, os axoumitas, habitantes do país de Kush, a região de planaltos do alto Nilo.
Ez 29, 10), de etíopes, o que significa “caras queimadas” [...] Na época greco-romana, a alcunha etíope (“cara queimada”) se tornou designação genérica dos habitantes desde o sul do Egito, passando por toda a África até os países em torno do Oceano Índico e à India.
O Evangelho chegou pela primeira vez à Etiópia há quase 2000 anos. O Espírito Santo enviou Filipe ao deserto para explicar as Escrituras a um oficial Etíope na corte da rainha Candace (Actos 8). Hoje, o Espírito Santo envia Etíopes ao deserto para abrir as Escrituras para outros.