No dia 21 de julho de 2024, a Terra vivenciou seu dia mais quente já registrado, de acordo com dados do Serviço de Mudança Climática Copernicus (C3S). A temperatura média global diária atingiu um novo recorde de 17,09°C, superando ligeiramente o recorde anterior de 17,08°C em 6 de julho de 2023.
Publicado em 8 de julho de 2024 às 08h00. O ano de 2024 registrou o mês de junho mais quente da história, superando o recorde anterior de 2023, anunciou nesta segunda-feira, 8, o observatório europeu Copernicus (C3S).
O ano de 2024 já começou batendo recorde histórico de calor. De acordo com o observatório climático europeu Copernicus, janeiro de 2024 teve a temperatura média global mais alta já registrada para o primeiro mês do ano, fechando em 13,14°C.
O domingo, 21 de julho, foi o dia mais quente já registrado globalmente, de acordo com dados preliminares do Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus, da União Europeia.
Mundo alcança o dia mais quente já registrado | CNN PRIME TIME
Qual o ano que fez mais calor?
Temperatura global
Com este valor, o ano de 2023 já é considerado o mais quente em 174 anos de medições meteorológicas, superando os anos de 2016, com 1,29°C acima da média, e 2020, com 1,27°C acima da média.
Conforme a Climatempo, essa situação climática é decorrente de uma grande massa de ar seco e quente que ganhou força sobre o País no decorrer desta semana, atuando sobre praticamente todas as regiões.
Por trás de tanto calor está uma combinação de El Niño com mudanças climáticas, disseram os cientistas do Copernicus. A vice-diretora da agência, Samantha Burguess, declarou em nota que “2024 começa não apenas com outro recorde mensal, mas com a superação do limite de 1,5°C em relação ao período pré-industrial.
No médio e no longo prazo, a tendência deve se manter com temperaturas mais acima da média no Centro-Oeste e no Sudeste do Brasil enquanto mais ao Sul do país os dias terão marcas mais próximas da média com algumas jornadas frias e outras de mais alta temperaturas, avançando sobre agosto.
Verão de 2025 fará Brasil ferver de tanto calor, indicam dados meteorológicos. O ano de 2024 está sendo marcado por mudanças climáticas severas em várias regiões do planeta.
2024 caminha para se tornar ano mais quente da história
Nos últimos 12 meses, a temperatura média global foi 1,64ºC acima da era pré-industrial, superando a marca de 1,5ºC, meta mais ambiciosa do Acordo de Paris para o fim deste século.
Fibras naturais, como algodão, linho e cânhamo também estão sendo bastante procurados por artesãos, criando objetos decorativos ligados à sustentabilidade. O bordado contemporâneo é outra tendência, que combina tradição e inovação.
Mesmo sem alcançar o recorde absoluto, julho de 2024 testemunhou os dois dias mais quentes já registrados, com a temperatura média global atingindo 17,16°C e 17,15°C nos dias 22 e 23 de julho, respectivamente.
Além disso, a temperatura média global nos últimos doze meses (junho de 2023 - maio de 2024) é a mais alta já registrada, 0,75°C acima da média de 1991-2020 e 1,63°C acima da média pré-industrial de 1850-1900.
Junho de 2024 quebrou o recorde de temperatura para o mês pela 13ª vez consecutiva, marcando um ano de clima 1,5 ºC acima dos níveis pré-industriais no mundo.
No trimestre de primavera, entre setembro e novembro, 1% de El Niño, 18% de neutro e 81% de La Niña. No trimestre de verão, entre dezembro de 2024 e fevereiro de 2025, também 1% de El Niño, 18% de neutralidade e 81% de La Niña.
, julho representa o mês mais frio do ano, quando a média mensal da temperatura mínima é de 15 ºC, enquanto o trimestre consecutivo mais frio é junho-julho-agosto.
Em 2024, a estação mais gelada do ano começará na tarde de 21 de junho, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Nessa data, conhecida como solstício de inverno, será também o dia mais curto do ano.
País terá temperaturas abaixo de zero, geadas amplas e risco de neve nos próximos dias. A onda de frio mais forte de 2024 vai despencar as temperaturas no Brasil, especialmente no Centro-Sul, com chance de geadas amplas e possíveis episódios isolados de neve e chuva congelada nas áreas de maior altitude da região Sul.
O término do evento de 2023-2024 do El Niño está cada vez mais perto da escala de dias e não mais de semanas, conforme a avaliação da MetSul Meteorologia. A tendência é de que o episódio do fenômeno acabe brevemente, em muito curto prazo, agora no final de abril ou no mais tarde na primeira quinzena de maio.
Vinicius Lucyrio, meteorologista da Climatempo, explica que, de maneira geral, o inverno de 2024 terá temperaturas acima da média, com destaque especialmente para o final da estação, entre agosto e a primeira quinzena de setembro, período que pode registrar inclusive novas ondas de calor.
Desde o último dia 22 de abril, o Brasil enfrenta uma onda de calor fora do comum, e as previsões indicam que essa condição se estenderá até pelo menos o dia 10 de maio de 2024.
A quarta onda de calor de 2024 deve se estender até 10 de maio, segundo a Climatempo. A princípio, as condições de temperatura acima da média estavam previstas para acabar nesta semana. O calorão tem atingido principalmente o Centro-Sul do Brasil.