Com 78,4% da população gaúcha se declarando como branca, o Rio Grande do Sul é o estado com maior percentual do Brasil. Ao todo, 8.534.229 pessoas se consideram brancas.
Entre os Estados, o maior porcentual de autodeclarados brancos do País está no Rio Grande do Sul, 78,4% da população, seguido de Santa Catarina (76,3%) e Paraná (64,6%).
A cidade com a maior população identificada como branca do Brasil é São Paulo (SP), com 6.214.422 em números absolutos, seguida por Rio de Janeiro (RJ), com 2.821.619, e Curitiba (PR) (1.320.252 pessoas).
Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2014, realizada pelo IBGE, numericamente a cidade de São Paulo é a mais negra do Brasil, com quase 3 milhões.
Bahia, Amazonas e Pará são os Estados com maiores proporções de negros, próximas a 80%. Somando-se os Estados de São Paulo, Bahia e Minas Gerais, têm-se mais de 30 milhões de negros do país (Tabela 1).
Top Estados com mais BRANCOS no Brasil - [ Censo 2021 ]
Tem Branco na Bahia?
Composição étnico-racial
A Bahia é o centro da cultura afro-brasileira e boa parte da sua população é de origem africana, com uma maior porcentagem de pardos, seguidos por brancos e negros.
Trata-se de Boa Vista do Ramos (AM), a cidade mais parda do país, segundo dados do Censo 2022 divulgados nesta sexta-feira (22) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Os dados estão no Censo 2022 e foram divulgados nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entre os recenseamentos de 2010 e 2022, a população branca caiu de 47,7% para 43,5%, deixando de ser majoritária. Por outro lado, os pardos aumentaram a participação de 43,1% para 45,3%.
Desde 1991, esse contingente não superava a população branca, que chegou a 88,2 milhões (ou 43,5% da população do país). Outras 20,6 milhões se declaram pretas (10,2%), enquanto 1,7 milhões se declararam indígenas (0,8%) e 850,1 mil se declaram amarelas (0,4%).
Santa Catarina é o Estado com menor proporção de pretos na população, aponta censo 2022. Santa Catarina é a unidade da federação com o menor percentual de população preta do Brasil, conforme apontou o Censo Demográfico de 2022, divulgado nesta sexta-feira (22) pelo IBGE.
Os locais que possuem população predominantemente branca são as regiões da Europa (95%), Rússia (90%), África do Norte, Oriente Médio; e países como Estados Unidos (75%), Canadá (80%), Austrália (92%), Nova Zelandia (70%), e a porção meridional da América do Sul: Argentina (88%), Uruguai (90%) e Chile (52%).
Neste contexto, a cor “branca” é atribuída a pessoas com características físicas associadas a ancestralidades europeias. Já “preta” é utilizada para pessoas com características físicas associadas a ancestralidades africanas.
O número de pessoas que se declaram pardas superou, pela primeira vez no censo, o de brancos e se tornou o maior grupo étnico-racial do Brasil. Os pardos somam 92,1 milhões de habitantes, o que representa 45,3% de todos os brasileiros.
Branco é quem se declara branco e possui características físicas historicamente associadas às populações europeias. Pardo se refere a quem se declara pardo e possui miscigenação de raças com predomínio de traços negros.
Quem pode se considerar pardo? De acordo com a definição do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), podem se considerar pardos os indivíduos que possuem uma mistura de raças, principalmente branca e negra, ou branca e indígena.
Para o IBGE a regra é como a pessoa se vê, é ela quem diz qual é a própria raça. São cinco opções: branca, preta, parda, indígena ou amarela, que no caso são descendentes de asiáticos, como japoneses, chineses ou coreanos.
No Censo de 2022, mais de 92,1 milhões de brasileiras e brasileiros se declararam pardos, o equivalente a 45,3% da população do Brasil, estimada em 203 milhões de pessoas. Foi a primeira vez desde 1991, quando a pesquisa censitária nacional passou a incluir “cor ou raça”, que a população parda foi maioria.
Ao todo, o Brasil possui 5.565 municípios, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Destes, 73% desses municípios tem entre 10 e 20 mil habitantes.
Em 2022, de forma mais específica, a população baiana era formada por 23,9% de pretos, 56,9% de pardos, 18,0% de brancos e 1,2% de indígenas, amarelos e pessoas sem declaração de cor ou raça.
Ao todo, a população baiana em 2018 era constituída de 81,1% (cerca de 12 milhões de pessoas) pretas e pardas, sendo que 22,9% eram pretos (3,4 milhões). Só na capital, 82,8% se declaravam pretos ou pardos (2,4 milhões de pessoas), sendo 34,8% pretos (988 mil).
A raça mais utilizada para gado de corte no Brasil é o Nelore, a mais conhecida no Brasil, com alta adaptabilidade ao clima tropical e resistência aos parasitas.