Este desvio padrão, ou T-score, é usado para definir o diagnóstico de osteoporose segundo os critérios da Organização Mundial da Saúde: valores até (-1) desvios padrão (d.p) da média são considerados normais, valores entre (-1,1) e (-2,4) d.p. definem osteopenia e valores ³ (-2,5) d.p. diagnosticam osteoporose.
Estágio 4 – Nesta fase, a osteoporose é muito grave. O risco de fraturas é maior do que no estágio três, e podem existir sintomas. A perda óssea grave no estágio 4 leva a alterações na coluna, como postura curvada e perda de altura, além de uma ou mais fraturas.
Pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a definição de osteoporose densitométrica é T -score ≤ -2,5 DP. Outros valores T score: > -1 normal; ≤-1,0 e > -2,5 osteopenia. O T-score é utilizado para mulheres na pós-menopausa ou homens acima de 50 anos e compara em desvios-padrão com uma população jovem saudável.
Caracterizada pela diminuição progressiva da massa óssea, a osteoporose é considerada uma doença grave, pois os indivíduos acometidos apresentam um alto risco de fratura óssea até com impactos leves. Essas fraturas podem ocasionar dores intensas e deformidades no corpo, o que implica diretamente na qualidade de vida.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a osteoporose é diagnosticada quando o T-score da coluna lombar, fêmur (total ou colo) ou rádio 33% apresentar resultado igual ou inferior a -2,5 em mulheres na pós-menopausa e homens acima de 50 anos.
Resultado normal: quando o T-Score está entre 0 a -1,0 DP; Osteopenia: quando o T-Score está entre – 1,0 a -2,4 DP; Osteoporose: quando o T-Score é de -2,5 DP ou menos.
A osteoporose é uma condição caracterizada pela perda de massa óssea, como ocorre frequentemente na menopausa, com mudanças qualitativas e quantitativas da microarquitetura óssea. Isso resulta em maior susceptibilidade a fraturas de fragilidade, gerando grande impacto na qualidade de vida.
Qual a expectativa de vida de uma pessoa com osteoporose?
Ao alcançar a idade de 60 anos, as mulheres poderiam esperar viver, em média, por mais 22,7 anos, sendo 7,0 desses anos (31,0%) com osteoporose. Já para os homens, na mesma idade, apenas 1,3 ano (6,6%) dos 19,5 anos remanescentes seriam vividos com osteoporose.
Quais as partes do corpo mais afetada pela osteoporose?
As fraturas e suas complicações são relevantes seqüelas clínicas da osteoporose; quase todas as fraturas em idosos são devidas, em parte, à baixa densidade óssea. Podem ocorrer em qualquer osso, porém mais frequentemente acometem os ossos do quadril, coluna, punho e costelas.
A osteoporose não tem cura e, infelizmente, não é possível reverter a perda óssea completamente. Especialistas defendem, portanto, as medidas preventivas, que evitam ou retardam o desenvolvimento da doença.
Muitas pessoas se perguntam qual a diferença entre osteoporose e osteopenia. A diferença é bem simples: quando o médico identifica, por exemplo, através de um exame de raio x, uma perda óssea inferior a 30%, neste caso temos um diagnóstico de osteopenia. Quando a perda é maior que 80% é considerada osteoporose.
A osteoporose não tem cura, portanto exige uma série de cuidados durante a vida inteira do paciente. Para o controle da doença é indicada a ingestão de alimentos ricos em cálcio. Isso porque o cálcio é um dos grandes responsáveis pela resistência e força dos ossos.
Além do hipogonadismo (menopausa na mulher e andropausa no homem) e envelhecimento, existem outras causas comuns para a osteoporose. São elas: Deficiência de vitamina D, frequente nos dias de hoje. Disfunções das glândulas paratireoides e tireoide.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia, podemos classificar a osteoporose em três tipos básicos: osteoporose pós-menopausa, osteoporose senil e osteoporose secundária. Osteoporose pós-menopausa: como o nome sugere, esse tipo acomete mulheres após a menopausa.
Ela afeta quase 20% (1 em 5) das mulheres a partir de 50 anos de idade e quase 5% (1 em 20) dos homens a partir de 50 anos de idade. Aproximadamente 50% das mulheres na pós-menopausa e 20% dos homens com mais de 50 anos de idade sofrerão uma fratura relacionada à osteoporose durante a vida.
Qual o remédio para osteoporose que toma uma vez por mês?
Oral: Alendronato, Risedronato e Ibandronato, de tomada uma vez por semana ou mensal, em jejum, com um copo cheio de água, devendo aguardar ao menos 30 minutos para se alimentar ou deitar-se. Endovenoso: Ácido Zoledrônico, com infusão anual. Os bisfosfonatos devem ser usados junto com cálcio e vitamina D.
São causas mais raras de dor nas pernas porém são muito graves e precisam de atendimento especializado com ortopedista. Ao contrário do que muita gente pensa, a osteoporose não dói. O fato da massa óssea diminuir e deixar os ossos mais fracos não causa nenhuma dor.
Qual é o maior risco que uma pessoa com osteoporose pode sofrer?
A osteoporose pode causar dores crônicas, perda da independência, deformidade e aumento da mortalidade. Estudos avaliaram que 50% das mulheres e 20% dos homens acima de 50 anos sofrem fraturas osteoporóticas ao longo da vida.
Quem tem osteoporose sente muita dor? Geralmente, a osteoporose é silenciosa e indolor. Normalmente, a dor ocorre após o surgimento de fraturas. Em alguns casos, essa situação causa dor crônica e dificuldade em completar as atividades da rotina.
Quando a osteoporose se torna realmente preocupante? Isso acontece, por exemplo, em casos de: Fraturas frequentes: Um grande sinal de alerta é ter fraturas frequentes por motivos banais. Cair da própria altura ou sofrer pequenos impactos não deveria resultar em ossos quebrados.
Além disso, o principal exame para diagnosticar e monitorar o avanço da osteoporose é a densitometria óssea, sendo indicado como exame preventivo para homens a partir dos 60 anos e mulheres a partir dos 50, ou ainda caso o médico identifique fatores de risco.
Segundo um novo estudo da Universidade Wake Forest, nos Estados Unidos, a perda de peso nessa fase da vida está associada a uma redução da densidade mineral óssea (DMO), condição por trás da osteoporose e que leva a fraturas.
No entento, exercícios que trazem muito impacto aos ossos e às articulações, sobrecarga (muito peso na musculação, por exemplo) ou aqueles que aumentem o risco de quedas e/ou fraturas devem ser evitados.
Osteoporose causa câncer? Isso é um mito, ao menos inicialmente. A osteoporose não causa câncer diretamente. Ela é uma condição óssea caracterizada pela perda de densidade óssea, enquanto o câncer é uma doença que envolve o crescimento anormal de células no corpo.
Uma injeção já conhecida, denominada Denosumabe, deve ser tomada a cada seis meses para controlar a reabsorção óssea. A nova injeção, no entanto, tem como objetivo aumentar a formação óssea em até 20% e é indicada para pacientes de alto risco.