Sabe-se que os muçulmanos consideram Jesus como um profeta que foi morto, mas para eles é inadmissível que aquele profeta possa identificar-se com Deus.
No Corão, Jesus é citado vinte e cinco vezes, seja como filho de Maria, ou o Messias Jesus, filho de Maria. Mas, o Messias filho de Maria, é apenas um Profeta (Corão 5,75), entre os demais, é um enviado de Deus (3,49), é um servo de Deus.
Do ponto de vista judaico, Jesus de Nazaré, assim como qualquer ser humano, é filho ou filha de Deus. Essa expressão alude à santidade e a dignidade de todo ser humano como imagem divina. A noção cristã de Jesus como filho primogênito de Deus liga-se à ideia de Jesus como Logos Divino.
Salvador. “Porque também para isso trabalhamos e somos injuriados, porquanto esperamos no Deus vivo, que é o Salvador de todos os homens, principalmente dos fiéis” (1 Timóteo 4:10).
Conclusão. A figura de Jesus (Isa) no Islam é marcada por reverência e respeito profundamente enraizados, posicionando-o como um dos mais importantes e venerados profetas na tradição islâmica. No Islã, Jesus é considerado um mensageiro de Allah, enviado para guiar os Filhos de Israel com sabedoria e a palavra divina.
Oração, jejum e a crença em um único deus formam a base do Islã, uma das religiões que mais crescem no mundo em número de fiéis. Os ensinamentos estão contidos no Alcorão, o livro sagrado que reúne as revelações divinas ao profeta Muhammad (Maomé), ainda no século VII.
Os dois livros têm algumas diferenças entre si. Primeiramente, a Bíblia é um livro escrito por homens que foram inspirados por Deus na crença cristã. Isso se difere do Alcorão, que se estabeleceu pelas revelações de Allah a Muhammad, sendo, portanto, as próprias palavras de Allah.
- Deus é chamado de Alá que significa “Aquele que é Deus”. O Corão é considerado a palavra de Deus e contém os fundamentos da fé islâmica. De acordo com a tradição, o Corão foi ditado a Maomé pelo arcanjo Gabriel.
Portanto, no Islam não existe nenhum ritual de batismo ou algo semelhante, até porque acreditamos que não carregamos o pecado de outras pessoas, como na questão do pecado original. De acordo com o Islam, Adão e Eva pediram perdão pelos seus erros, e Deus, que é Misericordioso, os perdoou.
A origem do cristianismo está intimamente ligada à Palestina. Nascido em Belém, criado em Nazaré e morto em Jerusalém, Jesus Cristo passou a vida pregando os seus ensinamentos na região.
A religião judaica não reconhece Jesus Cristo como o Messias. Os judeus ainda esperam, e isso faz parte de toda a doutrina, o Messias que virá, segundo as profecias. Nós, cristãos, vemos Jesus como esse Messias.
Alguns hadices (tradições) narram que o profeta Mohammad disse: “Ainda que não restasse do tempo mais que um dia de vida, Allah enviará um homem da gente da minha casa que encherá o mundo de justiça assim como antes estava repleto de iniquidades”.
Ele, o patriarca das três religiões (o judaísmo, o cristianismo e o islamismo), era casado com Sara, que não podia lhe dar filhos. Para agradar ao marido, Sara deixou que ele se deitasse com Agar, sua escrava egípcia. Dessa união, nasceu Ismael.
Na escatologia judaica, o Messias é um futuro rei judeu da linhagem davídica, de quem se espera que seja ungido com o óleo sagrado da unção e governe o povo judeu durante a Era Messiânica e o mundo vindouro.
Jesus tem títulos importantes no Islam declarados diretamente no Alcorão e na Sunnah, nos quais todo muçulmano deve acreditar sem dúvida. Nesses textos, há três títulos principais atribuídos a Jesus: o Messias (ou Cristo), o Espírito e a Palavra.