Os órgãos envolvidos na deglutição são: cavidade oral (músculos das bochechas, dentes, língua e palato), faringe, esôfago e estômago, que atuaram de forma sequenciada. Essa sucessão de eventos é controlada pelo sistema nervoso.
É recomendado procurar um médico otorrinolaringologista, ou um médico gastroenterologista, para ajudar no tratamento o paciente também pode ser encaminhado para o fonoaudiólogo.
Os pares de nervos cranianos V, VII, IX, X, XI e XII são essenciais e permitem que a mastigação e a deglutição sejam realizadas adequadamente(7,27-30).
O sistema nervoso central pode determinar e controlar o processo deglutitório, dada a existência de um centro coordenador localizado na formação reticular bulbar, bem na vizinhança com a porção pontina, o denominado centro funcional da deglutição.
Qual parte do cérebro é responsável pela deglutição?
Tronco cerebral
O sistema reticular controla os níveis de consciência e alerta. Além disso, o tronco cerebral contém muitos dos grupos de centros nervosos que controlam os movimentos dos olhos, da face, da mandíbula e da língua, incluindo mastigação e deglutição.
Deglutição, Fases e Visão Geral do Controle Neural, Animação. Alila Medical Media Português.
Em que órgão acontece a deglutição?
Entendemos por “deglutição” o ato de engolir, ou seja, o transporte do conteúdo (alimento ou saliva) da boca até o estômago. Os órgãos envolvidos na deglutição são: cavidade oral (músculos das bochechas, dentes, língua e palato), faringe, esôfago e estômago, que atuaram de forma sequenciada.
O atraso ou ausência do reflexo da deglutição (RD) é considerado sinal de disfagia orofaríngea. A técnica terapêutica tradicionalmente empregada consiste em aumentar o input intra-oral por meio de toques gelados (com espelho laríngeo 0 ou 00) no terço inferior do arco palatoglosso.
A disfagia – ou dificuldade de deglutição – pode ser de dois tipos: Disfagia orofaríngea: uma condição que afeta a cavidade bucal e a faringe, causando dificuldade para engolir; Disfagia esofágica: condição caracterizada pela dificuldade de passagem do alimento depois do processo de deglutição.
Conhecida cientificamente como disfagia ou deglutição prejudicada, a dificuldade para engolir alimentos pode aparecer como um bloqueio total e doloroso ou como um pequeno desconforto.
Os primeiros sinais são: fraqueza, transpiração, palidez, calor, náusea, tontura, borramento visual, dor de cabeça ou palpitações. Ambientes fechados ou aglomerados, ficar em jejum, horas em pé ou ansioso também são determinantes para desencadear o problema.
O que acontece se lesionar o nervo glossofaríngeo?
Assim, o problema que afeta o nervo glossofaríngeo geralmente também afeta o nervo vago. O nervo vago ajuda a controlar os batimentos cardíacos. Quando o nervo vago funciona mal, o pulso pode ser anormal e podem ocorrer ritmos cardíacos anormais (arritmias).
O exercício moderado de qualquer tipo pode estimular o nervo vago, mas a yoga se destaca. Ela não só melhora o tônus vagal, como aumenta a liberação de GABA, o neurotransmissor do relaxamento.
“Double swallow” Deglutir duas vezes seguidas. Esta manobra ajuda a limpeza da cavidade oral após engolir uma primeira vez. Manobra de Masuko Deglutir com a língua entre os dentes. Esta manobra ajuda a aumentar a constrição das paredes laterais e posteriores da faringe, favorecendo a progressão do bolo alimentar.
tumores no pescoço ou na tireoide; inflamações na garganta; condições relacionadas ao tônus muscular, como miastenia gravis e distrofia muscular; ansiedade e depressão.
Existem dois exames indicados para o diagnóstico da disfagia: o exame de videonasofibroscopia da deglutição, realizado pelo otorrinolaringologista e a fonoaudióloga em conjunto, e o exame de videodeglutograma (exame por rádio imagem),” ressalta a doutora.
O fonoaudiólogo, especialista em disfagia, é o responsável por detectar alterações na função da deglutição e promover a devida reabilitação quando verificar alterações.
O tratamento médico pode incluir o uso de antiácidos ou outros medicamentos para controlar os sintomas da DRGE. Se a disfagia estiver relacionada a problemas de controle salivar ou espessamento da saliva, podem ser prescritos medicamentos para tratar esses problemas.
Para ajudar a aliviar os sintomas da disfagia, os médicos geralmente recomendam que a pessoa consuma pequenas porções e mastigue bem os alimentos. Pessoas com disfagia causada por um acidente vascular cerebral podem se beneficiar de um tratamento com um especialista em reabilitação.
Falar também é exercício para fortalecer a musculatura. Mas existem outros: movimentar a língua para frente e para trás, incentivar a mastigação com alimentos mais consistentes e engolir com força algo que seja líquido.
O paciente é posicionado sentado com a cabeça inclinada para trás e o endoscópio é introduzido pela narina até a faringe. Durante o procedimento, o paciente é orientado a engolir saliva, líquidos e alimentos pastosos, enquanto o médico observa a dinâmica da deglutição em tempo real em um monitor de vídeo.
O aparato para a deglutição consiste em faringe, esfíncter esofágico superior (cricofaríngeo), corpo do esôfago e EEI. O terço superior do esôfago e as estruturas proximais a ele são compostos por musculatura esquelética; o esôfago distal e o EEI são compostos por músculo liso.
Uma sugestão da fonoaudióloga é prestar atenção em si mesmo enquanto engole água, suco, café, líquidos em geral ou um alimento, seja ele pastoso ou mais consistente, e tentar conscientemente engolir “por dentro” da boca e nunca através do rosto.
Qual a causa da dificuldade da deglutição do idoso?
É uma disfunção que atinge principalmente os idosos, devido ao envelhecimento das estruturas que fazem parte da deglutição, denominada presbifagia, decorrentes da fraqueza muscular, degeneração do sistema nervoso, além da diminuição de salivação, principalmente naqueles que apresentam depressão ou ansiedade e ...