Qual é o país que mais produz lixo eletrônico no mundo?
O Brasil está entre os maiores produtores de lixo eletrônico no mundo. Por ano, são produzidos por aqui 2,4 milhões toneladas de e-lixo, o que coloca o país na segunda posição do ranking das Américas, atrás apenas dos Estados Unidos, que produzem 7,2 milhões de toneladas de lixo eletrônico anualmente.
Os Estados Unidos produzem a maior quantidade de resíduos do mundo e são um dos países desenvolvidos com menor capacidade de reciclagem. Os números previstos pelo Banco Mundial são alarmantes: se não forem tomadas medidas imediatas, até 2050 o lixo global terá aumentado 70% em comparação com os níveis actuais.
Quantas toneladas de lixo eletrônico o mundo produz por ano?
Produção de lixo eletrônico pela humanidade chegou a 62 milhões de toneladas. Relatório da ONU incentiva países a aumentar taxas de recolhimento e reciclagem do tipo de resíduos; total de emissões equivalentes de CO2 evitadas pela gestão formal de lixo eletrônico chegou a 93 milhões de toneladas em 2022.
O lixo eletrônico é produzido por materiais de origem inorgânica, por exemplo, cobre, alumínio e metais pesados (mercúrio, cádmio, berílio e chumbo), que compõem aparelhos profissionais ou domésticos atualizados constantemente, como computadores, tablets, monitores, teclados, impressoras, câmeras fotográficas, ...
Brasil está entre os 10 países que mais produzem lixo eletrônico no mundo
Qual país tem mais lixo eletrônico?
O Brasil está entre os maiores produtores de lixo eletrônico no mundo. Por ano, são produzidos por aqui 2,4 milhões toneladas de e-lixo, o que coloca o país na segunda posição do ranking das Américas, atrás apenas dos Estados Unidos, que produzem 7,2 milhões de toneladas de lixo eletrônico anualmente.
Grandisoli lembra que 3% da reciclagem de lixo eletrônico no Brasil equivale a 60.000.000 de quilos. De acordo com diferentes fontes, cada quilo desse material reciclado gera de R$ 0,40 a R$ 4,00, dependendo do resíduo. “Sendo assim, a reciclagem gera hoje no Brasil em torno de R$ 24 a R$ 240 milhões.
O aumento exponencial da tecnologia trouxe consigo um impacto ambiental significativo: o crescimento alarmante na geração de lixo eletrônico. Segundo um recente relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), em 2022, o mundo testemunhou a produção maciça de mais de 62 milhões de toneladas de resíduos eletrônicos.
PARAÍSO DA RECICLAGEM: A SUÉCIA NÃO TEM LIXO HÁ SEIS ANOS
Na Suécia, já se consegue fazer reciclagem a quase tudo, tanto que o país já não tem mais lixo para reciclar, e desde 2011 tem que importar resíduos de outros países para manter a sua indústria a funcionar.
O Brasil é um dos países que menos recicla no mundo ficando atrás de Yêmen e Síria e bem abaixo da média mundial que é de 9%. Dentre os maiores produtos de lixo plástico, é o que menos recicla.
A reciclagem do lixo eletrônico começa com uma triagem em que são separados os produtos que ainda podem ser usados ou não. Em seguida, os aparelhos sem uso são desmontados. A carcaça, a bateria, as placas de circuito e os vidros recebem a destinação adequada de acordo com os seus componentes.
O Brasil é um dos maiores produtores desse tipo de resíduo no mundo, segundo o levantamento da ONU. No recorte das Américas, o país está na frente do México (1,5 milhão de tonelada) e Canadá (770 mil toneladas).
O Brasil é um dos países que mais gera resíduos sólidos no mundo – atrás apenas dos Estados Unidos, China e Índia. De acordo com dados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), cada brasileiro produz, em média, 343 quilos de lixo por ano.
Segundo o Monitor Global de Lixo Eletrônico, por ano, o aumento dos resíduos é de 2,6 milhões de toneladas, com a previsão de chegar a 83 milhões de toneladas em 2030: 33% a mais que em 2022.
O que causa o aumento da produção de lixo eletrônico no mundo?
A constante necessidade de equipamentos mais potentes e modernos, incentivada de forma recorrente na sociedade, é um dos maiores fatores para o crescimento da lacuna entre a produção de lixo e a reciclagem.
Porque os países desenvolvidos exportam parte do seu lixo eletrônico?
Surpreendentemente, os países desenvolvidos enviam 80% do seu lixo eletrônico para ser reciclado em nações em desenvolvimento, como China, Índia, Gana e Nigéria. No entanto, muitas vezes esses envios são ilegais e acabam nas mãos de trabalhadores informais que realizam a reciclagem.
Os resíduos que são mais negociados são: plástico, borracha, papéis e materiais eletrônicos. Já não é novidade que o lixo gerado pelas empresas pode ser transformado em lucro.
De acordo com as informações da ABREE (Associação Brasileira de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos), a entidade disponibiliza pontos de coleta de lixo eletrônico em todo o país. Através do serviço, os componentes dos aparelhos são desmontados e separados para a reutilização.