O Brasil tem as maiores reservas mundiais de nióbio, seguido por Canadá (províncias de Quebéc e Ontário), Austrália (província da Austrália Ocidental), Egito, República Democrática do Congo, Groenlândia (território pertencente à Dinamarca), Rússia (Sibéria, República da Yakútia), Finlândia, Gabão, Tanzânia, dentre ...
O Brasil se destaca como o principal produtor e detentor das reservas de nióbio (Nb), contribuindo com aproximadamente 90% da produção global e detendo 95% das reservas conhecidas.
Somente dois produtores no BrasilToda a produção brasileira de nióbio está concentrada nas mãos de duas empresas: a CBMM, controlada pelo grupo Moreira Salles ? fundadores do Unibanco ? e a Mineração Catalão de Goiás, controlada pela britânica Anglo American.
Na Brasil temos ricas reservas de nióbio, o correspondente a 98,2% de toda a quantidade no mundo. Muitas dessas reservas não foram exploradas, pois a demanda comercial do mineral ainda não é tão alta.
Bastam 100 gramas para fazer com que 1 tonelada de aço fique mais resistente, maleável ou condutora. Custa uma fortuna: cada quilo de nióbio vale de 30 a 40 dólares, 400 vezes a cotação do minério de ferro, principal mineral explorado no Brasil.
Vale dizer que o fato de possuir quase a totalidade da reserva de nióbio disponível não traz grandes rentabilidades para o governo brasileiro, pois ele é vendido com baixo custo quando comparado a outros metais, como o ouro, que é vendido por quase o dobro do valor de mercado do nióbio.
Ouro, prata e platina são os metais preciosos mais populares do mundo. No entanto, o mais valioso é quase desconhecido: o ródio. Nos últimos anos, seu preço aumentou surpreendentes 265%. De acordo com analistas de mercado, pode continuar subindo.
Em Goiás, as principais reservas estão em Catalão, com reserva lavrável de 110,5Mt de minério pirocloro. No Amazonas, destaca-se o depósito de Pitinga, com uma reserva lavrável de 165,3Mt de minério columbita-tantalita.
De acordo com o especialista, as maiores reservas de lítio no continente sul-americano estão na Argentina e no Chile, contudo, as minas brasileiras são mais vantajosas, porque o material encontrado nelas está na forma de pegmatito, que é uma forma mais dura da rocha.
Na década de 1960, foi descoberta a primeira grande reserva do planeta: em Araxá, a 360 km de Belo Horizonte. Em 1965, o almirante americano Arthur W. Radford, integrante do conselho da mineradora Molycorp, convidou o banqueiro brasileiro Walther Moreira Salles para montar uma empresa de extração e refino do nióbio.
Os depósitos mais importantes, no Brasil, de Ilmenita e Rutilo situam-se no Estado da Paraíba (Mataraca). Há certos minerais, como os das reservas do Canadá e África do Sul, que após tratamento metalúrgico, resulta no que se chama escória titanífera (slag), que possui alto teor de TiO2.
Nesse contexto, cabe destacar que o Nióbio, metal brilhoso com coloração cinza, apresenta propriedades únicas, que incluem a baixa dureza, elevada temperatura de fusão, alta resistência a corrosão, resistência mecânica e à fadiga, além de ser condutor de eletricidade.
Localizada na região noroeste de Minas Gerais e conhecida como Cidade do Ouro, Paracatu conta atualmente com a maior mina de ouro do país e a maior do mundo a céu aberto.
De forma geral, se compararmos apenas o peso, um diamante de alta qualidade pode, de fato, ser mais valioso do que a mesma quantidade de ouro. No entanto, o ouro tem uma liquidez mais alta; ele pode ser vendido mais facilmente e tem um preço mais padronizado globalmente.
Incrivelmente rara, a poudretteite foi descoberta na década de 60 em uma pedreira chamada Poudrette — daí o nome da gema — localizada em Mont-Saint-Hilaire, no Canadá. Apenas pequenos cristaizinhos foram encontrados, e esse mineral só foi reconhecido como “nova espécie” no final dos anos 80.
O ródio é o metal mais caro do mundo, sendo também extremamente raro: uma tonelada da crosta terrestre contém apenas 0,001 gramas deste metal de transição, caracterizado pelo seu elevado ponto de fusão e excelentes propriedades anti-corrosivas.