Sinais desse homem violento são a falta de empatia, baixa autoestima, restrição emocional, racionalização dos sentimentos, ciúmes, pouca assertividade e pouca habilidade social. Essas características de personalidade são comuns aos homens violentos e que não tem empatia nem respeito por sua companheira.
Nesta característica enquadram-se dois tipos de agressores: os tímidos, que têm dificuldade em comunicar (medo, vergonha) e os rudes, que só conseguem comunicar através das agressões verbais, gritos e palavrões. A incapacidade de comunicar e se relacionar com os outros pode levar a comportamentos ofensivos e violentos.
Ao desviar a atenção para as ações da vítima, o agressor evita assumir a responsabilidade pelo comportamento abusivo. Além de projetar a culpa na vítima, os agressores também podem projetar a culpa nas circunstâncias, como dar a desculpa de que o álcool ou o estresse causaram a violência.
Os agressores costumam ter pensamentos distorcidos sobre os papéis sexuais. Consideram que o outro gênero é inferior a eles e justificam isso por meio da violência. São pessoas que estão repletas de preconceitos, o que as faz reagir de forma violenta.
Os motivos mais invocados pelos que desempenham o papel de agressor são hedonistas relacionados com brincadeira, diversão e fuga ao tédio, bem como motivos de afiliação e reativos.
Existe a possibilidade de um agressor mudar? Dificilmente, mas esse não é um problema seu. É ele quem deve se preocupar com isso, encontrar modos de se relacionar que não sejam através de subjugar e dominar o outro, e sim em compartilhar e construir um relacionamento com o outro.
Críticas maldosas, acusações, xingamentos, ofensas, desprezo, ironia, ameaças veladas, silêncio como forma de punição, controle de todos os passos da vítima, frases ditas com o propósito de confundir e outros comportamentos são repetidos pelo abusador ao longo do tempo.
Os abusadores caracterizam-se principal- mente por atitudes mais sutis e discretas no abuso sexual, geralmente se utilizando de carícias, visto que em muitas situações a vítima não se vê violentada. Já os molestado- res são mais invasivos, menos discretos e geralmente consumam o ato sexual contra a criança20-23,25.
O agressor faz todo um movimento para que as qualidades da vítima não sejam reconhecidas e os pontos fracos sejam exaltados. Não dá importância a pessoa da vítima. Com acusações, o algoz julga, culpa, gerando, na vítima, baixa autoestima, medo, insegurança, passividade e angústia.
Nos homens, mais que isso: limita o espaço emocional. A agressividade, portanto, é uma forma de nos protegermos, de dar limites, em família ou no trabalho.
A Síndrome de Estocolmo é um fenômeno psicológico que ocorre quando uma pessoa desenvolve uma ligação emocional com seu sequestrador ou agressor, e começa a ter sentimentos de simpatia, empatia ou até mesmo amor por essa pessoa.
A Síndrome de Estocolmo é caracterizada por um estado psicológico de intimidação, violência ou abuso em que a vítima é submetida por seu agressor, porém, ao invés de repulsa, ela cria simpatia ou até mesmo um laço emocional forte de amizade ou amor por ele.
QUEM SÃO OS ABUSADORES? A maioria deles, são homens, pertencentes às famílias das vítimas, com histórico de problemas com álcool, drogas, violência doméstica, negligência e outros.
Para os homens, os agressores eram, principalmente, fora do grupo familiar. Os ex-cônjuge, ex-companheiro(a), ex-parceiro(a) ou ex-namorado(a) são os principais agressores das mulheres (32,0% ante 14,7% dos homens).
Agressor (em inglês, conhecido por bully) é a pessoa que age de forma agressiva ou violenta contra a vítima ou grupo de vitimas, causando-lhes danos físicos, económicos ou emocionais.
Para manter o silêncio da vítima, o abusador pode fazer ameaças de violência física e promover chantagens para não expor fotos ou segredos compartilhados pela vítima. É comum também que usem presentes, dinheiro ou outro tipo de benefício material para construir a relação com a vítima.
“O abusador ou a abusadora demonstra no início do relacionamento um excesso de amor, de cuidado, que tendem a ser interpretados como carinho e afeto pela futura vítima. Ao mesmo tempo, ele usa da estratégia de se diminuir para iniciar a sua manipulação.”
O abusador tem a capacidade de envolver a vítima emocionalmente e torná-la paralisada diante das situações, com medo, e dependência emocional da relação. Contudo, são diversas questões emocionais que fazem parte tanto da história da vítima, quanto do próprio abusador.
O melhor jeito é chamar a atenção da pessoa para atitude abusiva quando acontecer. Se você é a vítima, não confronte diretamente o que é dito. Nem escute e muito menos e não tente explicar para o abusador o porquê ele não deve fazer o que faz ou o porquê está errado.
A Síndrome de Estocolmo é caracterizada quando a vítima, exposta a um tempo prolongado de intimidação/agressão, começa a criar laços de amizade, simpatia e até mesmo de paixão pelo seu algoz.
Ainda hoje, a exclusão social e o acesso aos bens mantêm-se, sendo essa exclusão o maior problema causador da violência. Na esteira da exclusão, temos um sistema que, além de concentrar a posse das terras, concentra o acesso à educação e à saúde de qualidade nas mãos das elites dominantes.
Ao lidar com uma pessoa agressiva, reconheça suas ideias, fatos e opiniões relevantes transmitidos por ela. Isso ajudará a dispersar as agressões e tornar o indivíduo mais aberto a ouvir o que você tem a dizer. Todavia, embora reconheça as ideias do outro, isso não significa que você concorda com elas.
O mesmo está ligado a várias consequências negativas com impacto na saúde mental, consumo de substâncias, e, em casos mais extremos, pode inclusivamente levar ao suicídio. Os agressores têm ainda tendência a manifestarem as suas atitudes violentas enquanto adultos.