Os Estados Unidos produzem a maior quantidade de resíduos do mundo e são um dos países desenvolvidos com menor capacidade de reciclagem. Os números previstos pelo Banco Mundial são alarmantes: se não forem tomadas medidas imediatas, até 2050 o lixo global terá aumentado 70% em comparação com os níveis actuais.
Mesmo sendo um dos países com maior índice de densidade demográfica, o Japão é considerado um dos lugares mais limpos do mundo. Isso é reflexo de um sistema de gerenciamento de resíduos sólidos eficiente, que consegue reutilizar 96% do lixo que chega aos depósitos.
Em 2022, foram produzidas 81,8 milhões de toneladas de resíduos nas áreas urbanas, o equivalente a 224 mil toneladas diárias. Cada indivíduo gerou em média 381 kg por ano, o que representa mais de um quilo de lixo por dia.
Segundo o levantamento da ONU, no recorte das Américas, o Brasil está na frente do México (1,5 milhão de tonelada) e Canadá (770 mil toneladas). O relatório não traz um ranking global, mas estimativas colocam o Brasil no 5º lugar mundial de maiores produtores de e-lixo do planeta.
Os mais ricos quase sempre produzem mais lixo. Isso vale tanto para indivíduos quanto para Estados. No caso destes últimos, o problema é ainda maior. Estados têm que dar conta da limpeza dos seus territórios, seja das cidades menores, médias ou grandes.
Segundo a (WWF), Fundo Mundial para a Natureza, os principais produtores de lixo são: Estados Unidos (1 º lugar), China (2º lugar), Índia (3º lugar), Brasil , Indonésia (5º lugar), Rússia (6º lugar), entre outras regiões do Leste Asiático e Pacífico.
O 1% mais rico da população mundial (77 milhões de pessoas) foi responsável por 16% das emissões globais de dióxido de carbono (CO2), um dos principais gases do efeito estufa, em 2019. Esse valor equivale a mesma quantidade emitida pelos 66% ou dois terços mais pobres da humanidade (5 bilhões de pessoas).
Segundo dados da OCDE — Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico — em primeiro lugar está a Alemanha, em segundo a Coreia do Sul e em terceiro a Áustria. Estes são os três países que mais reciclam resíduos urbanos, em todo o mundo — cerca de 56% dos resíduos urbanos produzidos.
"De todo lixo encontrado no litoral brasileiro, a maior parte é plástico. Esse verão do fim de 2018/início de 2019 foi o recordista de animais mortos na costa brasileira- principalmente no litoral de São Paulo- e boa parte dos grandes mamíferos tinham plástico em seus estômagos", disse Anna Carolina Lobo, da WWF.
Brasil é um dos maiores produtores mundiais de lixo e taxa de reciclagem de resíduos sólidos é de apenas 4% O Brasil está entre os cinco maiores produtores mundiais de lixo, segundo o Fundo Mundial da Natureza (WWF).
De acordo com a pesquisa, os resíduos recicláveis secos são compostos principalmente pelos plásticos (16,8%, com 13,8 milhões de toneladas por ano), papel e papelão (10,4%, ou 8,57 milhões de toneladas anuais), vidros (2,7%), metais (2,3%) e embalagens multicamadas (1,4%).
Segundo dados do estudo, o acesso ao consumo e a oferta de produtos com embalagens são elementos que auxiliam para esse constante crescimento. Além do mais, o desperdício de comida, a compra exagerada ou jogar fora o que está perto de vencer são hábitos dos brasileiros.
Descarte ilegal de lixo. Jogar lixo fora do local determinado é um crime. E, “poi-sute”, que joga latas vazias ou pontas de cigarro na rua também é crime. Não é permitido por lei recolher e usar a bicicleta por conta, mesmo que esteja jogado no lixo.
Como no Japão não há funcionários de limpeza (gari) e são os próprios moradores locais que se revezam para catar o lixo e fazer a limpeza nas ruas, cada cidadão procura fazer a sua parte, contribuindo para o bem estar de todos.
Maior aterro de lixo do mundo é transformado em um parque em Nova York. Bloomberg — Freshkills, em Staten Island, já foi o maior lixão do mundo. Em 2001, a cidade de Nova York o fechou e iniciou um processo para transformá-lo em um parque.
Qual a origem do lixo? A geração do lixo iniciou-se especialmente a partir da fixação do ser humano no espaço geográfico. Nesse momento histórico, o homem passou a buscar diversos instrumentos para auxiliá-lo no desenvolvimento das atividades produtivas.
O Brasil é o quarto maior produtor de lixo plástico no mundo, logo atrás dos Estados Unidos, China e Índia. No total, foram geradas 11,3 milhões de toneladas de plástico em 2019, mas apenas 145 mil são recicladas em território nacional, ou seja, 1,3%.
O Brasil é recordista mundial no recolhimento e reciclagem de latas de alumínio. Em 2021, 98,7% das latas comercializadas em todo o país foram reutilizadas, o maior volume da história.
Segundo uma pesquisa da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), o Pará é o estado que menos recicla lixo: apenas 0,48% é aproveitado.
Índice de reciclagem de latas de alumínio foi de 99% em 2021 e Brasil se destaca como recordista mundial. O Brasil é líder mundial na reciclagem de latas de alumínio para bebidas. Em segundo lugar está o Japão. Em terceiro, os Estados Unidos.
Mary é a pessoa mais pobre do mundo, o alter ego de Bill Gates. Ela ficou no primeiro lugar da lista especial realizada pela ONG australiana Fund for Peace , que inclui as 100 pessoas mais pobres, a “Bottom 100” . São mais de 22 milhões de pessoas em dificuldade. Desses, 63% vivem abaixo da linha de pobreza.
Começando pelos menos poluídos, estes incluem a Suécia, a Irlanda, a Noruega, Portugal, o Liechtenstein, a Dinamarca, o Reino Unido, Andorra, a Letónia, a Ucrânia, os Países Baixos, o Luxemburgo, a Suíça, a Alemanha, a Bélgica, a França, a Áustria, a Espanha e a Rússia.
O grupo dos 1% mais ricos do Brasil tem um rendimento médio mensal 39,2 vezes maior que os 40% com os menores rendimentos, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (19).